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sábado, 23 de maio de 2009

Quem conta um conto aumenta um ponto.




Já perceberam como passamos muito tempo falando e fuxicando sobre a vida alheia, independente se conhecemos ou não as pessoas.????
Eu particularmente estou me educando cada vez mais para manter fofocas e fofoqueiros longe de mim, principalmente porque já fui alvo de uma.

Não entendo qual o fascínio que a fofoca exerce sobre nós, basta observar o tamanho sucesso das revistas, programas e todo o cenário de entretenimento que existe ao redor da Fofoca, seja de alguém do nosso convívio ou de uma celebridade que nunca vamos conhecer, porque queremos saber tanto da vida dos outros??? Será que é porque talvez não estejamos vivendo a nossa própria vida.????

Um comentário mal intencionado, uma opinião pessoal de alguém ou uma determinada atitude se dito para a pessoa errada, pode-se tomar uma dimensão monstruosa e a palavra uma vez dita, não tem volta.
É bem como diz o título desse texto, quem conta um conto aumenta um ponto, já reparou que uma historia é um verdadeiro telefone sem fio???!!! E que depende muito da interpretação de quem esta contando e de quem esta escutando, a Ótica da historia pode ser totalmente distorcida.
Tem um filme que retrata muito bem o que eu estou querendo dizer, chama-se Gossip (fofoca em Inglês), e o título em português é Intrigas, quando tiverem um tempinho, vale a pena conferir, e pensem na próxima vez que forem fofocar de alguém que, um dia , o alvo dessa loucura toda pode ser você.

Achei esse texto bastante interessante e quero dividi-los com vocês, ele abrange a Fofoca em vários ambientes.

(Por Jordan Augusto)

“Socialmente falando, sem dúvida alguma, um dos maiores fenômenos ainda é a fofoca. Um que escutou uma coisa e passou adiante e assim foi caminhando.

Na maioria das vezes lidamos com a questão de que cada conto aumenta um ponto, ou seja, alguém que possivelmente espirrou no centro de uma grande cidade e logo em seguida provocou o “Tsunami” no Sirilanka. Assim seguem os fatos, sejam eles verdades ou não, se tornam fatos pela constante comunicação feita sobre o mesmo tema.

Ao longo de todo o curso de estratégia e administração, aprendemos a lidar com isso de maneira diferente. Fofocas, picuinhas ou qualquer forma de destilar o veneno antigamente eram tidas como privilégio ou assunto exclusivo de mulheres. Hoje em dia, muitos homens estão se sobressaindo melhor do que as mulheres nestes assuntos, inclusive no ambiente de trabalho.

A fofoca pode comprometer a pessoa lesada, arruinando a sua moral e a sua integridade, assim como levar o propagador a perder o emprego. Geralmente, os principais motivos da fofoca são a inveja, o despeito, a intriga, a maledicência e o desejo de vingança, além de vários outros sentimentos negativos.

Como passamos grande parte do nosso tempo no ambiente de trabalho, é normal desabafarmos particularidades, assuntos pessoais, íntimos, familiares ou até mesmo de ordem profissional com alguns colegas.

Confiamos a eles um comentário, um ponto de vista ou uma opinião ingenuamente, num momento de descontração, mágoa, nervosismo ou estresse. De repente, o assunto se torna público, certamente distorcido.

As conseqüências, além de sérias, desastrosas e dolorosas, podem ter um final infeliz, podendo colocar vítima e agressor frente a frente para esclarecimento dos fatos, seja num tribunal, numa delegacia, num hospital ou até num cemitério, pois há quem perca o controle e queira fazer justiça com as próprias mãos!

Manter o autocontrole, a integridade, a serenidade, a compostura e o equilíbrio são pontos favoráveis para a vítima deste tipo de problema, que deve ser cortado pela raiz. O assunto deve ser tratado de forma racional e com delicadeza, não devendo ser ignorado, tendo em vista que a moral e conduta estão sendo lesadas.

Quando sabemos quem é a fonte que propaga a fofoca, todo cuidado é pouco! Discutir ou partir para a agressão física só complica a situação, e podemos passar de vítima para agressor.

Caso a fofoca seja insignificante, mesmo sabendo quem foi a fonte, convém ignorá-la. Não disperse as suas energias! Somente fique mais atento e mais esperto: você pode estar incomodando por ser natural, espontâneo, franco ou sincero, ou seja, simplesmente por ser você mesmo.

Avalie a sua conduta e proceda conforme a sua consciência.

Recentemente, o psicólogo americano Frank McAndrew publicou um estudo defendendo a, tão famigerada, FOFOCA como parte de um processo universal da experiência humana. Observou que homens preferem ler artigos ou notícias sobre homens e mulheres sobre mulheres. Constatou, também, que as pessoas dispensam maior atenção às peculiaridades ou intimidades ou às fofocas mesmo, daquelas personalidades que se encontram na mesma faixa etária.

McAndrew , através da pesquisa verificou que, realmente, as mulheres se "babam" por uma fofoquinha, principalmente, se o agente causador do mexerico for uma vizinha, amiga ou colega e o tema girar em torno de infidelidade. Essa preferência explica-se pelo fato de que a amizade é uma relação inconstante. Os amigos sabem muito e podem utilizar os segredos e seus conhecimentos a qualquer momento.

Nas meninas, essa característica é trazida da infância, onde é reforçada a idéia de que deve-se tomar cuidado com a concorrência, as amigas sempre têm inveja e, portanto, o instinto de preservação é atiçado. Nada melhor que uma boa intriga para manter o perigo a distância. Os meninos, nessa mesma fase, tendem a descarregar suas energias em jogos de futebol, vídeo games ou computador. Porém, desde pequenos aceitam e acreditam na idéia de que homens não fazem fofocas, simplesmente, trocam idéias. A diferença básica está na formulação e no repasse da fofoca. As mulheres são mais maliciosas e expansivas do que os homens. As próprias representantes do sexo feminino concordam com isso.

O fato já mereceu atenção de pesquisadores que estão estudando como a fofoca é espalhada, como essas redes se formam como repassam as informações. Detalhes importantes para descobrir formas mais eficientes de construir redes de "computadores amigos".

O tema "fofoca" consegue dividir opiniões, angariar adeptos e formar fortes correntes opositoras. Há aqueles que garantem que todo o ser humano gosta de um fuxico, independente de raça, credo, idade, sexo ou idade. Alertam que fofocas leves não acarretam problemas é só saber guardar (e fofoca se guarda?.... Aonde?...). Entretanto existe uma corrente oposta, firme, coesa e intransigente.

Um grupo liderado pelo rabino Chaim Feld, que conta com o apoio de políticos e astros dos EUA, deflagrou uma campanha com vistas a conscientizar as pessoas do poder da palavra, da importância do seu uso, que pretende ativar e "promover o discurso ético para melhorar a democracia e construir o respeito mútuo, a honra e a integridade". Em pesquisa promovida por esse mesmo grupo sobre as conseqüências da fofoca nos mais diversos ambientes o resultado foi: na mídia, a fofoca é um problema para 84% dos americanos; já na política, para 80%; no trabalho, para 79% e na escola, para 69%.

Mas tendências ou correntes à parte, a fofoca, o fuxico e os mexericos são importantes, talvez uma importância maior do que se imagina. Essa arma funciona bem na política, por exemplo. Basta sair alguma fofoca de algum candidato que abala a opinião pública e os pontos no Ibope logo comprovam os efeitos do fuxico. Por outro lado, as celebridades também são usadas para galgar pontos em pesquisas eleitorais. Muitos eleitores decidem seus votos ao verem seus artistas preferidos no palanque.

De acordo com a revista carreira e sucesso, tracemos o perfil da pessoa fofoqueira. Geralmente são pessoas infelizes consigo mesmas, com a vida, com o trabalho, com a família, enfim, nada para elas tem uma razão nem um sentido positivo. A pessoa fofoqueira, como não tem perspectivas e nem motivação pessoal, ocupa o seu tempo julgando e falando mal da vida alheia.

Uma pessoa fofoqueira é falsa e muito perigosa!

Já diziam os mais antigos:

Se você deseja que o mundo saiba de um determinado assunto, escolha a pessoa certa, conte-lhe, peça segredo e ela se encarregará de divulgar tudo.

A fofoca chega até nossos ouvidos pelo próprio fofoqueiro, geralmente com as seguintes frases:

Já está sabendo da novidade?

Sabe da última?

Você não vai acreditar.

Independentemente da frase maldosa que venha a chegar aos seus ouvidos, pense:

Se alguém fala mal de algum conhecido para mim, quem me garante que quando viro as costas essa pessoa não estará falando mal de mim também?

Caso a fofoca venha acompanhada da seguinte frase:

Vou te contar uma coisa, mas jura que guarda segredo?

Desbanque o fofoqueiro com classe, dizendo:

Se for um segredo seu, sinto-me lisonjeado por você confiar em mim. Caso eu não possa ajudá-lo, pelo menos ouvirei e guardarei segredo, mas se for fofoca sobre a vida de alguém, por favor, não me conte, pois não me interessa!

Se fulana está tendo caso com beltrano, se o seu chefe tem uma amante, se siclano tem um jeito delicado de ser, cuide da sua vida! Não se envolva em fofocas e nem com os problemas da vida alheia. Cuide da sua vida, sempre pensando: não vi, não ouvi e não sei.

O peixe morre pela boca; o homem também!

Não aproveite o impulso diante de uma situação para falar mal de alguém. Não julgue o todo por uma parte, e não julgue para não ser julgado. Lembre-se de que quando você aponta um dedo para uma pessoa na intenção de julgá-la, três dedos da sua própria mão se voltam contra você.

Como se anular diante de pessoas fofoqueiras, não participando de picuinhas?

SER PROFISSIONAL É SER IMPESSOAL!

Não se esqueça de que você é pago para trabalhar e desenvolver as suas funções profissionais dentro de um determinado período de tempo, portanto, não o desperdice com assuntos que não sejam de interesse da empresa.

Se Deus criou o homem com dois ouvidos e uma única boca, certamente sua intenção era de que o homem ouvisse mais e falasse menos. "

Postado por Juliana

1 comentários:

Di Valente disse...

"Fofocas" são prejudiciais e senti isso na minha pele.
Disse a coisa errada no momento errado e causei desavenças, algo que considero indesculpável.
Claro que como tudo em nossa vida, foi um aprendizado muito grande para saber que Deus deu a vida para cada um cuidar da sua.

Bjs

Di