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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Alguém tem uma sibutramina aí?


São 23h34 e eu parei agora para conseguir escrever o meu texto semanal. Bem que tentei fazer isso ao longo do dia, mas parece que desde domingo o relógio andou mais rápido que uma Ferrari.
O caso é o seguinte: cheguei ontem pela manhã aqui no Rio de Janeiro para acompanhar um importante evento de negócios na moda e até agora não descansei um minuto sequer. Os meus dias voaram sem que eu pudesse me dar conta disso.
Por isso resolvi escrever sobre o tempo.
Aliás penso que o tempo é relativamente proporcional à ansiedade de cada um: quanto mais uma pessoa é ansiosa, mais o tempo corre (principalmente o tempo daqueles que estão envolvidos com os ansiosos). Haja sibutramina e outros ansiolíticos, viu?!
Vou explicar: estou fazendo assessoria de imprensa para um projeto de desenvolvimento de pólos de confecção do Nordeste e a pessoa que o coordena é uma absoluta histérica-ansiosa-insegura. E por isso sinto que meu trabalho não flui.
Confesso que por mais calejada que eu esteja, não consigo lidar com gente assim. E é impressionante como nessa minha área está lotada de tipos como esse (a Denise pode confirmar tudinho!!).

Só para vocês terem uma idéia, a minha "saga" começou na sexta-feira, com a pessoa me ligando para cobrar explicações acerca da ausência de matérias sobre o projeto. Disse que havia soltado os textos um dia antes e que resultados iriam aparecer durante a feira.

Daí no sábado a noite eu estava na missa de sétimo dia da minha sogra e a infeliz me ligou três vezes durante a celebração do culto. Na terceira vez tive que atender e fui grosseira: "estou na missa de sétimo dia da minha sogra. Aconteceu alguma coisa séria para você me ligar nesse horário?". Ela respondeu que não. Porém, uma hora depois, ela ligou novamente. Queria saber quando um material chegaria em seu hotel.

Juro, quase surtei na porta da igreja.

Achei o cúmulo da falta de respeito, tanto pelo horário (sábado, 21h), quanto pela insistência das ligações.

Bem, levantei às 5h da manhã do domingo e vim para o Rio. Vôo saindo e chegando no horário e cá estou eu na cidade maravilhosa.

Como sempre gostei desse "turismo corporativo", fiz uma lista mental com algumas poucas coisas que queria fazer por aqui. Só que até agora não consegui cumprir nenhuma.

Mas o grande momento até então foi hoje, durante o meu almoço, às 18h30. Essa pessoa queria que eu produzisse uma matéria para um figurão do governo. Diante da certeza de que ela jamais desistiria dessa idéia, mesmo não fazendo parte do meu escopo de trabalho, disse que faria o maldito texto. Após o meu almoço.

Pois estou eu escolhendo qual porcaria poderia engolir naquele horário, e ela liga cobrando o texto. Expliquei que estava comendo e daí saiu a pérola: "você não pode comer depois não?". Como já tinha feito o pedido, tratei de enfiar goela abaixo uma salada com quiche e voei para a sala de imprensa.

E segundo o ditado "desgraça não vem em conta-gotas", a pessoa ainda quis se sentar ao meu lado para me ver escrever o texto. A cada frase que eu digitava, ela repetia em voz alta e me olhava esperando a continuação.

Perdi a educação, a esportiva, a mão. Mandei que a pessoa saísse do meu lado imediatamente e que quando o texto estivesse pronto ela poderia ler do jeito que quisesse, até de cabeça para baixo!

Consegui uns minutinhos de fôlego pra buscar inspiração para enfiar sete personagens em um texto apenas e daí a matéria saiu, finalmente. E a pessoa destemperada achou tudo lindo. E foi embora para uma festa no Copacabana Palace. Ah! eu não fui convidada por ela. Mas ganhei um convite dos organizadores do evento, porém, cedi para um fotógrafo com muito mais pique (e vontade de ir) do que eu.

Chamei o táxi, vim direto para o hotel, falando pelo celular com minha mãe (que passou por uma cirurgia de varizes hoje), com meu filho (cujo dente pré-molar caiu hoje), passei no restaurante e comi uma das opções light do cardápio. Entrei no quarto me sentindo um bagaço, tomei um banho, botei o pijama e liguei o notebook para escrever no nosso blog.

E tal qual uma prostituta, jurei que esse era a última vez que eu aceitava um trabalho como esse.

Bem, agora vou dormir, pensando que ainda faltam mais dois dias e eu só queria ir até a Confeitaria Colombo, pelo menos.



Postado por Andréa (furiosa pela falta de noção das pessoas. Ou será porque eu estou no auge da TPM?)




4 comentários:

Di Valente disse...

Só tenho uma coisa a dizer "coitada da minha amiga"

Sinceramente tem que ter paciência viu, pelo amor, dá vontade de mandar pra PQP kkkkkkkk
E pelo visto acho que faltou pouco rsrs....

Bjs

Di

Denise disse...

Déa, não tem TPM neste mundo que se compare à neurose que esta vida insana de assessora de imprensa causa na vida da gente. Diante dos fatos, a única coisa a dizer é: calma, ta acabando. Repita este mantra o dia todo pra ver se alivia o stress! rs Beijos

Andréa disse...

Gente,
eu fiquei tão acabada com esse evento que ontem não tinha forças nem pra dirigir!!
Aff, viu...
E pensar que semana que vem tem mais.
SOCORROOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!

Robson Schneider disse...

Obáaaaaaaa mais Andréa!!! olha gente sem noção me persegue então... Eu te entendo! hehehehe
Bjão