Recentemente aceitei um trabalho temporário de assessoria de imprensa numa agência de grande porte.
Mais do que uma possibilidade de voltar ao mercado, o que me chamou atenção foi o tema do trabalho - uma ação para um grande laboratório farmacêutico em torno do câncer de mama, intitulada Outubro Rosa.
A ação nada mais é do que um conjunto de eventos em diversas partes do País que levam informações às mulheres acerca desse tema, e iluminam de rosa monumentos e prédios públicos e privados (no Rio de Janeiro será o Cristo, em São Paulo, o Monumento às Bandeiras, etc...). E esse ano, o Outubro Rosa conta com o gancho da lei que obriga o SUS a realizar exames de mamografia para todas as mulheres acima dos 40 anos. Uma vitória para as quase 50 mil mulheres que serão diagnosticadas com câncer somente esse ano no Brasil.
Bem, o tema já me é familiar. Como vocês sabem, convivi com isso nos últimos cinco anos da minha vida com a Leda. Vivenciei cada dia, cada sofrimento, cada exame, diagnóstico. Vale dizer aqui que todo o calvário dela começou com um câncer de mama, diagnosticado há quase 20 anos, quando os exames para diagnósticos eram ainda imprecisos (assim como o tratamento, que não era muito eficaz).
Depois disso, passei a prestar mais atenção ao meu redor e vi quantas pessoas tem essa doença.
O caso mais recente que eu tive acesso foi uma moça - pra não dizer uma menina - linda que, no alto dos seus 26 anos, teve um câncer diagnosticado atrás do pulmão. Ela é mãe de um menino igualmente lindo, que tem apenas 8 anos de idade. O marido dela é um fofo, companheirão, paizão. E ela tem um bom humor incrível, uma força avassaladora, uma garra que eu já vi antes, numa outra pessoa tão forte quanto ela. Não consigo parar de pensar nela um minuto sequer e, assim, rebaixei meus problemas do "nível extremo" para o "nível solucionável".
E daí que parei pra pensar em tudo isso e cheguei à conclusão de que as pessoas que são diganosticadas com essa doença se dividem em dois tipos: as que não aceitam que a doença possa vencê-las, e as que não aceitam que estão com a doença. O primeiro tipo vive muito mais do que o segundo e, em muitos casos, consegue se curar. Principalmente se o câncer for diagnosticado logo no início.
Ah! Mas como saber se vou ter câncer, ou se tenho algum tumor?
A resposta é meio óbvia, mas muito real: preste atenção no seu corpo. Ele dá sinais sutis de que algo não vai bem.
No caso do câncer de mama, o autoexame é indicado para mulheres jovens, porém, quando um tumor é notado pelo toque, é que ele já tem "corpo" suficiente para causar estragos. A mamografia só funciona em mulheres mais velhas, mas pode ser feita em nós também - trintonas e vintonas - a partir de um pedido médico. Na verdade, se cuidar é o grande segredo. Mas sem "nóias", sem ficar alucinada com comida, modo de vida, etc e tal.
Por tudo isso resolvi que vou abraçar uma causa que envolva mulheres com câncer. Ainda não encontrei uma ONG ou Instituição, mas estou procurando algo que seja próximo da minha casa (por questões logísticas). O mais legal de tudo é que, dentro desta busca, ganhei um parceiro de peso: o Zé vai participar também com toda a experiência que ele tem com o assunto.
Fará bem para nós dois, para nossa alma e, principalmente, para o próximo.
E você? Qual é a sua causa?
Para saber mais, acesse: http://www.mulherconsciente.com.br/
Postado por Andréa (que já abraçou a causa do Outubro Rosa e vai pedir para seu médico uma indicação de sua primeira mamografia)
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