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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Cansei

Hoje eu vim aqui apenas para dizer que cansei...
Não quero mais gostar de alguém que NUNCA será capaz de retribuir o meu amor.
Eu sei que não é tão simples assim, e que não é do dia pra noite que a gente esquece alguém, mas o fato é que estou decidida a esquecer!
E como diria a música do Jorge & Matheus: "Hoje eu acordei gostando mais de mim, vou cair fora numa boa"
É isso...

Postado por Evy

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O que é felicidade?


Eu não sou fã do Roberto Shinyashiki, tampouco conheço sua biografia. Mas me deparei com um texto interessantíssimo dele sobre a felicidade, que vai ao encontro de muitos conceitos meus sobre o assunto. Por isso, estou dividindo com vocês. A felicidade, às vezes, está mesmo nas coisas mais simples.

Hoje, para mim, felicidade é poder estar em paz e com saúde ao lado da minha família. É estar feliz com meu trabalho, mesmo que o salário seja menor do que os de anteriormente. Porque nada neste mundo paga a minha paz de espírito e a sensação de estar bem comigo mesma, tranquila com minhas escolhas e idealizações. É ver meus amigos bem, saber que eles estão ali, presentes, mesmo que a presença não seja física. É saber que o amor está próximo, não importa o tipo de amor: amigo, marido, filho, família. Enfim, felicidade, para mim, hoje, é saber que tudo pode ser menos complicado. Basta aceitar a vida como ela é.

Abaixo, o texto do Shinyashiki. E em cima, na foto, um clique meu, num momento feliz.

Quando eu era criança, sentia-me muito infeliz. Havia tantas coisas que queria fazer e não podia! Quando me sentia frustrado, pensava no dia em que entraria na escola. Seria então muito feliz. Quando entrei no primário, percebi que ainda faltavam muitas coisas para ser feliz. Então achei que, quando passasse para o ginásio, seria totalmente feliz.



Mas também não foi assim. Imaginei que, quando subisse um pouco mais os degraus do conhecimento e fosse para o colegial, finalmente seria feliz. Mas minha insatisfação continuou. Ah, mas quando entrasse na faculdade de medicina a felicidade viria inevitavelmente. Outra frustração. Os problemas continuavam e a angústia aumentava. Quando me tornasse médico, pensei, alcançaria a felicidade. Teria poder, dinheiro, as pessoas me respeitariam e, dali em diante, tudo daria certo para mim.

Demorou, mas acabei percebendo que não era desse jeito que a vida funcionava. Não havia um momento definitivo de felicidade. Então conclui que a felicidade não existia. Até que um professor me disse que não existia felicidade, mas apenas momentos felizes, e que nós tínhamos de aproveitá-los para poder desfrutar a vida o melhor possível. “É isso mesmo!”, pensei. Nos momentos em que vivia o amor ou conseguia uma vitória no trabalho, me sentia bem. Felicidade devia ser algo parecido com isso. Esses momentos me davam a sensação de paz, tranqüilidade, e isso devia ser a felicidade. Entretanto, depois de algum tempo, percebi que faltava alguma coisa mais. Não era possível que felicidade fosse só aquilo. Tanta luta por tão pouca recompensa!

Em um momento da vida achei que tinha conquistado tudo o que imaginei ser possível para me tornar feliz. Mas eu vivia frustrado, perguntava-me se a vida era só uma coletânea de momentos. Como sempre fui muito religioso, não acreditava que o Criador fosse capaz de me mandar para essa viagem por tão pouco. Deveria haver algo mais. Assim, decidi ir para o Oriente conversar com os mestres e saber o que eles pensavam a respeito da felicidade.

Fui para o Nepal, mais exatamente para um mosteiro budista nos arredores de Katmandu. Chegar àquele lugar já foi uma epopéia. Uma viagem de avião até Londres, outra até Nova Délhi e mais uma até Katmandu.

Um amigo havia me indicado um mestre que vivia ali. Instalei-me em um hotel e saí à procura do mosteiro. Na portaria, a pessoa que me atendeu disse que ele iria me receber às 9 horas da manhã seguinte. Naquela noite praticamente não dormi. Fiquei excitado com a possibilidade de me ser revelado o segredo da felicidade. Saí ainda de madrugada do hotel, na esperança de o mestre estar disponível e poder conversar mais cedo comigo. Fiquei esperando até que, por volta de 9 horas, uma mulher que falava inglês com sotaque francês entrou na sala.

Imaginei que me levaria ao mestre. Acompanhou-me até uma sala, estendeu uma almofada e pediu para que me sentasse a sua frente. Era uma moça morena, jovem, muito bonita, a quem pedi:

— Quero falar com o mestre.

Ela então me respondeu:

— Eu sou o mestre.

Não consegui esconder meu desapontamento e raciocinei: “Viajei tanto para chegar até aqui e conversar com um mestre de verdade, e me aparece uma mestra francesa! Todo mundo procura um mestre velhinho, oriental, com longas barbas. Não uma mulher jovem e bonita, que nem nasceu no Oriente!”

Resolvi insistir:

— Você não entendeu direito, quero falar com o mestre.

E novamente ela me respondeu:

— Eu sou o mestre.

Então pensei: “Vou fazer uma pergunta bem difícil para que ela se sinta embaraçada e me leve ao mestre de verdade”.

— O que é budismo? — perguntei.

Tranqüilamente, ela me respondeu:

— A base do budismo é o fato de que todo ser humano sofre.

Pensei comigo mesmo: “Não é possível. Saio da cultura ocidental, que prega o sofrimento como base da purificação e da sabedoria, e aqui ouço que a base do budismo é o sofrimento?” Não satisfeito, resolvi fazer uma pergunta ainda mais difícil para que ela não soubesse a resposta e me levasse ao verdadeiro mestre:

— E por que os seres humanos sofrem?

— Porque são ignorantes — ela respondeu.

Pensei: “Bem, se são ignorantes, deve haver alguma coisa que não saibam e que talvez seja a resposta para o que estou procurando”.

— E qual é o conhecimento que nos falta? — arrisquei.

— O que precisamos ter é a compreensão de que as coisas na nossa vida são dinâmicas e fluidas. Quando o ser humano está feliz bloqueia a felicidade, pois deseja a eternidade para esse momento. Torna-se rígido, com medo de que o prazer acabe. Quando está infeliz, julga que o sofrimento não terá fim, mergulha na sombra, e assim amplia sua dor.

A mestra continuou:

— Como as ondas do mar, a vida é dinâmica. É tão certa a subida quanto a descida. Cada momento tem sua beleza. No prazer nós nos expandimos e na dor nos contraímos. Um movimento é complementar ao outro. Saber apreciar a alegria e a dor constitui a base da felicidade. Você não pode ser feliz somente quando tem prazer, pois perderá o maior aprendizado da existência. Você deve descobrir um jeito de ser feliz na experiência dolorida porque ela carrega a oportunidade de desenvolvimento.

À medida que a mestra falava, meu queixo caía. Como ela tinha atingido tanta sabedoria? Por que eu não havia chegado antes àquelas conclusões? Será que, finalmente, iria conhecer o segredo da felicidade?

E ela continuava a me ensinar:

— Não desfrute somente o sol, aprecie também a lua. Não desfrute somente a calmaria, aproveite a tempestade. Tudo isso enriquece a existência. A vida não acontece somente dentro de uma casa, de uma cidade, de um país: ela tem de ser experimentada dentro do universo. A felicidade é um jeito de viver, é uma conduta, é uma maneira de estar agradecido ao sol, à lua, a quem lhe estende a mão e também a quem o abandona, pois certamente nesse abandono está a possibilidade de você descobrir a força que existe em seu interior. A felicidade não é o que as pessoas têm, mas o que elas fazem com isso. Por esse motivo há pessoas que, apesar de ter bens materiais, de ser bem relacionadas, com filhos saudáveis, ainda assim se sentem angustiadas e deprimidas.

Encantado com suas palavras, consegui apenas balbuciar antes de sair:

— Obrigado, mestra!

No caminho de volta, fiquei pensando: A felicidade não é o que acontece na nossa vida, mas como nós elaboramos esses acontecimentos. A diferença entre o sábio e o ignorante é que o primeiro sabe aproveitar suas dificuldades para evoluir, enquanto o segundo se sente vítima de seus problemas.
(Texto de Roberto Shinyashiki, site: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/felicidade_rs01.htm)

Postado por Denise Lugli

terça-feira, 25 de maio de 2010

INCERTEZAS


"Nada como um texto sobre incerteza, para alguém que no momento está passando por várias delas"



Queremos ter certezas e vivemos sempre na incerteza. Buscamos verdades absolutas e percebemos que tudo muda, é relativo, que tem ângulos. É doloroso constatar nossa ignorância fundamental.

Somos como uma lancha no meio de um oceano: temos de decidir o rumo com poucos instrumentos de navegação; conhecemos alguns “macetes”, temos algumas experiências consolidadas, mas há uma grande margem de insegurança em cada opção, em qualquer campo, em qualquer momento. Não temos garantias definitivas. Temos algumas certezas e muitas incertezas.

De tudo, de qualquer situação, leitura ou pessoa podemos extrair alguma informação, experiência que pode nos ajudar a ampliar o nosso conhecimento, seja para confirmar o que já sabemos, seja para rejeitar determinadas visões de mundo ou para modificar o seu enfoque.

Viver é ir aprendendo a decidir da forma mais tranqüila possível entre mil possibilidades, que na sua grande maioria não se realizarão. É ir escolhendo e renunciando; ir avaliando e, ao mesmo tempo, reconhecendo que nunca temos a certeza das decisões, porque não temos a experiência do que aconteceria com as outras escolhas que deixamos de lado.

Viver é buscar permanentemente o sentido que se constrói no dia-a-dia, nas pequenas decisões. Sentido que vai revelando seu desenho em alguns momentos marcantes ou quando conseguimos enxergar mais do alto, momento em que obtemos uma perspectiva mais abrangente.

Esses momentos são fortes e nos ajudam a tentar ampliar os significados ocultos do cotidiano, quando tudo parece tão banal e repetitivo.
  • Podemos aprender a desvendar, a compreender e a aceitar os caminhos que já percorremos. Aprender a compreender e a aceitar as escolhas atuais, a permanente dúvida de estar acertando nas decisões, a incerteza do que deixamos de lado, do que poderíamos ter sido, ter feito, ter tentado. Equilibrar a manutenção de uma estrutura básica constante e de inúmeras pequenas escolhas novas, que acrescentam riqueza ao nosso presente, mas também trazem tensões e inseguranças.
  • Podemos aprender a compreender que, ao viver entre a segurança do já conhecido e a insegurança do novo, estaremos sempre abrindo novas perspectivas. E isso implica ganhos e perdas, envolve ampliação do nosso repertório e possível perda de síntese, gera dúvidas quanto a que decisões serão as melhores.
  • Podemos aprender a aceitar o fato de que viver é uma permanente prática de escolhas, de ganhos, de renúncias, de acertos e de erros, com os quais vamos construindo nosso mosaico, nosso caminho. E aceitar a precariedade de descobrir o que é permanente nas escolhas provisórias.
  • Podemos aprender a confiar em nós, quando estamos no meio de ondas gigantescas que nos jogam para todos os lados, principalmente para o chão, quando nos sentimos sacudidos por todas as partes, desorientado, sem saber para onde ir.

Somos tentados, com freqüência, a “mudar”, a “sair dos nossos trilhos”, escolhendo de forma radical o oposto do que fazemos. É difícil avaliar se são alternativas de mudança ou fugas. Há mudanças que nos ajudam a crescer e outras que nos tiram de nosso eixo.

Muitas pessoas, diante da confusão e incerteza das escolhas, optam por “viver o momento”, por “não pensar”, por “curtir a vida”. Transformam seus dias em um agito permanente, em uma movimentação feérica atrás de gratificações contínuas. Mas percebe-se, numa análise mais profunda, que essa opção não é fruto de escolhas conscientes, mas de uma atitude fundamentalmente desesperada diante da vida. Correm para não terem que se enfrentar. Correm,porque intimamente não aceitam a si mesmas, não se gostam.

Aprendemos a viver quando navegamos na incerteza e, ao mesmo tempo, confiamos na nossa bússola, procuramos aprimorá-la e não punimos a nós mesmos por erros de pilotagem, mas, ao contrário, aprendemos com eles. Se equilibrarmos a incerteza e a confiança, encontraremos nossos melhores caminhos.

Viver significa estar de olhos abertos, aceitar-se, enfrentar decisões contraditórias e ir verificando se no todo estamos crescendo em paz e em relação. É constatar se, mesmo em situações não ideais, precárias, nós nos aceitamos melhor, se avançamos na compreensão de nós mesmos e do que nos rodeia, e se nos sentimos mais confiantes. (Texto de José Manuel Moran)

Postado por Diana

domingo, 23 de maio de 2010

Por onde vocês andam?



Esses dias eu andei pensando, por onde andam minhas amigas, o que elas tem feito???
A vida anda tão corrida ultimamente que quando aparece um tempinho extra aproveitamos para fazer as outras 154643453164 atividades que precisamos e acabamos deixando outras para trás ou, simplesmente aproveitamos para não fazer nada, absolutamente nada.

Não sei se é saudosismo ou não, mas seja lá o que for que esta acontecendo, simplesmente eu estou com saudades da minhas amigas, das coisas que fazíamos e do tempo que passávamos juntas.

Eu me sinto abençoada em ter tantas pessoas queridas na minha vida e sinceramente sinto falta de cada uma delas.

Ultimamente não tenho saído muito, pois ando muito cansada, e o tempo que eu tenho extra estou preferindo ficar em casa vendo TV ( sim, também acho que estou perdendo tempo, mas acreditem – tem muita coisa interessante rolando na telinha rsrs, isso quando não estou dormindo), mas sinto uma falta enorme do tempo que passo com minhas amigas e amigos.

Sinto uma falta enorme dos conselhos, das historias, do cotidiano, das nossas experiências, juntas ou sozinhas......de falar mal dos homens ahahaha, essa é sempre a parte mais engraçada, de ver o que estão vestindo e perguntar aonde compraram, das nossas risadas e dos laços que temos.

E ontem eu só pude comprovar o quanto meus amigos me fazem falta, depois de algum tempo sem sair, resolvi me jogar na balada com 3 amigas, a balada em si não foi o auge da noite ( apesar do lugar ser Lindo), mas comer macarrão com File Mignon as 3:30 da manhã em uma Cantina no Bixiga com certeza foi o ápice da Night.
Como eu sinto falta das minhas amigas e porque não dizer dos meus amigos também.

Amigos, amo vocês e mesmo com a distancia e a ausência não passo um dia sem me lembrar de como vocês são especiais.

Postado por Juliana

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Agora é oficial


Oi gente, tudo bem?

Pela imagem que escolhi já deu pra perceber que estou de mudança mais uma vez, né?

Só que agora é sozinha.

Ainda não é o MEU apto, mas é como se fosse, já que agora todas as despesas, sem exceções serão por minha conta.

Foi tudo muito rápido. Vi o apto na quarta passada, na sexta já estava com contrato assinado e nessa segunda com as chaves na mão.


Na terça comprei a geladeira, a máquina de lavar, o fogão e o depurador de ar. Só falta entregar o depurador, e chamar a Comgás pra instalar o fogão.

Ficou faltando comprar o sofá e o rack.Pretendo me mudar definitivamente no próximo final de semana.


Eu estou mega feliz e super ansiosa!!! Não vejo a hora de "pular pra dentro", de ver tudo arrumadinho do meu jeito, sabe?

Fico sonhando com as coisas, com os detalhes, o tapete que vou colocar na porta do lado de fora, os enfeites que vou pendurar na parede da sacada, as cortinas da sala, dos quartos, a forma como vou guardar as coisas no armário da cozinha.

Consigo me ver chegando do trabalho, abrindo a porta e entrando e já me jogando no sofá e ligando a TV...


Junto com a ansiedade vem o medo, medo do novo...

Não tenho problemas em ficar sozinha, pois já sou acostumada por causa do meu trabalho, na maior parte do tempo estou sozinha em alguma cidade desconhecida e muito longe de casa, então, essa parte eu sei que vou tirar de letra!

Vou aprender a cozinhar, vou aprender a ser dona de casa!

Talvez isso não seja a melhor coisa do mundo e nem seja motivo pra tanta empolgação, mas pra mim é, sabe?

Em novembro completo 30 anos, serei uma balzaquiana 100% independente, 100% dona do meu nariz, senhora do meu destino e da minha vida!

Só não queria ser uma balzaquiana solteira, mas se até lá ainda estiver sozinha, paciência! Uma hora vai acontecer!!!


Acho que o ano de 2010 me reserva boas coisas!

Postado por Evy

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A crise dos 29


Estou entrando em crise com a minha idade. Logo eu, que sempre ri com os livros da “Bridget Jones” e achei que não teria este tipo de “paranoia”, confesso: estou abalada. De repente me caiu a ficha que estou indo rumo ao meu último ano na casa dos 20. Se todo mundo tem crise quando chega aos 30, eu estou entrando em crise porque farei 29. Ou seja, além de tudo, sou louca, porque até minha crise chega antes.
A Jú e a Gabi aqui do blog já falaram sobre isso (veja os arquivos) e a Déa postou nesta semana um texto mais ou menos sobre este assunto. Enfim, olhando à minha volta, posso perceber que esta crise é normal e que um dia ataca a todos nós. Chegou o meu dia.
Comecei a perceber que a crise estava atacando quando me vi folheando catálogo e olhando na parte de cremes para o rosto e corpo. Sempre detestei cremes. Sério. Não via lógica em sair do banho, limpinha e cheirosa e me “melecar” toda. Nas poucas vezes em que fiz isso, tive ímpetos de correr para uma nova ducha. Mas aí, com um novo olhar, comecei a encontrar linhas de expressão que antes não existiam no meu rosto. E estas olheiras, de onde saíram? Sem contar sobre os cabelos brancos, mas estes não me incomodam tanto, porque existem ali desde os meus quinze anos. Na verdade, não me incomodavam. Agora, quando eles decidiram sair bem na linha divisória do cabelo, minha vontade é arrancar tudo.
Resumo: comprei creme para as linhas de expressão do rosto, creme firmador para a pele um maldito sabonete esfoliante. E, claro, vou voltar a pintar o cabelo, já que a cor natural está meio “natural” demais. Meu marido, acostumado com minha falta de gosto por estas coisas, até me perguntou:
- “Você tá me traindo?”
E ao responder a ele, me dei conta do que estava acontecendo. Porque minha resposta foi:
- “Não, estou com medo de parecer uma velha”.
Lá no colégio, meus alunos me chamam de “prô”, um apelido carinhoso. Mas quando falam comigo sobre mim, me chamam de senhora. Isso acaba comigo. Senhora é a minha vó, quem, aliás, nunca me deixou chamá-la assim. Se quiser briga com a minha avó é só chamá-la de senhora. Ela sempre responde, de pronto, no alto dos seus 70 anos:
- Não me chame de senhora porque eu não sou velha.
E não é mesmo. Ela trabalha, é super lúcida, anda pra cima e pra baixo e, para meu desespero, pinta o cabelo de loiro porque gosta e não para cobrir os fios brancos, que nunca existiram em sua cabeça.
Um dia destes, lá no colégio, uma aluna perguntou a minha idade. Quando eu disse, ela me respondeu:
- Nossa prô, a senhora é bem mais nova que a minha mãe!
Minha vontade foi responder: “claro que sim, né, já que você tem “apenas” 14 anos e eu teria que ter sido mãe na sua idade para que você estivesse aqui hoje”. Depois, pensando melhor, vi que não seria a resposta adequada e apenas sorri e me dei conta: se antes eu era comparada aos amigos e primos, agora já sou comparada às mães. Devem ser as marcas de expressão.
Decidi que quero chegar inteira aos 30. Quero estar bonita, com cabelos bonitos, sem fios brancos, mesmo que tenha que recorrer ao artificial. Também não quero que as marcas de expressão ao redor dos olhos (me recuso a pensar na palavra ruga) estejam mais suaves, a pele mais dura e o manequim, 42. Não quero parecer uma ridícula tentando esconder a idade, mas não quero ter cara de senhora. Pelo menos não aos 30 anos. Se algum dia me chamarem de “dona Denise”, eu acho que tenho um infarte. Não. Melhor ter um ataque de nervos, já que infarte é doença de velho.

Postado por Denise Lugli

terça-feira, 18 de maio de 2010

Brasiliana di Cuore, Italiana di Anima !

Eu sempre acreditei em reencarnação e ao contrário de muitas pessoas, creio que já vivemos vidas anteriores.

Desde pequena, sempre fui fascinada pela Itália, claro que uma parte disto se deve ao fato de meu pai ser italiano, minha tia, irmã dele também é italiana, vive aqui no Brasil assim como meu pai, que tem 74 anos e está aqui a 56 anos.
Quando era pequena ouvia muitas canções italianas e muita gente pensou que ao longo do meu crescimento tudo se perderia e que com o tempo me desinteressaria. Muito pelo contrário ! Pois, continuo fascinada por tudo que envolve a Itália e sempre digo, que, eu fui sim italiana na outra vida e o mais engraçado é saber inclusive a minha origem, ROMANA !

Em todas as vezes que fui viajar para a Itália, quando vou para Roma, me identifico com aquela cidade como se já tivesse vivido em alguma época da minha vida lá.
Quando vejo o coliseu, me arrepio da cabeça aos pés ! Por mais que ali tenham ocorridos batalhas sanguinárias e brutais, me faz lembrar a época que vivi em Roma, porque eu sei que vivi (rs).
Como não se apaixonar por uma cidade, que você respira cultura, que em qualquer lugar que você pise, está pisando em milhares de anos de história.
Já fui para outras cidades na Itália, mas a minha ligação com Roma é impressionantemente forte.

Tudo que é relacionado a este país me encanta, adoro a Língua, a Música, a Cultura, a História e posso dizer, porque não, os homens italianos, pois cá entre nós, são os homens mais lindos e charmosos do mundo (rs).

A primeira vez que fui para a Itália, acredito que tinha uns 6 anos, conheci uma menina chamada Gisella, fizemos amizade e em algum tempo já comecei a soltar algumas palavras e frases em italiano, aliás, somos amigas até hoje, sempre que vou viajar para a Itália nos encontramos.

Aprendi a falar e escrever italiano e tudo por puro amor, estudando por conta própria, mantendo contato na época por “carta” com alguns amigos que fiz na Itália e com o passar do tempo por internet, que uso até hoje e me ajuda tanto a não esquecer e sim, só aprender mais e mais, claro que me atrapalho um pouco, mas consigo me comunicar muito bem.

A 1 mês e meio atrás fui fazer um cruzeiro, algo que nunca tinha feito. Mal sabia que me sentiria na Itália, já que o navio era de origem italiana e claro, quase todos os tripulantes eram italianos também, adorava ouvir aquela gente conversando, como acho lindo o sotaque, parece que falam cantando, não sei explicar.

Bem, enquanto meu sonho de morar na Itália (em Roma) não se realiza, vou me contentando em assistir a novela da Globo "Passione", pois com aquelas paisagens e lugares lindíssimos me sinto mais próxima deste país que tanto amo.

Postado por Diana (Que por coincidência tem o mesmo nome protagonista da novela Passione - rs)









segunda-feira, 17 de maio de 2010

Do tempo. Ou, sobre o envelhecer.


um mês tive que dar boas-vindas aos primeiros fios de cabelos brancos. Nunca havia me preocupado com isso antes, até porque, durante um bom tempo, coloria meus cabelos. Daí que quando resolvi deixar as madeixas da cor natural, me deparo com a surpresa.

Ok, concordo que cabelos brancos não são sinal de velhice. Meu irmão tem cabelos brancos desde os vinte e poucos anos – herança genética do meu avô, um senhor de 89 anos completamente grisalho desde a tenra idade também. Porém, como eu disse antes, me deparei com essa surpresa “desagradável” numa fase em que já vinha mastigando a idéia do envelhecer.

Envelhecer não é opção: é condição de vida. Ou você aceita e vai se adequando e aproveitando o que a maturidade lhe trás, ou vai viver como uma Susana Vieira, que jura por Deus que ainda tem 29 anos. Aliás, aceitar o RG é necessário para conseguir entender as mensagens contidas nas rugas.

Eu, por exemplo, não tive a tal crise dos 30 porque não me sentia com 30. Sempre tive um espírito muito jovem, tanto que certa vez um ex-chefe até me classificou como Peter Pan, o garoto que não queria crescer.

A crise só bateu quando percebi que meu filho estava com 10 anos.

Olhei pra trás e vi que uma década havia escorrido entre meus dedos.

Meu Deus! É muito tempo!, pensei.

Talvez porque tudo tenha acontecido de uma forma tão amedrontadoramente rápida eu não tenha sentido o tempo passar: a gravidez, a interrupção da adolescência tardia, o ganho da imensa responsabilidade de ser mãe solteira, a questão financeira, a questão emocional... Não tive tempo de ter crises...

No dia que percebi meus cabelos brancos também notei as linhas de expressão no meu rosto, as olheiras. Envelheci mesmo. E envelheci muito mais no último ano do que durante toda a última década.

A minha imagem no espelho é hoje o reflexo das minhas escolhas. Não sou mais menina. Aos quase 36 anos sou mulher.

Guardei para mim esse segredo, certa de que poucos iriam notar as sutis diferenças. Mas eis que o Zé me surpreende e confessa, como num sussurro, que também envelheceu. Olhei para seu rosto e de imediato não consegui ver nada de diferente, afinal, para mim ele ainda é um molecão!

Daí que diante da minha negativa, ele quis me provar mostrando fotos nossas tiradas ao longo de quase seis anos de convivência. E qual não foi a surpresa ao nos depararmos com tantas mudanças!

O tempo passou para os dois e deixou marcas. Talvez se a vida não tivesse judiado tanto dele, e não tivesse inventado tantos obstáculos para mim, talvez tivéssemos ainda o vigor dos vinte e poucos anos.

Talvez...

Mas se talvez o tempo não tivesse passado, jamais teríamos a oportunidade de amadurecer, nem de admirar a atual beleza de nosso olhar, que carrega tantas histórias pra contar.

Bem, pelo menos estamos no caminho de realizar uma vontade em comum: ficarmos velhinhos, sentados lá na varanda e mãos dadas. Pra sempre!


Postado por Andréa (que tem mesmo muita história para contar, e que ainda não aceitou totalmente a idéia de estar já na meia-idade...)



domingo, 16 de maio de 2010

QUANDO UMA ETAPA CHEGA AO FIM


QUANDO UMA ETAPA CHEGA AO FIM


Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais. Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal". Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..E lembra-te :“Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão”

Texto de Fernando Pessoa


Postado por Juliana

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Sobre o Futuro

Como será o meu futuro? Ainda não sei...
Nos próximos dias estarei dando início numa nova fase da minha vida: morar sozinha.
Quando digo sozinha, quero dizer só comigo. Hoje eu não moro com a minha família, mas divido aluguel com uma amiga.


Mas essa fase passou, foi muito bom o tempo em que convivemos juntas divindo teto, dívidas, problemas, festas, choradeira assistindo filmes, sustos e tudo o mais.
Só que eu já não quero mais isso, eu preciso de espaço, de 100% de privacidade!
Vai sair mais caro? Vai, com certeza vai sair mais caro, pois é mais fácil dividir as despesas, mas eu não me importo. Não me importo porque é isso que eu quero!


Ao mesmo que tempo em que fico ansiosa me dá um friozinho na barriga, sabe?
Eu não tenho problemas em ficar sozinha, eu até gosto. Me acostumei a estar sozinha por conta da minha profissão, na maior parte do tempo estou sozinha em alguma cidade distante, então, essa parte eu vou tirar de letra.


Mas o frio na barriga bate... Será que vou conseguir cuidar de uma casa sozinha? Será que vou dar conta disso? Espero que sim!
A verdade é que acho que estou preparada pra isso. A decisão foi tomada depois de muito tempo pensando, depois de muitas considerações e muito pensar nos prós e nos contras.
Agora a ansiedade é pra pegar as chaves do apto, comprar as coisas que não tenho, ver tudo arrumadinho do meu jeito...


Então é isso! Aí vou eu, rumo à uma nova fase da minha vida!

Postado por Evy

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O Terceiro Filho



Para quem já tem e para quem pretende ter!

Como diz o ditado:

O 1º filho é de vidro,
o 2º é de borracha,
do 3º para frente é de ferro!


A ORDEM DE NASCIMENTO DAS CRIANÇAS
*Irmãos mais velhos têm um álbum de fotografia completo, um relato
minucioso do dia que vieram ao mundo, fios de cabelo e dentes de leite
guardados. Já os caçulas penam para achar fotos do primeiro
aniversário e mal sabem a circunstâncias em que chegaram à família


O QUE VESTIR
*1º bebê -* Você começa a usar roupas para grávidas assim que o exame dá positivo
*2º bebê -* Você usa as roupas normais o máximo que puder
*3º bebê -* As roupas para grávidas SÃO suas roupas normais


PREPARAÇÃO PARA O NASCIMENTO
*1º bebê -* Você faz exercícios de respiração religiosamente
*2º bebê -* Você não se preocupa com os exercícios de respiração,afinal lembra que, na última vez, eles não funcionaram
*3º bebê -* Você pede a anestesia peridural no oitavo mês


O GUARDA-ROUPAS
*1º bebê -* Você lava as roupas que ganha para o bebê, arruma de acordo com as cores e dobra delicadamente dentro da gaveta
*2º bebê -* Você vê se as roupas estão limpas e só descartas aquelas com manchas escuras
*3º bebê -* Meninos podem usar rosa, né?


PREOCUPAÇÕES
*1º bebê -* Ao menor resmungo do bebê, você corre para pegá-lo no colo
*2º bebê -* Você pega o bebê no colo quando seus gritos ameaçam acordar o irmão mais velho
*3º bebê -* Você ensina o mais velho a dar corda no móbile do berço


A CHUPETA
*1º bebê -* Se a chupeta cair no chão, você guarda até que possa chegar em casa e fervê-la
*2º bebê -* Se a chupeta cair no chão, você a lava com o suco do bebê
*3º bebê -* Se a chupeta cair no chão, você limpa na camiseta e dá novamente ao bebê


TROCA DE FRALDAS
*1º bebê -* Você troca as fraldas a cada hora, mesmo se elas estiverem limpas
*2º bebê -* Você troca as fraldas a cada duas ou três horas, se necessário
*3º bebê -* Você tenta trocar a fralda antes que as outras crianças reclamem do mau cheiro


ATIVIDADES
*1º bebê -* Você leva seu filho para as aulas de musicalização para bebês, teatro, contação de história...
*2º bebê -* Você leva seu filho para as aulas de musicalização para bebês
*3º bebê -* Você leva seu filho para o supermercado, padaria...


SAÍDAS
*1º bebê -* A primeira vez que sai sem o seu filho, liga cinco vezes paracasa para saber se ele está bem
*2º bebê -* Quando você está abrindo a porta para sair, lembra de deixar o número de telefone de onde vai estar.
*3º bebê -* Você manda a babá ligar só se ver sangue


EM CASA
*1º bebê -* Você passa boa parte do dia só olhando para o bebê
*2º bebê -* Você passa um tempo olhando as crianças só para ter certeza que o mais velho não está apertando, beliscando ou batendo no bebê
*3º bebê -* Você passa um tempinho se escondendo das crianças


ENGOLINDO MOEDAS
*1º bebê -* Quando o primeiro filho engole uma moeda, você corre para o hospital e pede um raio-x
*2º bebê -* Quando o segundo filho engole uma moeda, você fica de olho até ela sair
*3º bebê -* Quando o terceiro filho engole uma moeda, você desconta da mesada dele.


Agora me diz,quem já passou do segundo filho...é ou não é parecida essa história??

Até a próxima pessoal,sei que deixei voces com a pulga atras da orelha e irão continuar..hahahahaha

Amei este texto,obrigada Afrodite...

Postado por Gabriela

terça-feira, 11 de maio de 2010

A Vida é feita de Escolhas....


......E o amor é uma delas.


Acredito piamente que a vida de cada um de nós é composta por uma sucessão ininterrupta de escolhas. Fazemos escolhas todo tempo, desde as mais simples e “automáticas”, até as mais complexas, elaboradas e planejadas. Quanto mais maduros e conscientes nos tornamos, melhores e mais acertadas são as nossas escolhas.
Assim também é com o amor. Podemos escolher entre amar e não amar. Afinal de contas, o amor é um risco, um grande e incontrolável risco. Incontrolável porque jamais poderemos obter garantias ou certezas em relação ao que sentimos e muito menos ao que sentem por nós. E grande porque o amor é um sentimento intenso, profundo e, portanto, o risco de sofrermos se torna obviamente maior!
Por isso mesmo, admiro e procuro aprender, a cada dia, com os corajosos, aqueles que se arriscam a amar e apostam o melhor de si num relacionamento, apesar das possíveis perdas. Descubro que o amor é um dom que deve vir acompanhado de coragem, determinação e ética.
Não basta desejarmos estar ao lado de alguém, precisamos merecer. Precisamos exercitar nossa honestidade e superar nossos instintos mais primitivos. É num relacionamento íntimo e baseado num sentimento tão complexo quanto o amor que temos a oportunidade de averiguar nossa maturidade.
Quanto conseguimos ser verdadeiros com o outro e com a gente mesmo sem desrespeitar a pessoa amada? Quanto conseguimos nos colocar no lugar dela e perceber a dimensão da sua dor? Quanto somos capazes de resistir aos nossos impulsos em nome de algo superior, mais importante e mais maduro?
Amar é, definitivamente, uma escolha que pede responsabilidade. É verdade que todos nós cometemos erros. Mas quando o amor é o elo que une duas pessoas, independentemente de compatibilidade sanguínea, família ou obrigações sociais, é preciso tomar muito cuidado, levar muito o outro em conta para evitar estragos permanentes, quebras dolorosas demais.
O fato é que todos nós nos questionamos, em muitos momentos, se realmente vale a pena correr tantos riscos. Sim, porque toda pessoa que ama corre o risco de perder a pessoa amada, de não ser correspondida, de ser traída, de ser enganada, enfim, de sofrer mais do que imagina que poderia suportar. Então, apenas os fortes escolhem amar!
Não são os medos que mudam, mas as atitudes que cada um toma perante os medos. Novamente voltamos ao ponto: a vida é feita de escolhas. Todos nós podemos mentir, trair, enganar e ferir o outro. Mas também todos nós podemos não mentir, não trair, não enganar e não ferir o outro.
Cada qual com o seu melhor, nas suas possibilidades e na sua maturidade, consciente ou não de seus objetivos, faz as suas próprias escolhas. E depois, arca com as inevitáveis conseqüências destas.
Sugiro que você se empenhe em ser forte a fim de poder usufruir os ganhos do amor e, sobretudo, evitar as dolorosas perdas. Mas se perceber que ainda não está pronto, seja honesto, seja humilde e ao invés de jogar no chão um coração que está em suas mãos, apenas deixe-o, apenas admita que não está conseguindo retribuir, compartilhar…
E então você, talvez, consiga compreender de fato a frase escrita por Antoine de Saint Exupéry, em seu best seller O Pequeno Príncipe: “Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa”.
Porque muito mais difícil do que ficar ao lado de alguém para sempre é ficar por inteiro, é fazer com que seja absolutamente verdadeiro… ou então partir, inteira e verdadeiramente também! E é exatamente isso que significa sermos responsáveis por aquilo que cativamos…

Texto de Rosana Braga


Postado por Diana

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Eu e o Forró

E então que nos últimos tempos não tenho vivido os dias mais felizes da minha vida, estresse, cansaço, doença, decepção e etc...
Mas eu não quero fazer mais um post falando isso... Então, resolvi falar sobre algo que me deixa alegre e que me ajuda a mandar embora as vibrações ruins.

Quando eu estou assim, do jeito que estou essa semana, eu gosto de ir pro forró...
É isso mesmo, forró... Geralmente eu ía ao Remelexo que era do lado de casa e eu ía andando mesmo, agora que moro no pântano está mais complicado porque é bem longinho, mas enfim...
Eu gosto de ir pro forró porque quando estou lá dançando eu esqueço de todo o mundo, esqueço de tudo que rola lá fora, de todos os problemas, do estresse do trabalho, do amor mal resolvido, do apto que não acho.
Quando estou lá dançando é como se nada disso existisse, é como se o mundo todo se resumisse aquele momento.
Pra mim o forró não é uma balada sabe? Quando vou ao forró vou com uma única intenção: DANÇAR, e dançar muito, o máximo que eu puder, até não aguentar mais, até doer as pernas e eu ter que pedir pinico.
Tá certo que sempre tem um ou outro mocinho sem noção que se aproveita da dança pra querer armar a barraquinha, mas quando vejo que começa a rolar coisa do gênero eu digo que minha perna está doendo e saio de fininho...
Mas tirando isso, o forró é a minha melhor válvula de escape.
E no momento eu estou precisando desesperadamente dessa válvula!!!

Postado por Evy (que no momento está ouvindo Alceu, Geraldo, Elba & Ze Ramalho - O Grande Encontro I, II e III e está se segurando pra não sair dançando sozinha pela sala no trabalho)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Abaixo a "minha" Menstruação !

Já não é a primeira vez que tenho algum problema hormonal. A primeira vez foi a uns 2 anos atrás, quando minha prolactina, que nada mais é que um hormônio secretado pela adeno-hipófise que estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias e o aumento das mamas aumentou muito.
Não sei como na época não tive produção de leite sem ao menos estar grávida. O normal na referência dos exames de prolactina é para estar no máximo a 25 microg/L a minha estava em 52 microg/L ou seja, mais que o dobro.
Me submeti a ressonância do crânio para visualizar minha hipófise, pois muitas vezes o aumento da prolactina está associado a algum tumor benigno de hipófise, mas, graças a Deus, minha hipófise estava normal, mesmo assim, fiz um tratamento de 1 ano para abaixar a prolactina, hoje está normal.
Faço sempre exames de prevenção para verificar se continua tudo ok.
Como já escrito no meu texto de semana passada, agora estou com miomatose uterina e devo fazer uma cirurgia de retirada dos miomas dentro de aproximadamente 1 mês.

Além de todos os problemas hormonais descritos acima, tenho uma TPM fortíssima e acredito que ela esteja presente no meu corpo 20 dias no mês. A irritabilidade e impaciência são os sintomas que mais se destacam. Fora as cólicas que tenho, que mesmo não sendo todo mês, quando vem, vem com tudo, aquelas de te deixam na cama, com uma bolsa de água quente e que te faz chorar de dor.

Desde semana passada enfie algo em minha cabeça !

Tenho 33 anos, não tenho namorado, marido, e muito menos uma previsão de quando terei e se terei filhos algum dia.
Todos os problemas de saúde que tive até hoje, giram em torno dos meus benditos hormônios. Então...

Cheguei a conclusão que quero parar de menstruar !!!! Chegaaaaaaaaaaaaaa !
Claro, que vou me informar mais sobre o assunto, pois preciso saber quais são os pós e os contras, porque nem tudo são flores e não acredito que só terei benefícios deixando de menstruar.
Logo mais, quando resolver esses meus problemas, vou ir mais além, porque realmente do jeito que está não dá para ficar.

Li na net que as opiniões dos médicos sobre este assunto são muito divididas, algo que acaba confundindo a cabeça de nós mulheres.

Vou me informar, vou analisar, mas realmente acho que seria algo bom.

Queria saber se alguma de vocês fez ou faz algum tratamento para deixar de menstruar e qual a sua opinião sobre isso. A opinião médica é muito importante, mas opinião de mulheres que fizeram ou fazem o tratamento é bem mais importante para a minha tomada de decisão, já que só nós sabemos o tormento que passamos com essa explosão de hormônios todo mês.

Postado por Diana (que acabou de menstruar e já está com sintomas da TPM, pode ?)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

E a adolescência, enfim, chegou.


Como no próximo domingo é Dia das Mães, resolvi tocar no assunto (mesmo com antecedência) porque, na verdade, meu texto vai para o caminho do desabafo.
Todo mundo sabe que eu sou mãe-solteira do Lucca, que hoje está com 10 anos. Assim como todo mundo sabe da ausência velada de seu pai, que nunca nos ajudou, e só aparecia em datas cívicas e comemorativas, para ostentar o filho limpinho, educadinho e bonitinho.
Anos se passaram e eu fui vencendo os milhares de desafios que vida foi impondo e, do meu jeito, fui fazendo do Lucca um cara legal.
Acontece que um "mal necessário" anda rondando a minha casa: a adolescência. Pode parecer muito cedo para isso, mas afirmo que não é. Hoje em dias as fases são antecipadas e quando menos esperamos a coisa aparece.
Só que eu não estou conseguindo lidar direito com isso porque descobri em meu filho uma força interior que há muitos anos não via. Ele tem características minhas tão fortes, tão marcantes que eu realmente não sei o que fazer.
Não, ele não é um monstrinho. Mas se torna um alien quando eu não o reconheço em nada e as atitudes que eram tão previsíveis, tornam-se uma supresa atrás da outra.
E os sinais são clássicos: interesse pelas meninas, alguma rebeldia, vontade de ficar sozinho o tempo todo, dizer que ninguém o entende, não suportar ser beijado ou abraçado em público pelos seus pais e dentro de casa ainda agir como uma criança.
Concordo que essa fase é um verdadeiro limbo: não são nem crianças, nem adolescentes de fato. Nem eles mesmos se entendem, se reconhecem.
Semana passada ele foi numa balada, a primeira em sua vida. A festa começava às 19h30 e terminava as 23h30. Só consegui sair de lá (depois de quase meia hora esperando uma vaga para estacionar e ligando insistentemente para meu filho, que não atendia) quando já passavada da meia noite, e as meninas dizendo a todo o momento que o Lucca era "muito fofo". No dia seguinte ele dormiu até às 11h, e quando acordou disse que não era para eu fazer muito barulho porque ele estava de ressaca. Ressaca de suco de uva e guaraná!! No fim de semana ele foi dormir na casa de um amigo, e passou mais dois dias curtindo a vida a doidado.
A semana passou e ele deu as suas primeiras pisadas na bola, típicas de adolescentes também: simplesmente esqueceu de uma prova de recuperação de história e teve que fazer na última hora, perdendo o horário da natação inclusive, e depois a prova substitutiva de gramática, que ele jurava não saber o conteúdo porque a professora não havia passado.
Daí que eu descobri que ele mesmo havia escrito em sua agenda todo o conteúdo para todas as provas. E ele insistindo em não saber, ou não me falar a verdade.
Juro que perdi a paciência naquele momento. Falei um monte de coisas, dei bronca, e cheguei até bater nele com a agenda. Conclusão: ele está de castigo até o dia 10/5 sem computador, Tv a cabo, video games ou qualquer outro tipo de game, DVD´s, e caso as notas venham abaixo de 7,5, o álbum de figurinhas da copa será confiscado até o fim do campeonato.
Ou seja, tive que tomar medidas extremas para que os limites sejam esclarecidos, e ele perceba que por mais que esteja crescendo, ainda é uma criança. mas confesso que fui dormir me sentindo péssima, culpada por não poder estar mais perto dele, por não acompanhar as lições, por não ser mais presente em sua vida.
Neste sábado, o amigo que ele passou o outro fim de semana fez aniversário, e diante da vontade do garoto, os pais (que são amigos muitos queridos), promoveram uma baladinha em casa. A festa começou cedo e terminou tarde, acreditem.
Juro que me assustei diante da postura do Lucca na festa: ele já não era mais aquela criancinha que a todo instante corria para mim. Era alguém com personalidade própria, vontades próprias, atitudes próprias. Pra falar a verdade, acabei dando risanda diante de seus jeitos e trejeitos com as meninas, a forma com que jogava o cabelo pro lado e falava com uma entonação mais grossa. Viemos embora com ele trocando telefones com as novas amigas e prometendo ligar...
E como ontem,u continuava firme no meu propósito do castigo, ele veio conversar comigo. Admitiu a pisada na bola, pediu desculpas e aceitou que a punição fosse mantida. No fim chorou e me abraçou, dizendo que me ama muito e perguntou se eu ainda o amava. Nos abraçamos bem forte, beijei sua testa e assumi que sou completamente doida por ele.
Talvez por já ter passado por tudo isso eu acredite que estou no caminho certo. Porque, afinal, ser mãe é andar tateando no escuro num emorme salão de baile.

Postado por Andréa (que deseja a todas a mães de bebês, adolescentes, jovens e adultos um Dia das Mães maravilhoso).

domingo, 2 de maio de 2010

Saudades da Vozinha.


O tempo definitivamente passa rápido e só damos conta disso quando nos lembramos de uma data comemorativa, etc etc, Digo isso porque quarta feira dia 05/05 faz 1 ano que minha Vozinha faleceu e sinceramente parece que foi esses dias.

Sabe às vezes eu ainda acho que é mentira, às vezes sou tomada por sentimentos muitos contraditórios, saudades, alegria, tristeza, medo, tudo misturado.

Para quem conheceu a minha Vó sabe o que eu quero dizer, ela sempre foi muito presente na minha vida, sempre foi um exemplo para mim, é muito difícil lidar com a saudade, por mais que eu saiba e sinta que ela cumpriu a missão e que tinha chegado a sua horinha, a falta física não diminui não ameniza e não some, ela esta lá escondida, pronta para aparecer e apertar o meu peito, me tirando o ar e fazendo as lágrimas simplesmente caírem.

Às vezes penso se ela esta me acompanhando, me velando lá de cima, protegendo e cuidando de mim como sempre fazia, penso também nos conselhos que ela me daria se ainda estivesse viva, penso em não decepcioná-la, penso muito nela, na maioria das vezes, penso com alegria, orgulho, curiosa em saber como ela esta, mas em outras é a saudade que toma conta e nesse caso só aquietando o coração mesmo.

Vó, eu to com muita saudade de você, 1 ano sem você já é tempo demais para quem viveu uma vida inteira com você.

Espero que os anjos estejam cuidando muito bem de você, pois daqui de baixo o céu continua mais azul.

Te amo Florzinha, muito e para sempre.


Postado por Juliana