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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Um tapinha dói sim. E muito.



Que atire a primeira pedra a pessoa que nunca pensou: “ah, se fosse meu filho!”, quando viu uma criança fazendo escândalo em um local público. Porque a culpa é sempre dos pais, claro. Eles que não sabem conter a criança, eles que não se preocupam em educar e que, óbvio, não sentem vergonha de ver seus filhos ali, rolando no chão e pedindo por algo.
Eu pensei assim a minha vida inteira. Até ter o meu filho. Aliás, até o meu filho começar crescer e achar que tem decisões próprias. No alto dos seus dois anos e meio, vejo meu filho crescer e pedir pelas coisas que deseja e rejeitar, com veemência, quando não quer algo.
Há algum tempo achei que podia ir com o meu filho a uma grande loja de comércio popular. Íamos escolher um presente para o meu sobrinho e comprar uma lembrancinha para ele, se ele se comportasse. De acordo, entramos na loja. Eu juro por Deus que, em 10 minutos, minha vida virou um inferno. Primeiro, porque ele queria todos os brinquedos ao mesmo tempo. Segundo, porque ele não me escutava. Terceiro, porque ele começou a correr por toda a loja. E quarto, porque quando eu consegui segurá-lo, ele começou a berrar. Eu já não sabia mais o que fazer. Sentia todos os olhos da loja em cima de mim. Para não dar escândalo e tentar fazê-lo ficar quieto, cedi à sua vontade e deixei segurá-lo um brinquedo que ele queria, mesmo que na hora, no caixa, eu não levasse. Acontece que ele não queria ficar no meu colo. Ele queria andar e descobrir a loja. Hoje consigo pensar que ele estava em um mundo de maravilhas, claro, mas na hora eu só pensava: “eu vou matar este moleque!”.
Depois de um enorme corre-corre, ele entrou em um vão em que eu não cabia. E neste vão tinha uma pilha – isso mesmo, uma pilha – de carrinhos e caminhões. E o meu filho, claro, puxou um para ele. O que ele alcançava. O de baixo. Quando eu ouvi o barulho, não acreditei. Ele, assustado, saiu correndo do vão. Foi quando eu o peguei e apertei seu braço. E, com raiva, dei um tapa no bumbum. E falava, baixo, mas com raiva: “fica quieto e não chora, olha o que você fez!”. E ele, em alto e bom som, dizia: “mãe, você tá machucando eu”. Bom, não vou discorrer mais sobre este dia, porque o que veio depois é imaginável. Mais olhares em cima de mim, a vontade louca de sair da loja, a raiva, o stress.
Passado este episódio, alguns parecidos aconteceram novamente. Nada comparável, graças a Deus, mas as mesmas fugas nos corredores dos supermercados, lojas, etc. E, recentemente, ele fugiu de mim em uma loja e saiu correndo para a rua. O meu desespero foi tão grande que, ao sair correndo atrás dele, comecei pensar mil besteiras que poderiam acontecer com ele se eu não o alcançasse. Incrível como uma criança de dois anos é ágil! Quando eu o peguei, ele vira pra mim, com a maior cara de sapeca e diz: “agora é a minha vez de pegar a mamãe!”
Acontece que, mais uma vez, na hora da raiva, eu apertei seus braços, num impulso vão de fazê-lo ficar ali, perto de mim. Nestas horas eu esqueço que ele é quase um bebê e que estas atitudes não fazem nada, além de machucá-lo.
E aí, me bate uma culpa absurda. E dói muito mais em mim tudo o que eu fiz. Eu acredito que tapa não educa, machuca. Mas, na hora da raiva, ele parece ser uma opção para fazer a criança, pelo menos, parar! Já me vi abraçando meu filho e pedindo desculpas e ele, sem entender nada, me olhando e me abraçando.
Eu quero fazer direito, acertar, ser uma mãe que sabe educar uma criança. Eu tento, eu converso, eu explico e faço cara de brava quando é preciso. Mas não é sempre que tenho resultados e, muitas vezes, ele age por vontade própria. É nestas horas que eu lembro da minha mãe dizendo: “quanto mais os filhos crescem, mais difícil fica criar”. Tenho medo de não estar conseguindo educar meu filho e de estar agindo errado quando digo não ou sim para as coisas. Uma coisa eu aprendi: um tapa nele dói como se fossem dez em mim. E por causa disso vou fazer tudo o que eu puder para que este seja o último recurso a qual eu tenha que recorrer.




Postado por Denise

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Saudades do meu Passado!!!


Recordando da minha infância, lembro dos meus amigos que estudaram comigo no meu primário, da minha professora insuportável que me colocava sempre de castigo e não dava a estrelinha da semana, da minha primeira paixão (Aymone, comprava sempre balas para dar para ele), até mesmo do meu uniforme, uma sainha de pregas azul, camiseta da escola, meios brancas (que sempre uma meia estava mais curta da outra).
Das festinhas na escola, que meu pai comprava todas as rifas que eu tinha que vender, para ganhar o prêmio.

Dos almoços de domingo, com a minha avó fazendo pulenta,de avental e quando almoçava,gostava de ficar falando ou brigando que voava arroz para tudo era lado. Das tardes que brincava de professora com meu avô.
Saudade do tempo perdido, das lágrimas não derramadas, sente umas enormes saudades do meu passado feliz.

Ah!!! Como tenho saudades das nossas viagens para praia, do que nós aprontamos... Do dia que perdi o chinelo da Jú,pois,resolvi colocar.Mas só tinha um pequeno problema,a jú calça 35 e eu 37.Das nossas noites ,quando saiamos aqui em São Paulo (eu,a jú,a Di, a Mel e a Déa).E na volta era uma festa para comentar sobre a noite,os micos e a investidas....Como era divertido,sempre acontecia algo absurdo,que só poderia acontecer com a gente mesmo.

Saudades do pessoal do Mackenzie,quando chegávamos nós encontrávamos num banquinho,ficavam a turma toda lá conversando, combinando alguma coisa...Das noites que íamos jogar king na casa do carioca...Nossa,como era longe,ele se escondia....Das nossas viagens,baladas,das noite nos barzinhos com a Carlinha e com a Jú.

De quando conheci o Bob, achei a pessoa mais insuportável do mundo, que a cada dia foi me conquistando e completando o que sentia falta. Das surpresas que ele fazia para mim,das nossas risadas,dos momentos que não estávamos juntos que parecia uma eternidade.

Saudades do meu pai que me ligava todos os dias para dar bom dia e quando não tinha nada para falar, ligava só para ouvir a minha voz.

Saudades do dia do nascimento das minhas filhas Sophia e Livia, que foi o dia mais feliz da minha vida... Saudades dos primeiros sorrisos delas,quando falaram mamãe pela primeira vez..

Infelizmente nunca vamos compreender e nem definir, exatamente a palavra saudades...
Mas acho que deveria ter amado mais, falado menos... Por isto que terei saudades das minhas falhas,da minha fragilidade,do que tudo que fiz e de tudo que não fiz...

A Saudade é silenciosa, eterna e inevitável. Infeliz da pessoa que não sente saudades,é porque não viveu,não amou....E nunca terá uma história para contar.....

Postado por Gabriela

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Qual é a sua causa?


Recentemente aceitei um trabalho temporário de assessoria de imprensa numa agência de grande porte.


Mais do que uma possibilidade de voltar ao mercado, o que me chamou atenção foi o tema do trabalho - uma ação para um grande laboratório farmacêutico em torno do câncer de mama, intitulada Outubro Rosa.


A ação nada mais é do que um conjunto de eventos em diversas partes do País que levam informações às mulheres acerca desse tema, e iluminam de rosa monumentos e prédios públicos e privados (no Rio de Janeiro será o Cristo, em São Paulo, o Monumento às Bandeiras, etc...). E esse ano, o Outubro Rosa conta com o gancho da lei que obriga o SUS a realizar exames de mamografia para todas as mulheres acima dos 40 anos. Uma vitória para as quase 50 mil mulheres que serão diagnosticadas com câncer somente esse ano no Brasil.


Bem, o tema já me é familiar. Como vocês sabem, convivi com isso nos últimos cinco anos da minha vida com a Leda. Vivenciei cada dia, cada sofrimento, cada exame, diagnóstico. Vale dizer aqui que todo o calvário dela começou com um câncer de mama, diagnosticado há quase 20 anos, quando os exames para diagnósticos eram ainda imprecisos (assim como o tratamento, que não era muito eficaz).


Depois disso, passei a prestar mais atenção ao meu redor e vi quantas pessoas tem essa doença.


O caso mais recente que eu tive acesso foi uma moça - pra não dizer uma menina - linda que, no alto dos seus 26 anos, teve um câncer diagnosticado atrás do pulmão. Ela é mãe de um menino igualmente lindo, que tem apenas 8 anos de idade. O marido dela é um fofo, companheirão, paizão. E ela tem um bom humor incrível, uma força avassaladora, uma garra que eu já vi antes, numa outra pessoa tão forte quanto ela. Não consigo parar de pensar nela um minuto sequer e, assim, rebaixei meus problemas do "nível extremo" para o "nível solucionável".


E daí que parei pra pensar em tudo isso e cheguei à conclusão de que as pessoas que são diganosticadas com essa doença se dividem em dois tipos: as que não aceitam que a doença possa vencê-las, e as que não aceitam que estão com a doença. O primeiro tipo vive muito mais do que o segundo e, em muitos casos, consegue se curar. Principalmente se o câncer for diagnosticado logo no início.


Ah! Mas como saber se vou ter câncer, ou se tenho algum tumor?


A resposta é meio óbvia, mas muito real: preste atenção no seu corpo. Ele dá sinais sutis de que algo não vai bem.


No caso do câncer de mama, o autoexame é indicado para mulheres jovens, porém, quando um tumor é notado pelo toque, é que ele já tem "corpo" suficiente para causar estragos. A mamografia só funciona em mulheres mais velhas, mas pode ser feita em nós também - trintonas e vintonas - a partir de um pedido médico. Na verdade, se cuidar é o grande segredo. Mas sem "nóias", sem ficar alucinada com comida, modo de vida, etc e tal.


Por tudo isso resolvi que vou abraçar uma causa que envolva mulheres com câncer. Ainda não encontrei uma ONG ou Instituição, mas estou procurando algo que seja próximo da minha casa (por questões logísticas). O mais legal de tudo é que, dentro desta busca, ganhei um parceiro de peso: o Zé vai participar também com toda a experiência que ele tem com o assunto.


Fará bem para nós dois, para nossa alma e, principalmente, para o próximo.


E você? Qual é a sua causa?


Para saber mais, acesse: http://www.mulherconsciente.com.br/


Postado por Andréa (que já abraçou a causa do Outubro Rosa e vai pedir para seu médico uma indicação de sua primeira mamografia)