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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Relacionamentos Modernos


Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, levanta os braços, sorri e dispara: "eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também". No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração "tribalista" se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.
A maioria não quer ser de ninguém, mas que quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que reclamam depois? Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, onde "toda ação
tem uma reação". Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na
vida. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.
Embora já saibam namorar, "os tribalistas" não namoram. Ficar,também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é "namorix". A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo.Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho.
Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando.
Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança? A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim como só deseja "a cereja do bolo tribal", enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas.
Desconhece a delícia de assistir um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças.
É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar. Já dizia o poeta que "amar se aprende amando" e se seguirmos seu raciocínio, esbarraremos na lição que nos foi passada nas décadas passadas: relação é sinônimo de desilusão.O número avassalador de divórcios nos últimos tempos, só veio a confirmar essa tese e aqueles que se divorciaram (pais e mães dos adeptos do tribalismo), vendem na maioria das vezes a idéia de que casar é um péssimo negócio e que uma relação sólida é sinônimo de frustrações futuras. Talvez seja por isso que pronunciar a palavra "namoro" traga tanto medo e rejeição. No entanto, vivemos em uma época muito diferente daquela em que nossos pais viveram. Hoje podemos optar com maior liberdade e não somos mais obrigados a "comer sal junto até morrer". Não se trata de responsabilizar pais e mães, ou atribuir um significado latente aos acontecimentos vividos e assimilados na infância, pois somos responsáveis por nossas escolhas, assim como o que fazemos com as lições que nos chegam. A questão não é causal, mas quem sabe correlacional. Podemos aprender amar se relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optarmos.E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento... É arriscar, pagar para ver e correr atrás da felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer.
É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins.
Ser de todo mundo, não ser de ninguém, é o mesmo que não ter ninguém também... É não ser livre para trocar e crescer... É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida solidão."
Texto de Arnaldo Jabor
Postado por Juliana

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Nova Integrante do blog

Oi, tudo bem?
Sou a mais nova integrante deste blog e antes de começar a postar, gostaria de me apresentar...
Meu nome é Evelyn, tenho 29 anos e um pouco mais de 1 metro e meio de altura...
Conheci o blog e as integrantes através da Denise.
Sou analista de sistemas e trabalho fazendo implantação de um sistema de gestão acadêmica (colégios e faculdades).
Profissionalmente posso dizer que sou realizada, pois faço o que gosto e amo meu trabalho. É claro que nem tudo são flores, mas mesmo com obstáculos e dificuldades, sou feliz com o que faço. A empresa para a qual eu presto serviço tem clientes por todo o Brasil e também na Argentina (se não me falhe a memória) e por conta disso, fico pouquíssimo tempo em São Paulo, geralmente só os finais de semana. Esse ano só consegui ficar apenas uma semana inteira em casa.
Sou solteira, não tenho filhos e não moro com minha família. No momento divido apartamento com uma amiga, mas isso está pra acabar, pois quero e vou morar sozinha. Estou procurando apartamento. Estou num momento em que preciso de muito espaço.
Sou uma pessoa completamente musical, não consigo trabalhar sem estar com um fone no ouvido. Tenho mania de associar músicas à pessoas, lugares, coisas que aconteceram. Coisas básicas, como por exemplo, aquele dia em que estava passando de ônibus naquela rua e vi uma bexiga estourando perto da árvore... Quando estou com algo pra desenvolver que exige bastante concentração, ouço Mettalica bem alto, geralmente o album duplo com a orquestra sinfônica, e a coisa flui que é uma beleza!
Sou completamente viciada em seriados, e coleciono os que mais gosto (Smallville, Gilmore Girls, The Big Bang Theory, Bones, Two and Half Man, Friends, e outros). Compro todos originais, pois sou contra pirataria. É, eu sei, gasto dinheiro pra caramba, mas prefiro assim.
Sou totalmente chorona, minha avó diz que sou uma manteiga derretida e o meu amigo Zé diz que choro até em inauguração de poste (igualzinho a Denise). E isso não é exagero. Choro assistindo filmes, seriados, novelas, documentários, telejornal, desenhos, ouvindo música, lendo livros, lendo posts nos blogs que acompanho...
Mas também tenho muita facilidade pra rir de qualquer coisa e principalmente rir quando não pode. Ou rir quando estou sozinha no ônibus, no avião ou na rua mesmo... Já fiz um monte de gente rir no aeroporto ao assistir um seriado no notebook enquanto esperava pela liberação do vôo que estava atrasado. Já fiz xixi nas calças de tanto rir. E já fiz gente passar raiva por rir sem parar e não conseguir explicar o motivo de tanta risada.
Tenho facilidade em fazer amizades, converso com todo mundo onde quer que eu esteja. Já fiz amizade no ônibus, no avião, no aeroporto, no shopping, no restaurante...
Sou chata com as minhas coisas, não gosto que mexam sem me pedir. Tenho ciúmes de tudo que é meu. Minhas coisas (livros, cd's, temporadas) empresto pra pouquíssimas pessoas, geralmente só pra quem eu confio e que tenho uma ligação forte. Quase pirei uma vez que cheguei em casa e não encontrei minha primeira temporada de Bones na estante (ela foi emprestada sem eu saber). Pense numa pessoa furiosa e doente! Pensou? Era eu, só pensando na minha temporada.
Sou teimosa e não gosto muito de ser contrariada, mas costumo abrir mão de minhas vontades e coisas só pra não brigar com as pessoas, pois quando brigo é uma vez só e não tem volta. Não sou de falar o que me incomoda, vou acumulando até não aguentar mais e explodir. E geralmente quando explodo não é bom, pois sou rancorosa e não sou muito boa em perdoar, pois mais que eu tente... E quando eu perdoo fico sempre com o pé atrás.
Sou apaixonada por um mocinho. Não temos uma situação muito definida...
Sou doente de cíumes, mas não gosto de escândalos e brigas, mas é fácil notar quando estou atacada, pois as minhas feições mudam completamente. É instantaneo.

Bom, eu ficaria dias e dias aqui falando de mim, mas acho que ficaria chato, né?
Era pra ser apenas uma breve apresentação e foi quase um livro. Tenho um outro blog também, quem quiser pode dar uma passadinha por lá e saber um pouco mais sobre mim (
http://pettalas.blogspot.com/).

Quero terminar agradecendo ao convite e dizendo que fiquei super feliz por fazer parte deste grupo!
Aqui no De Salto e Batom estarei sempre às sextas, então, até sexta que vem e um ótimo final de semana à todos!

Postado por Evelyn

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Preciso Me Encontrar


Ultimamente não estou nos meus melhores dias, parece que meus dias ficaram sem o sol. Que perdi meu brilho,não me acho de jeito nenhum.
Fiquei horas olhando para o computador para escrever, mas não consegui, mas esta musica da Marisa Monte, diz exatamente como estou sentindo.

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correrem
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer, quero viver...

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

Se alguém por eu perguntar
Diga que eu só vou voltar
Quando eu me encontrar...

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correrem
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer, quero viver...

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

Se alguém por eu perguntar
Diga que eu só vou voltar
Quando eu me encontrar
Quando eu me encontrar
Quando eu me encontrar
Depois que eu me encontrar
Quando eu me encontrar
Depois, depois
Que eu me encontrar
Quando eu me encontrar
Depois, depois
Depois que eu me encontrar...

Até a próxima pessoal... Tenho certeza que estarei bem melhor..

Postado por Gabriela

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Um ponto


Estou vivendo uma nova fase em minha vida.

Uma fase diferente, cheia de expectativas, mas que é exatamente aonde eu queria chegar quando decidi recomeçar minha vida profissional.

É só o começo, eu sei. Tenho muito o que aprender, muito o que trilhar. Mas fico feliz em saber que já estou no caminho certo, pelo menos. Que os medos e as dúvidas de antes não fazem mais sentido, porque agora, eu vi que posso conseguir.

Por isso, quero compartilhar aqui um vídeo que vale para tudo na nossa vida. Ele nos mostra que toda a força e toda a decisão de seguir em frente ou parar depende de nós mesmos.

E eu, hoje, percebo o quanto isso é verdade.



É uma linda mensagem que a gente deve rever sempre que acharmos que não temos mais força.



Para assistir, clique aqui.



Postado por Denise Lugli

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Bye Bye Baby Bye Bye

Já postei anteriormente sobre o amor que sinto pelos animais e este texto será para falar deste tema novamente, mas por um motivo especial.

Tenho 6 cães na empresa, Baby, Joaquina, Zeus, Maria, Pollyana e Nina.
Semana retrasada o Baby que tem apenas 5 anos e que sempre foi um cachorro muito peralta, nosso mascotinho, começou a dar alguns sinais de que estava adoecendo.
Resolvi então, levá-lo ao veterinário para saber qual o problema. Aparentemente ele havia emagrecido muito, estava desanimado e nem saia mais para a rua como era de costume diário.

Chegando no veterinário, foi examinado e fez um exame de sangue para saber qual o problema. No dia seguinte, fui até o veterinário para saber o resultado do exame, achando que tinham descoberto o problema e claro, que era um problema simples de se resolver, porem era o contrário, ele estava com insuficiência renal, algo muito mais que complicado de se resolver.
A veterinária me indicou um remédio, que no caso seria o único que poderia ajudar, fui a 3 lugares 2 pet´s e 1 farmácia comum para tentar localizar o remédio e nada. Entrei em desespero, pois sabia que quanto mais cedo eu começasse a dar o remédio, mas rápido seriam as chances dele ficar bom. A noite em casa, com a ajuda do “bendito” google, consegui localizar uma distribuidora que vendia o remédio, no dia seguinte, liguei e descobri que somente um profissional poderia me autorizar a compra, e graças a minha prima Paulinha que é veterinária, consegui a liberação. Na mesma hora já pedi que um motoboy fosse buscar o remédio e no mesmo dia já comecei a dar o remédio para ele, claro que, além do remédio, tive que levá-lo todos os dias consecutivos para tomar soro venal, com vitaminas e glicose.
Já estava preocupadíssima, porque sabia que dentro de alguns dias teria que viajar para o feriado do carnaval, minha viagem seria de quinta para sexta e no último minuto do segundo tempo, consegui uma veterinária que ficasse com ele “internado” dando todo o tratamento necessário, só assim consegui viajar mais tranqüila, sabendo que ele estava nas mãos de um profissional, porque sabia que se não fosse ela, ele não poderia contar com mais ninguém além de mim e não estaria aqui durante alguns dias.

Todos os dias lá de Búzios, conversava com a veterinária Andréia, para saber notícias, fiquei muito feliz quando ele começou a comer novamente, estava andando e parecia enfim estar se recuperando, tanto que uma colega de trabalho foi até lá quarta passada fazer uma visita e disse que ele parecia outro cachorro de tão bem. Fiquei super feliz !

Cheguei de viagem no sábado, tive compromisso,não pude ir até lá vê-lo, só consegui ir vê-lo ontem, porem antes liguei para a Dra Andréia, que me disse que ele havia tido uma recaída de sábado para domingo. Peguei meu carro na hora do almoço e fui até lá. Porem, se soubesse o estado que veria aquele bichinho, não teria ido. Parecia que ele estava ali, apenas me esperando para se despedir, muito mais magro do que da última vez que o vi, era pele e osso apenas, pois mesmo comendo, comia pouco e não conseguiu recuperar o peso que tinha perdido e nos últimos 2 dias tinha parado de comer Estava com a respiração ofegante, parecia não me ver ali na sua frente, estava deitado sem nenhum tipo de reação e eu claro, desabei em lágrimas e liguei para a Dra Andréia e pedi que pelo amor de Deus ela o sacrificasse, porque aquilo era sofrimento puro e não sou egoísta de querer tê-lo por perto, ainda mais daquela forma. Ela me disse para esperar até hoje, mas já sabia que não passaria daquela noite pela maneira que o encontrei.
Hoje de manhã fui tentar saber notícias e claro que a única notícia que poderia receber era uma só, que ele não resistiu.

Assim como nós seres humanos os animais demonstram não estar bem quando sentem algum tipo de desconforto,porem muitas vezes demoramos a perceber. Ele no caso, demonstrou que não estava bem, porque não fazia o que mais gostava que era dar as voltinhas dele na rua e não fazia tanta festa assim, mas só me toquei que ele necessitava de ajuda mesmo quando ele já estava em um estágio um pouco mais avançado. Não sei se no caso dele adiantaria detectar antes o problema, porque pelo que ouvi de pelo menos 4 veterinários, essa doença se não leva o bichinho hoje, vai levar amanhã ou daqui alguns dias, meses, bem difícil de curar.

Essa manhã, lá pelas 8 horas, acordei com a seguinte imagem, o Baby lambendo meu rosto, não sei se foi nessa hora exatamente que ele se foi, não sei se aquilo foi uma despedida, mas foi tão real, tão gostoso sentir ele ali, pertinho de mim mais uma vez.
Eu sei que eu fiz tudo o que podia por ele e onde quer que ele esteja ele sabe disto e sabe também que foi melhor assim.
"Jamais creia que os animais sofrem menos do que os humanos. A dor é a mesma para eles e para nós. Talvez pior, pois eles não podem ajudar a si mesmos." Dr. Louis J. Camuti

Postado por Diana

(O cachorro da foto não é ele, mas é quase um irmão gêmeo rs)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Uma década de amor.


Há exatos dez anos, nesse mesmo horário - 20h10 - eu estava sentindo o primeiro aviso de que meu filho estava chegando. Foi engraçado, assustador, dolorido. Não era a hora porque ainda faltavam, pelo menos, uns 25 dias para o parto.

Na hora entrei em pânico: liguei para a médica e ouvi para eu aguardar as próximas contrações e, se começassem a vir cada vez menos espaçadas, era pra eu correr para a maternidade.

E assim foi feito. Às 5h30 da manhã do dia 23 de fevereiro eu dei entrada no Santa Joana. Às 8h48 o Lucca nasceu de cesariana, com 36 semanas de uma gestação muito tumultuada. A começar pelo princípio da própria história. Engravidei de um moço que eu estava ficando havia três meses apenas.

Foi um susto, um baque. Um mix de revolta (com direito a pergunta "por que eu??), com tristeza, com muito medo. Tudo foi complicado desde o início - contar para meus pais, ter a "anuência" do pai da criança, encarar familiares, amigos e paqueras. Naquele momento achei que minha vida tinha acabado ali.

Até que aos dois meses começou a fase mais crítica do processo porque passei a ter sangramentos como se fossem menstruação. Na primeira situação corri para o hospital mais próximo da minha casa e entre um exame e outro, pude ouvir pela primeira vez o coraçãozinho dele batendo. Acreditem: ressucitei naquele momento e decidi que brigaria a todo custo pela chegada dele.

E assim o fiz, mesmo diante de todos os dissabores que foram aparecendo pelo caminho. E olha que não me faltou obstáculo! Desde dos meus pais que simplesmente não falavam direito comigo, amigos que viraram as costas, emprego que minguou porque era freela, e o próprio pai da criança que foi me largando aos poucos e ficando com outras meninas sem se importar se eu saberia ou não.

No dia 22 de fevereiro de 2000, eu e o pai dele brigamos feio porque ele tinha que comprar um berço bacana e acabou comprando uma prancha de surf nova. Quase tive um treco, afinal, já havia pintado sozinha todo o quartinho do Lucca, arrumado enfeites, colado estrelinhas no teto, arrumado roupinhas e todas as tranqueiras que um bebê podia precisar. Bem, depois da discussão, eu passei a ter contrações. O resto já contei aqui no início do texto.

E mesmo enfrentando tantas dificuldades nessa primeira década do meu filho (fiquei solteira, o pai dele o registrou mas nunca foi um pai de fato, enfrentei desemprego, fiquei doente, ele ficou doente, etc.) uma coisa me chamou atenção - essas malucas aqui do blog nunca nos deixaram sozinhos. Aliás, a Diana e a Juliana (carinhosamente apelidada de Mané pelo Lucca) estiveram presentes em momentos únicos.

Outras pessoas também fizeram a diferença ao longo desses 10 anos. Até mesmo o Zé fez a parte dele, mostrando que mais do que um pai, uma criança precisa de alguém em quem possa confiar. Adoro saber que eles são e serão grandes amigos. Sou eternamente grata a ele por dar ao Lucca o que lhe faltava.

Enfim, amanhã, quando ele abrir aqueles seus olhinhos verdes esmeralda, vou ter a certeza de que quem ganhou o presente fui eu. E foi o presente mais bonito de toda a minha vida.



Postado por Andréa (que se sente a mãe-solteira mais orgulhosa do mundo por ter um filho tão bacana como o Lucca)


domingo, 21 de fevereiro de 2010

Dinheiro não compra Educação.



Eu tenho certeza que vocês já escutaram essa expressão, assim como eu, mas pude literalmente comprovar essa teoria nesse Carnaval.
Fui com alguns amigos para Búzios passar a semana de Carnaval, viajamos na madrugada de quinta para sexta, foram 9 horas de viagem, pois pegamos transito na ponte Rio Niterói até a entrada para Búzios e a partir daí seguimos tranqüilo.
Na sexta decidimos ficar em casa mesmo, já que a viagem tinha sido puxada e cansativa (eu particularmente dormi boa parte), mas para quem ficou acordado, a viagem foi intensa.
Curtimos a piscina e a noite fomos para a Rua das Pedras, como de costume.
No Sábado fomos para a praia de Tartaruga que eu acho uma das mais lindas, e arrumamos um lugar para sentar, a água estava uma delicia fria, mas gostosa.
As horas foram passando e o dia seguia tranqüilo, muito Calor e Sol, até que algumas pessoas vieram se sentar próximo a nos, um Senhor e duas Senhoras, aparentavam ter uma Ótima condição financeira, o Senhor estava com o Braço engessado.
Quando de repente eu pude presenciar uma das cenas mais bizarras e sem noção que eu passaria na vida, quando olho para dentro do mar, o Senhor estava com a Bunda de fora, lavando a mesma, isso mesmo pessoal, quando eu ouço uma mulher falando que o Velho FDP tinha defecado na água, assim na frente de todo mundo, eu felizmente não vi essa cena, só vi o ..... Frouxo limpando a bunda, assim na maior cara de pau, terminando o serviço ele foi sentar como se nada tivesse acontecido.
Bom, eu fiquei perplexa, a galera começou a falar gesticular, e o Velho safado não esboçava nenhuma reação, e agia como se o que ele tinha acabado de fazer fosse a coisa mais normal do Mundo, até porque eu escutei ele falando que era normal tomar sol pelado em Saint Tropez, ta, tomar sol pelado é uma coisa, mas cagar na água, assim na frente de todo mundo é imundice, VTC, eu fiquei muito enojada com aquela cena, o Leo quase arranja uma briga, O Ed avisou o garçom, e nós começamos a avisar as demais pessoas, e o FDP ainda ria da situação.
Eu já vi algumas cenas que realmente comprovam que dinheiro não tem realmente nada a ver com a educação das pessoas, já vi Saindo pela Janela de um Land Rover um pacote de lanches, já vi a pessoa usar da posição social para diminuir outras pessoas entre inúmeras outras situações.
Dinheiro é muito bom, sabendo usar é melhor ainda, mas algumas pessoas esquecem que dinheiro vem e vai,e não adianta estudar na escola mais cara "comprando a melhor educação ", porque e a Índole, Caráter e Educação não se compram.

E você, me conte a cena mais bizarra que já viu.

Postado por Juliana

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Parabéns para Mim!!!!


Hoje é dia do meu aniversário
Quisera eu reencontrar todos os meus amigos
Aqueles que passaram pela minha vida por um segundo
Mas também aqueles que conseguiram se eternizar.
Ou na vida
Ou no coração.

Hoje é dia do meu aniversário
Quisera eu reencontrar o meu pai
Que de presente me deixou a união eterna
A sua partida para uma nova vida
No ano 2007.

Hoje é dia do meu aniversário
Quisera eu voltar a ser criança
Resgatar a inocência de experimentar tudo:
Das relações aos riscos e
Resgatar a coragem de fazer, dizer e viver tudo que se tem vontade
Simplesmente por sentir vontade.

Hoje é dia do meu aniversário
Quisera eu voltar o tempo para ter nascido novamente,
Eu teria feito tudo de novo e teria a mesma família, os mesmos pais, o mesmo marido.
Os mesmos amigos e os mesmos filhos: Sophia e Lívia

Hoje é dia do meu aniversário
Quisera eu ter mais dois braços para abraçar-me
E dizer: "Como vale a pena ser você".

Na verdade meu aniversário foi ontem,mas mereço um texto para mim...rsrsrsrs

Postado por Gabriela (Autor desconhecido,com algumas modificações)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Carnival Sucks


Esta é uma daquelas épocas do ano em que eu conto as horas para passar voando. É um daqueles períodos em que eu penso: “adoraria ter muito dinheiro para passar bem longe daqui”. Eu odeio carnaval. O-D-E-I-O com todas as significações e adjetivos que esta palavra implica.
A batida do tum-tum, a exibição contínua de corpos e sorrisos, um monte de gente falando sobre tudo e nada, a palavra “emoção” repetida a cada novo discurso.
Pior que isso é a massificação. Aonde quer que você esteja tem uma televisão transmitindo um desfile, alguém comentando. Na internet, todos os sites. Até no twitter! As pessoas entram para comentar o que estão vendo – sem pensar que todo mundo também vê. Será que ninguém pensa que pode ter uma pessoa, em algum lugar deste País que não está interessado no samba-enredo, na fantasia ou na repetição das mesmas batidas? Eu assisto a um desfile hoje e tenho a impressão de estou vendo o mesmo de todos os anos e o mesmo dos que estão por vir. Além disso, as pessoas enlouquecem nesta época. Tudo fica absurdamente caro, todos os lugares aonde você pensa em ir estão lotados, as estradas travam, os bêbados proliferam, fica todo mundo doido. Parece que, por ser carnaval, você tem a obrigação de estar feliz, de curtir, sambar, bagunçar.
É chato, cansativo, massante e um ponto negativo à nossa tão judiada cultura brasileira. Nos exibimos para o mundo como o povo da bunda, do samba, da festa. É a personificação de um povo sem líder, sem cultura, sem diversão. Pra quê pensar na volta às aulas, no trânsito, nas enchentes, no Arruda preso? Tem um monte de bunda nua desfilando na avenida. Eu morro de vergonha de ser brasileira em época de carnaval. Sabe quando você fica com vergonha pelos outros? Eu vi uma entrevista do ator Paulo Betti - ex-marido das atrizes Eliane Giardini e Maria Ribeiro, pai de 3 filhos, entre eles um de 4 anos - dizendo que adora o clima do carnaval porque é nesta época do ano em que você pode tirar todos os seus desejos e fantasias do armário e realizar tudo o que deseja. Depois, é só colocar no armário de novo.
Bom, para mim foi o suficiente. Fica só a vergonha pelo outro, que não a tem.
Melhor é pensar que está acabando. E que vai demorar um ano para tudo isso de novo. Quem sabe, em 2011, eu já tenha ficado rica e passe esta época na Suíça?


Postado por Denise Lugli

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A Impontualidade do Amor


Você está sozinho. Você e a torcida do Flamengo. Em frente a tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar. Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.
Trimmm! É sua mãe, quem mais poderia ser? Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver. Por que o amor nunca chega na hora certa?
Agora, por exemplo, que você está de banho tomado e camisa jeans. Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema. Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio.
O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa.
O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole. O amor está em todos os lugares, você que não procura direito. A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.


Texto de Martha Medeiros

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O maior show da Terra.


Segunda-feira de Carnaval, e eu, nostálgica que sou, me peguei lembrando de uma das maiores emoções que já vivi: desfilar por uma escola de samba, em pleno Sambódromo.

Foi em 2006, pela Vai-Vai, uma das mais tradicionais escolas de samba de São Paulo.

Na verdade, não foi nada planejado. É que eu trabalhava numa agência e um dos clientes que eu atendia tinha verdadeira paixão pela Vai-Vai, tanto que participava de todos os eventos, inclusive os de responsabilidade social da agremiação.

Daí que minha gerente teve a única idéia interessante de sua vida (sim, ela era uma porta de tão burra): levar os executivos da empresa e mais alguns jornalistas para desfilar. Pois não é que deu tudo certo?! Até os executivos americanos (a matriz da empresa fica nos EUA) caíram no samba e eu, como boa assessora de imprensa que sou, fui junto.

Ficamos todos num camarote bem ao lado do recuo da bateria, portanto, aquele som todo - maravilhoso - que ouvimos pela televisão, batia forte no peito. Assistimos quase todas as escolas daquela sexta-feira porque a Vai-Vai foi a penúltima a entrar na avenida.

Juro, a hora em que a Gaviões da Fiel deu seu grito, achei que o Sambódromo viesse abaixo tamanho foi o entrosamento das arquibancadas com a escola.

O mais engraçado é que a coisa contagia tanto, que até aqueles que não são muito fãs de samba ou de carnaval, acabam se entregando ao momento. Porém, engraçado mesmo foi ver os executivos americanos, branquelos que só, tentando sambar e cantar. Tenho certeza de que eles nunca mais esquecerão daquela noite!

Bem, a certa altura peguei minha fantasia (que era bem bonita, tipo uma representação de Vasco da Gama, com penacho na cabeça) e lá fui eu pra concentração. Devia ser umas 5 horas da manhã, estava escuro ainda. O samba-enredo contava a história da cidade de São Vicente, no litoral paulista, e tinha um trecho que dizia assim:


Divina luz que vem do céu, clareia

deixa clarear!

Nossa mistura de pele

deu samba na veia, incendeia


E não é que quando entramos na avenida estava amanhecendo e esse refrão fez com que TODA a arquibancada se levantasse e cantasse junto?!

Achei que fosse ter um treco de tanta emoção. Cantei, fiz a coreografia, fui a estrela do meu palco particular. No final do desfile desabei a chorar porque fomos aplaudidos de pé.

Infelizmente perdemos o título daquele ano para a Mocidade Alegre por meros 0,25 pontos.

Não importa... Fui campeã da alegria em todos os quesitos.

Um dia ainda desfilo de novo.


Ah! e para quem não se lembra do desfile de 2006, deixo aqui um trechinho do vídeo (mal gravado, ok), mas que dá pra ter uma idéia do que foi a minha emoção:




Postado por Andréa


(A minha alegria atravessou o mar/ e ancorou na passarela/ fez um desembarque fascinante, no maior show da terra/ será que eu serei o dono dessa festa?/ o rei no meio de uma gente tão modesta/ eu vim descendo a serra, cheio de euforia para desfilar/ o mundo inteiro espera/ hoje é dia do riso chorar/ levei o meu samba pra mãe de santo rezar/ contra o mal-olhado eu carrego o meu patuá/ )

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

A Terceira Perna


Perdi alguma coisa que me era essencial, e que já não me é mais. Não me é necessária, assim como se eu tivesse perdido uma terceira perna que até então me impossibilitava de andar mas que fazia de mim um tripé estável. Essa terceira perna eu perdi. E voltei a ser uma pessoa que nunca fui. Voltei a ter o que nunca tive: apenas as duas pernas. Sei que somente com duas pernas é que posso caminhar. Mas a ausência inútil da terceira me faz falta e me assusta, era ela que fazia de mim uma coisa encontrável por mim mesma, e sem sequer precisar me procurar.

Estou desorganizada porque perdi o que não precisava? Nesta minha nova covardia - a covardia é o que de mais novo já me aconteceu, é a minha maior aventura, essa minha covardia é um campo tão amplo que só a grande coragem me leva a aceitá-la -, na minha nova covardia, que é como acordar de manhã na casa de um estrangeiro, não sei se terei coragem de simplesmente ir. É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo. Até agora achar-me era já ter uma ideia de pessoa e nela me engastar: nessa pessoa organizada eu me encarnava, e nem mesmo sentia o grande esforço de construção que era viver. A idéia que eu fazia de pessoa vinha de minha terceira perna, daquela que me plantava no chão. Mas e agora? Estarei mais livre?


(A paixão segundo G.H., Clarice Lispector)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O SILÊNCIO É MORTAL!!!!!


Eu sou uma pessoa que não consegue ficar um minuto sem falar, começo a sentir coceira na garganta, ficar irritada, aí se não tenho com quem conversar pego o telefone fico ligando para as pessoas, mas se mesmo assim não consigo alguém para falar, falo sozinha. E depois que casei,senti uma enorme diferença,que os homens gostam de ficar sem falar nada....

Aí aprendi uma coisa que os homens tendem a falar dentro da sua cabeça, fica um longo período sem pronunciar uma só palavra. Nesta hora fico pensando será que ele está bravo comigo,o que foi que eu fiz mas na verdade,eles estão só quietinho.
Quantas vezes eu o acuso dizer algo negativo quando na verdade ele não está falando.
No casamento quando o homem fica em silencio, a esposa começa a sentir não amada, e isto que o silencio se torna mortal em um relacionamento.

Sempre falo que a maior atividade intima de um relacionamento é FALAR. Mas para maioria dos homens,o tipo de intimidade que eles procuram é a intimidade sexual,que eles falham a perceber que umas das chaves para obter a intimidade sexual é:FALAR
Então homens uma dica, vocês precisam falar mais e ouvir melhor. Novos níveis de intimidade são alcançados no relacionamento quando o homem aprende a conversar com sua esposa.às vezes este é o único ajuste que um casal precisa para reestruturar e renovar seu casamento.

Vamos lá homens começa a praticar, a intimidade começa do pescoço pra cima.

Até a próxima pessoal....

Postado por Gabriela

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Uma Decisão Importante


Este será o ano de muitas mudanças em minha vida. Algumas começaram no ano passado, outras estão em andamento para agora, mas todas elas são consequências das minhas decisões de seguir um novo caminho, como eu comentei aqui no ano passado.
Além dos projetos de mudar de casa, arrumar um novo emprego, estudar mais e aperfeiçoar o segundo idioma, está a decisão que é, sem dúvida, a mais importante: ter outro filho. Quando engravidei do Vinícius eu estava casada há seis meses e não foi planejado, embora, depois que soubemos que estávamos grávidos, foi muito desejado. Desde seus primeiros meses de vida eu tive certeza de que aquela era a melhor experiência que eu estava tendo, em toda a minha vida. A maternidade me despertou tantos sentidos e tantas vontades que eu nunca pensei em ter apenas um filho. E parece meio hipócrita, mas é verdade que eu nunca duvidei disso nem nas noites insones ou durante as crises de manha. O cansaço bate, é claro, mas o desejo continua. E esta vontade de dar um irmão para o meu filho é algo que venho cultivando desde meados do ano passado, quando, acredito eu, começou ser um bom período para pensar em ter outro neném em casa, já que o Vinícius acabou de completar três anos.
Acontece que, diante desta possibilidade de poder planejar e curtir a gravidez - que o meu trabalho como jornalista não me permitia - eu fico me perguntando como eu continuarei sendo mãe do Vini. Entenda: eu sou filha única, nunca vivi um relacionamento de pais com irmãos, eu não sei bem como isso vai funcionar. Eu tenho medo de não ser suficiente para o meu filho ou então, de não atender todas as necessidades de um recém-nascido. Me aparecem perguntas como: eu vou conseguir amar tanto uma outra pessoa como eu já amo o Vinícius? Eu vou ter condições psicológicas de ser uma boa mãe para duas crianças? Como eu vou fazer para que os dois entendam que são importantes para mim, sem magoar ou deixar outro de lado? Mais do que isso: eu vou conseguir cuidar de um recém-nascido sem deixar o outro de lado?
E então, em meio a todas estas perguntas, surge a dúvida: eu tenho capacidade para ser mãe de novo? Porque, me parece, que uma pessoa habilitada não ficaria se martirizando com estas dúvidas.
Eu quero, mais do que tudo, ter uma família grande, com filhos em volta da mesa, férias, Natais. Tudo aquilo que minha imensa família de solteira – eu e minha mãe – não tivemos. Mas, diante de tantas dúvidas fica o medo de fracassar. Tenho um medo enorme de decepcionar o meu filho, de não conseguir ser a mãe que eu estou sendo para ele. Tenho medo de amar diferente o neném que vai nascer, porque, me repetindo, não entendo como vou conseguir amar os dois do mesmo jeito.
Assim, diante desta decisão importante e tão mágica, eu travo e repenso. Até o fim do ano passado a ideia era engravidar no começo deste ano. Já adiei este plano para o segundo semestre. E confesso, tenho medo de continuar adiando e ser muito tarde para recomeçar.
Não adianta: por mais que eu pense em toda esta situação, só me vem uma coisa à cabeça: ser mãe é sentir culpa. É errar tentando acertar. É acertar por amor. É fazer concessões. E é estar diante do amor mais incondicional do mundo.
Tenho muito o que decidir ainda, eu sei. Temos muito o que conversar. Mas, por mais irresponsável que seja, ter uma gravidez não planejada me pareceu uma decisão bem mais fácil.


Postado por Denise Lugli

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Sai pra Lá Neura


Cada pessoa quando faz 30 anos diz que algo mudou, que está mais madura, ou que se sente melhor aos 30 do que se sentia aos 20, etc, etc.

No meu caso a única coisa que mudou em mim após os 30 anos, foi a neura que fiquei em relação as rugas. Nunca imaginei ficar neurótica assim. Aquela ruguinha que apareceu abaixo dos olhos, na testa e pra ajudar pálpebras caídas.
Quando somos jovens, tudo é festa, tudo é alegria, porque sua pele é linda maravilhosa e você ACHA que vai continuar com a sua pele de pêssego pelo resto da vida.

Eu, sempre fui uma pessoa que adorava tomar sol, mas tomar sol mesmo, de passar óleo e ficar lá estirada igual a uma lagartixa, em pleno sol do 12 dia, cheguei a passar junto com a minha prima, coca-cola no corpo para bronzear e assim se vão as loucuras da juventude.

Hoje, procuro me cuidar mais, passo protetor todos os dias antes de sair de casa, na praia, não tomo tanto sol como antigamente,
porem os danos que o sol já causou na minha pele, serão eternos e foi depois dos 30 que comecei a perceber a mudança na minha pele.

Claro que não demorou muito para eu correr em uma dermatologista para ver se ela poderia fazer algum tipo de “milagre”. Chegando na consulta me deu alguns cremes, ácidos, mudou o protetor solar,etc. Comentei sobre algumas linhas de expressão na testa e a resposta foi imediata, ai só com botox, nossa ! Quase morri de susto, porque se pra ela botox é a última opção, pra mim piorou, porque não quero ter 30 anos com aquela cara do coringa do Batman, tô fora kkkkkkkkk.
Sei que ter rugas é algo natural, todos iremos envelhecer, dizem que são sinais de toda a experiência vivida ao longo dos anos. Só que na teoria acho que é mais fácil do que na “prática”, porque quando elas aparecem, ai que realmente vamos perceber o quanto ela incomoda, isso no meu caso, porque deve ter gente que não se importa com elas.

Se pudesse voltar no tempo, algo que faria diferente seria usar mais filtro solar e não extrapolar tanto no sol, cuidar mais de mim e da minha pele, que poderia sim até hoje ser uma pele de pêssego, mas que não é devido a tantas falta de responsabilidade.

Pode ser imaturidade da minha parte não aceitar as minhas rugas e o que deveria enfiar na minha cabeça de uma vez por todas, é algo simples, que isso tudo aqui é apenas uma carcaça e não fará muita diferença no futuro ter ou não ter rugas, porque o fim será igual pra todos. Mas vai enfiar isso na minha cabeça neurótica. Acho que tenho que fazer terapia : - P


Postado por Diana

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Das perdas.


Esses primeiros dias do ano não estão sendo nada fáceis. A alegria que contagiou a todos, estancou pra mim logo na segunda semana.

Explico: a minha avó adoeceu, ficou quase 20 dias no hospital e faleceu no último dia 29.

Perdi meu brilho, minha alegria. Há um vazio imenso dentro de mim.

Era ela quem cuidava de mim, zelando mais do que minha própria mãe. Ela me ligava quase todos os dias para saber se estava tudo bem, para bater papo, perguntar do Lucca, do Lilo, do Zé. Ela era a minha maior fã, minha defensora, minha amiga.

Tudo o que eu sei sobre o amor aprendi com ela.

E agora é como se eu tivesse ficado sozinha na sala de aula da vida, exposta aos olhares curiosos das pessoas que me obrigam a ter forças, ter maturidade, agir de forma correta.

E eu só sinto saudades. Muitas saudades.

Ontem, por exemplo, foi um dos dias mais tristes desse processo. Porque era aos domingos que eu ia por o papo em dia, tomar café, beliscar guloseimas e receber carinho. E caso eu não aparecesse por lá, certamente teria uma ligação perguntando sobre meu final de semana.

Ontem não teve a ligação. Só o silêncio.

E hoje eu amanheci vazia, e ao mesmo tempo lotada de coisas para contar para ela.

Não tenho dúvidas que a amo muito mais do que a minha própria mãe.

Por isso sofro.

Por isso perdi o brilho.

Não estava preparada para uma perda como essa. Juro, não sabia o que era perder uma "mãe".

Talvez a cena mais dolorida, e que ainda martela na minha cabeça, foi o momento em que seu caixão baixou à sepultura. Ali tive a certeza do fim do nosso vínculo físico.

Não haverá mais carinhos, nem cafunés, nem o colo, nem as mãos pequenas que seguravam as minhas. O cheiro do seu peito dança em minha memória, assim como cada detalhe do seu rosto.

Ver o caixão ser coberto pela terra e, logo depois, pela grama, foi demais doloroso.

Chorei tanto quanto choro agora, nesse momento.

Eu sei que a vida continua, que é preciso olhar pra frente, que tenho que ter forças para cuidar de mim, do meu filho, da minha vida. Mas é como se eu tivesse perdido meu mais precioso aliado na batalha diária. Me sinto na linha de frente, frágil como um alvo fácil.

Ainda na dor da perda da minha avó, menos de uma semana depois, recebo outra notícia de falecimento.

Dessa vez de uma pessoa que já foi até personagem de um dos meus textos (o Qual é a sua causa
?, publicado em outubro do ano passado). Essa amiga querida nos deixou no alto dos seus 27 anos, levada por um câncer implacável.


Outra paulada...

E logo ela, que tanto queria pertencer a esse grupo, e brindar com Lambrusco a vida e a alegria.

Não deu tempo.

Saber que a Cibele não vai mais me chamar de "Minha Florrrrr", com aquele erre arrastado, e contar suas histórias, e dar suas risadas porque compramos vestidos e sapatos iguais, assim, sem querer, também me dói. Uma amiga como ela vai fazer falta pra sempre. Uma lição de vida como a que ela me passou ficará guardada pra sempre também.

As perdas desse ano valeram por todas as outras da minha vida.

E os danos... Ah! esses ficarão para o resto da minha vida.



Postado por Andréa, que ainda não conseguiu escrever tudo aquilo que está sentindo porque simplesmente a tristeza ainda a impede.




domingo, 7 de fevereiro de 2010

Bom como o Vinho.



Já escutaram aquela expressão,
Existem pessoas que são iguais ao Vinho, quanto mais passa o tempo, melhores elas ficam.
Eu acredito plenamente nessa teoria, acho que o tempo, a experiência, a maturidade, e os anos fazem total diferença na nossa vida.

Quem de vocês não concorda que hoje os pensamentos e as atitudes são muitos melhores do que antigamente, e que os anos não trazem apenas a carga da idade, mas trazem principalmente sabedoria e maturidade, e é exatamente ai que nos comparamos com o Vinho.

O vinho, quanto mais Maturado, melhor é o seu sabor e suas características, e isso reflete a nós humanos. Eu vejo por mim, comparando a Juliana hoje com a Juliana de 20 anos, eu sou muito mais a Juliana de hoje (lógico que não levando em comparação o quesito físico rsrs), mas sou muito mais madura hoje (até em relação ao quesito físico rsrs), mais segura e mais feliz.

Tenho ainda muito a aprender e a “maturar” digamos assim, e sei que daqui a 10 anos eu estarei muito melhor do que estou hoje, nossas prioridades mudam nossos pensamentos, atitudes.

Acho que o Ser Humano nunca anda para traz (pelo menos não deveria) e se souber aproveitar com sabedoria o que a vida mostra, tenho certeza que a safra do seu vinho só terá as melhores uvas.

E você, qual o tempo de Maturação e qual a Safra que você escolhe para o seu Vinho.

Beijos e Tin Tin
Postado por Juliana

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Saber Viver


Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!

Charles Chaplin

Postado por "De Salto Alto & Batom"

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Mamãe, cadê o espermatozóide ????



Este é um assunto que esta cada vez me intrigando mais, afinal, não se fala em outra coisa. A Inglaterra começará com a aula de educação sexual a partir de 7 anos.

Quando escutei, fiquei pensando muito sobre este assunto, fiquei olhando para minha filha que tem quatro anos quatro meio e pensei o que seria a minha filha ter suas aulas de educação sexual.

Uma criança de 7 anos deve aprender na escola como são formados os óvulos e os espermatozóides? O que é orgasmo?

E mais do que isso: nessa idade, ela pode receber informações sobre abuso sexual, emocional e violência doméstica?

Os objetivos são evitar o abuso sexual infantil e diminuir o índice de gravidez na adolescência.

Sinceramente, não estou de acordo. Cadê a inocência das crianças?

Claro que as escolas têm que dar uma orientação sexual, mas precisa ser tão cedo, que nesta idade a criança não tem uma opinião, não tem maturidade para abordar um assunto deste.

Na minha época,quando tinha 7 anos brincava de casinha com bonecas,tinha amiguinho, claro, mas sempre na maior inocência, ninguém sem malicia. E gostaria que a minha filha fosse assim nesta idade,brincando de casinha com bonecas,sem ficar pensando que para o bebê nascer tem que ter relação sexual.

No Brasil, estados e municípios podem incluir aulas de educação sexual a partir da quarta série do Ensino Fundamental, quando a criança tem por volta dos dez anos de idade.

O Governo Federal tem um programa para adolescentes e jovens dos 13 aos 24 anos. Os alunos aprendem e discutem temas como: prevenção de doenças sexualmente transmissíveis; gravidez na adolescência; diversidade sexual; e reprodução. Dois terços das escolas públicas brasileiras adotam esse programa.

Segundo o governo, as campanhas ajudam a explicar a queda nos números da gravidez de meninas e adolescentes.

Gostaria de uma saber qual é sua opinião para este assunto.Você concorda da criança aprender educação sexual a partir dos 7 anos?

Até a próxima pessoal....

Postado por Gabriela

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Eu tenho preguiça!


Eu gostaria muito de saber de onde veio o conceito de que sentir preguiça é ruim, que pessoas preguiçosas não merecem nosso crédito e todo aquele papo que os mais antigos passam, geração após geração.
Quando estou na minha cama às 11 da manhã eu me pergunto: que mal há em curtir esta preguiça? Qual o problema de passar um dia usando pijama e de noite, pós-banho, apenas trocar o pijama e voltar a dormir? Por que apreciar estes momentos me faz ser uma pessoa pior do que outra que gosta de acordar cedo e se manter ativa o dia todo?
O antropólogo Domenico de Masi e o personagem Garfield são os ícones, para mim, das benfeitorias da “preguicinha”. Se o primeiro é o pai do chamado “ócio criativo” e explica muito bem o que podemos fazer nestes momentos tão nossos, o segundo usa e abusa do estilo “viva o ócio” de ser. E eu faço deles o meu estilo de vida.
Eu tenho preguiça e não faço segredo sobre isso. Isso não me faz ser uma pessoa que pense menos, que execute menos ou ainda que viva menos. Eu apenas faço as coisas no meu tempo. Há dias em que tudo o que eu quero é ver as coisas em slow motion. E daí que a gente acabou de comer e a louça está na pia? Ela continuará lá quando eu for lavar, não importa a hora. Me deixe curtir a preguiça pós-refeição. E daí que o sol está brilhando lá fora? Minha cama está uma delícia e eu prefiro estar nela agora do que suando lá na rua. E daí que o mundo tá girando? Se eu ficar aqui parada vejo tudo de camarote.
Estes dias a vizinha aqui debaixo bateu na minha porta, às 2h da tarde, sem me avisar que viria. Meu filho e eu estávamos de pijamas ainda, mesmo que já estivéssemos acordados há algum tempo. Tava friozinho, chovendo, um dia ótimo pra fazer nada. Ela veio e eu fui abrir a porta e fiquei super sem graça ao constatar que eu estava usando pijama. Até porque a cara dela quando me viu não foi das melhores. Boba que sou, ainda disse: ah, você me desculpa, eu ainda não me troquei. Então ela me perguntou se eu podia dar para ela o telefone da empresa que colocou grade na minha varanda, há 2 anos. É óbvio que eu não tenho este número. Nem sei o nome da empresa, fala sério. E então ela perguntou se eu podia ver umas empresas para ela. Foi então que eu percebi que quem tinha que me pedir desculpas era ela. Eu estava na minha casa, de pijama. Ela veio até aqui, se avisar, me olha torto e ainda me pede para procurar empresas que prestarão serviços para ela? Sinceramente, analisando por este ângulo, têm coisas muito piores do que ser preguiçosa.
Todos nós temos aquele dia da preguiça, aquela vontade de não fazer nada. Só que alguns têm mais do que outros e eu sou uma delas. Minha mãe já encheu muito a minha cabeça com isso e eu cresci meio que achando que eu era estranha, porque só gostava de arrumar minha cama quando eu ia deitar nela de novo (risos – desculpe, é impossível, para mim, ler isso e não rir). Mas, na verdade, com o tempo eu comecei a perceber que o problema não é fazer, mas sim, fazer quando os outros querem. Eu não sou assim. Só de pensar em obedecer já me dá uma preguiiiiiça... Eu tenho meu tempo para agir, para pensar e para criar. E valorizar isso é super importante até porque, é nos meus momentos de mais gostoso ócio, que eu encontro coisas boas para fazer, temas novos para escrever, lugares para passear. Este tempo de preguiça é muito importante para a minha higiene mental e só quem convive comigo sabe o quanto estar em dia com isso é vital para coexistir no mesmo ambiente que eu.
Eu sou uma pessoa preguiçosa sim e não ligo, porque eu conheço o meu ritmo e sei que nada fica para trás. Preguiça não é desleixo, tampouco irresponsabilidade. É apenas olhar o relógio e acreditar que cada minuto tem, pelo menos, 120 segundos.
E, como diria o Garfiled: “Viva o ócio e que venham as lasanhas!”


Postado por Denise

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

S.O.S. NATUREZA


O ano mal começou e as únicas que vemos na TV são tragédias e mais tragédias. Quase todas elas ligadas a natureza, como terremotos, chuvas excessivas, enchentes, nevascas.
Podemos dizer que isto é apenas uma resposta da natureza contra todos nós, porque TODOS NÓS sem exceção fazemos algo, mesmo que inconscientemente para agredir e prejudicar a natureza de alguma forma.

Ao longo desses milhares de anos nossa espécie passou por muitas mudanças em seu desenvolvimento, desde os homo sapiens até hoje, porem acredito que os homo sapiens eram mais evoluídos que nós.
Tudo que está ocorrendo no planeta não é nada além de uma resposta da natureza a todos nós seres humanos.

Deus entregou o mundo nas mãos do homem, pois confiava nele, o deixou livre para tomar suas próprias decisões, com certeza crendo que só haveriam progressos, mas não é isso que vemos nos dias de hoje.
Fazemos parte da natureza e se a matamos estamos matando a si próprio, porque fazemos parte dela.

Segue algumas dicas para tornar nossos dias mais ecologicamente corretos:

1 - Utilize cores claras na pintura das paredes e do teto. Assim, a quantidade de lâmpadas necessárias diminui.
2 - Abra as janelas! Durante o dia, deixe a luz invadir a casa. Evite o uso de cortinas escuras.
3 - Use lâmpadas fluorescentes. Além de consumir menos energia, elas iluminam mais do que as tradicionais incandescentes (20W equivalem a 100W da tradicional).
4 - Prefira pilhas e baterias recarregáveis.
5 - Utilize sempre objetos reutilizáveis, como copos de vidro e canecas de alumínio.
6 - Evite comprar produtos com muitas embalagens. Prefira as mais compactas.
7 - Troque as sacolas de plástico por sacolas de lona. Leve-as ao supermercado sempre que puder.
8 - Dê prioridade ao uso de papel reciclado.
9 - Compacte o lixo antes de jogá-lo fora. Amasse as latinhas e garrafas PET.
10 - Faça o degelo do refrigerador periodicamente. O acúmulo de placas de gelo aumenta o consumo.
11 - Não coloque alimentos quentes na geladeira. Caso a receita exija o choque térmico, disponha o alimento nas prateleiras inferiores.
12 - Deixe o refrigerador longe de fogão, forno ou de janela que pegue muito sol.
13 - Pense antes de abrir a geladeira: a porta deve ficar aberta o mínimo possível. Verifique as borrachas com freqüência.
14 - Tampe bem as panelas durante o cozimento dos alimentos. Assim, você diminui o consumo de gás. Sempre que possível, use panela de pressão.
15 - Evite a incidência direta de correntes de ar no fogão. Isso também diminuirá o consumo de gás.
16 - Alimentos duros como feijão e grão-de-bico podem ser deixados de molho na água horas antes do cozimento. Isso diminui o tempo de fogo.
17 - Evite abrir a porta do forno com freqüência.
18 - Ao lavar a louça, utilize uma bacia com água e sabão. Só depois de esfregar tudo realize o enxágüe. Livre-se dos restos de comida antes de levar a louça para a pia.
19 - Dirija sempre de modo suave. Evite grandes arrancadas ou freadas, que elevam o consumo de combustível.
20 - Na estrada, mantenha uma velocidade média entre 80 e 110 km/h. Variar muito a velocidade ou correr demais consome mais combustível.
21 - Deixe as roupas de molho por algumas horas antes de lavá-las.
22 - Espere juntar uma quantidade razoável de roupa para ligar a máquina de lavar.
23 - Regue as plantas de manhã ou à tarde. O calor do meio-dia faz com que a água evapore e não sirva às plantas. Molhe a terra, não as folhas.
24 - O quintal deve ser varrido com a vassoura, não com a mangueira.
25 - Conserte os eventuais vazamentos. Uma torneira pingando consome 46 litros de água por dia.
26 - Instale bicos arejadores. Eles dão sensação de mais volume de água, diminuindo o consumo.
27 - Não tome banhos muito demorados. O tempo ideal é de 10 a 15 minutos.
28 - Regule o chuveiro conforme a estação: assim, você evita desperdícios principalmente durante o verão
29 - Não escove os dentes ou faça a barba com a torneira aberta.
30 - Não jogue lixo no vaso sanitário.
31 - A válvula da descarga deve estar sempre bem regulada.

Depende de nós como será o planeta que deixaremos de herança para nossos filhos e netos, vamos fazer a nossa parte.
Afinal, não é a natureza que precisa de nós e sim nós dela.


Postado por Diana, que hoje não deixa mais a torneira aberta enquanto lava louça : - )