sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Tirando a poeira...
Postado por De Salto Alto e Batom às 17:11 1 comentários
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Sobre morar sozinha
Postado por De Salto Alto e Batom às 18:11 0 comentários
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Sobre o amor
Postado por De Salto Alto e Batom às 16:11 0 comentários
Marcadores: amor
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Apenas Feliz!
Postado por De Salto Alto e Batom às 12:16 1 comentários
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Esclerose Multipla e Eu
Todo recomeço é difícil e o meu não está sendo diferente. Dei uma sumida nos textos mas explicarei o porque...
A minha vida começou a mudar há um mês,quando comecei a sentir uma dormência na barriga e no braço,foram vários médicos para descobrir a causa. Até que por ultimo,exatamente dia 17/06 passei no neurologista e o diagnostico foi Esclerose Múltipla.Mas não conhecia esta doença,fiquei apavorada..E como era uma leiga nesta doença,explicarei para vocês..
ESCLEROSE MULTIPLA É caracterizada também como doença desmielinizante, pois lesa a mielina, prejudicando a neurotransmissão. A mielina é um complexo de camadas lipoproteicas formado no início do desenvolvimento pela oligodendroglia no SNC, a qual envolve e isola as fibras nervosas (axônios), permitindo que os nervos transmitam seus impulsos rapidamente, ajudando na condução das mensagens que controlam todos os movimentos conscientes e inconscientes do organismo. Na Esclerose Múltipla, a perda de mielina (desmielinização) interfere na transmissão dos impulsos e isto produz os diversos sintomas da doença. Descobertas recentes indicam que os axônios sofrem dano irreversível em conseqüência do processo inflamatório, o que contribui para uma deficiência neurológica e, em longo prazo, para a invalidez. Os pontos onde se perde mielina (placas ou lesões) surgem como zonas endurecidas (tipo cicatrizes), que aparecem em diferentes momentos e zonas do cérebro e da medula espinhal. Literalmente, Esclerose Múltipla, significa episódios que se repetem várias vezes. Até certo ponto, a maioria dos pacientes se recupera clinicamente dos ataques individuais de desmielinização, produzindo-se o curso clássico da doença, ou seja, surtos e remissões.
E começou a mudar tudo na minha vida, vi o quanto a minha vida é importante, e quero viver muito e bem com a minha família. Eles são a minha força... Também percebi como meus amigos são importantes neste momento, o apoio que eles estão me dando está sendo essencial para o tratamento.
Agora, estou encarando melhor, vi o quanto às pessoas viver bem, às vezes até melhor depois da doença. E sei que tenho forças o suficiente para superar o obstáculos da vida.
Até a próxima pessoal...
Postado por Gabriela
Postado por De Salto Alto e Batom às 01:00 2 comentários
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Sobre amigos
Postado por De Salto Alto e Batom às 17:07 0 comentários
Marcadores: Amizade
quarta-feira, 23 de junho de 2010
World Cup Sucks
Não é que eu não goste de futebol. Longe disso. Adoro assistir aos jogos do meu time do coração, São Paulo - no ano passado tive a experiência maravilhosa de ir assistir a um jogo lá no Morumbi. Foi demais! Mas, como tudo o que é em exagero, cansa, com o futebol não é diferente. E este fanatismo também me tira do sério.
Vamos por partes: o exagero. Ligue a TV a qualquer hora do dia e você verá alguém falando de futebol, ou ainda, um jogo acontecendo. Passa um pela manhã, um pela tarde e um mais para a noite. Um saco! Pior é que todo mundo quer acompanhar, fica falando disso, anotando nas tabelinhas, torcendo por este por aquele. Sem falar nos benditos bolões. E olha a cara feia quando você diz que não quer participar.
Outra coisa que me irrita é todo mundo ter uma opinião formada sobre qualquer assunto relacionado à Copa: quem é o favorito, qual o melhor jogador, quem leva a taça, quem deveria ser escalado, que técnico está viajando, enfim, para poder participar de uma conversa você tem que saber tudo, sobre tudo. Isso me incomoda profundamente.
Mas o que realmente me tira do sério é a rotina mudada por causa dos jogos. Gente, aonde já se viu uma coisa destas? As pessoas PARAM DE TRABALHAR para assistir futebol. As escolas mudam o horário das aulas. Nem ônibus tem nas ruas! E quem precisa sair, trabalhar, ir ao médico, como faz? Não faz, porque aonde quer que você vá não terá atendimento, já que todos estão assistindo ao jogo.
As ruas ficam todas decoradas, as pessoas se vestem e se pintam de verde e amarelo. Todo mundo, de uma hora para a outra, ama o Brasil. Aonde está este amor em dia de eleições? Cadê o patriotismo na luta pelos nossos direitos, na escolha dos nossos comandantes, na busca por educação e saúde de qualidade? Não existe.
Esta alienação me deixa louca da vida.
Não é chatice da minha parte. Acho o futebol um esporte muito legal e a Copa do Mundo um evento bonito, de verdade. Mas o brasileiro consegue estragar tudo. Pra variar.
Postado por Denise Lugli
Postado por De Salto Alto e Batom às 00:01 1 comentários
Marcadores: copa do mundo
terça-feira, 15 de junho de 2010
Um Ato de Amor !
Já fazem 2 semanas que estou sendo bombardeadas com notícias que me afetam direta ou indiretamente, ainda mais quando machuca e entristece pessoas que amo e que estão no meu convívio.
Uma história me marcou em especial. A de uma vizinha minha chamada Cristiane.
Moro em um prédio na Zona Norte de São Paulo a pelo menos 23 anos, conheço essa minha vizinha a aproximadamente esse mesmo tempo, no começo tínhamos um contato um pouco maior, minha irmã mais do que eu, pois já que tem a mesma idade, na época saiam, iam pra balada. O tempo foi passando e por desencontros nos afastamos e só nos encontrávamos basicamente na garagem ou no elevador do prédio.
A algum tempo atrás, soube que a Cristiane estava com alguns problemas de saúde “Câncer de Mama”, sempre quando encontrava ela ou sua mãe procurava saber como ela estava, porem algum tempo antes de começar a quimioterapia ela teve uma notícia que mudou sua vida, ela estava grávida.
Alguns meses se passaram e ela teve uma Linda menina chamada Mariana, a Cris amamentou a Mariana com uma única mama e deu todo seu amor a essa menina linda que hoje tem quase 2 anos de idade.
A alguns meses a Cris descobriu que seu ato de amor, de gerar uma vida ao invés de fazer seu tratamento se transformou em algo que ela estava ciente que poderia acontecer. Seu câncer evoluiu rapidamente se espalhando para outros órgãos
A Cris faleceu na sexta feira passada com 40 anos.
Não tenho filhos, não sei como é esse sentimento tão sublime que é o de ser mãe, achei esse gesto de amor tão imenso, pois a Cris abdicou sua vida para dar vida a uma outra, a vida da Mariana. Prova de amor maior que esta não existe !
“Mãe: Palavra pequena, mas com um significado infinito, pois quer dizer amor, dedicação, renúncia a si própria, força e sabedoria.”
Postado por Diana
OBS* Se alguém quiser ver, tem um vídeo de uma entrevista que a Cris deu no Fantástico no início de Abril.
Postado por De Salto Alto e Batom às 21:30 2 comentários
Marcadores: Amor Sublime, filhos
sexta-feira, 11 de junho de 2010
A semana em que eu virei o Bozo
Postado por De Salto Alto e Batom às 16:15 1 comentários
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Férias!
Quando vai chegando o meio do ano é impossível não pensar nelas. Ainda mais se você, assim como eu, tem filhos em idade escolar. Não há época melhor para férias do que o mês de julho, principalmente se você mora em São Paulo. Porque é um mês em que o frio está arrasador. Tudo o que você menos quer é ter compromissos às 7 da manhã.
Eu não gosto destes passeios de férias em excursão por causa disso. Pô, você tá de férias e tem que ficar seguindo horário, regras, hora pra acordar, pra conhecer tal lugar, depois outro... ah, me deixa. Tô de férias. Como diz meu querido Garfield: viva o ócio!
E é por isso que estou tão empolgada para que este mês acabe logo! As férias estão próximas e, desta vez, verei os dois lados: também estarei em férias como professora, já que o colégio fecha neste período. Mal caibo em mim de tanta euforia! Sabe quando você quer que os dias voem?
Ainda não planejamos para onde vamos viajar – até porque eu tenho um mês, mas meu marido só conseguiu 10 dias de folga – mas vamos fazer alguma coisa.
Eu adoro a falta de compromissos que as férias sugerem. É aquela coisa de sair sem ter hora para voltar, de não se preocupar com a hora em que vai dormir, tampouco, em dias de preguiça, se preocupar em tirar o pijama.
Mas eu acho também que é por isso que as férias duram pouco. Quem já ficou sem trabalhar sabe bem que esta vida calma cansa, em demasia. As férias duram o tempo certo: o suficiente para se divertir e o bastante para não enjoar. Elas sempre deixam aquele delicioso gostinho de “quero mais”.
Tão legal quanto as férias em si é o planejamento para elas. Horas olhando pro calendário e pros roteiros, imaginando o que cabe no seu espaço de tempo e, claro, no seu bolso! Para mim, as férias começam neste momento de escolha do destino!
O que importa é que junho é um mês que voa. Logo estamos na última semana e enfim chegam as amadas férias. Até lá, vamos sonhando com elas e planejando!
Postado por Denise Lugli
Postado por De Salto Alto e Batom às 01:00 2 comentários
Marcadores: férias
terça-feira, 8 de junho de 2010
A Morte não é nada....
Gosto muito desse texto e em meu nome e de todas as meninas do Blog dedicamos esse texto para nossa amiga Jú, que semana passada teve uma perda irreparável em sua vida.
Amiga querida, difícil dizer para você ser forte nessa hora, mas estamos aqui sempre com você para o que der e vier, que Deus lhe dê força e tranquilize seu coração. Te amamos muito !
Postado por De Salto Alto e Batom às 16:11 0 comentários
terça-feira, 1 de junho de 2010
Brrrrrrrrrrrrrrrr Que Frio !!!!
Porem, tudo tem o lado bom da coisa, porque acho que o frio, faz com que as pessoas se aproximem mais em diversos sentidos, principalmente no lado romântico da coisa. Nos dias de frio são os dias em que é tão bom ter um abraço, tudo é mais gostoso. Uma taça de vinho a dois, comer um fondue, tomar chocolate quente. É a época que mais sinto vontade e saudades de ter alguém ao meu lado, me enchendo de afagos e carinhos.
Nos dias de frio também acho as pessoas mais elegantes, bem vestidas, andando nas ruas com seus casacos, botas, cachecóis, tudo muito lindo.
Ficar com roupa é bom e tirar a roupa ? Tomar um banho é um martírio, nem dá vontade. Depois perguntam porque os europeus não tomam banho (rs), se aqui no Brasil que faz um frio mais ameno do que lá, não dá vontade, imaginem em um lugar que neva e que faz um frio muito maior que aqui.
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Marcadores: frio
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Cansei
Postado por De Salto Alto e Batom às 23:30 0 comentários
quarta-feira, 26 de maio de 2010
O que é felicidade?
Hoje, para mim, felicidade é poder estar em paz e com saúde ao lado da minha família. É estar feliz com meu trabalho, mesmo que o salário seja menor do que os de anteriormente. Porque nada neste mundo paga a minha paz de espírito e a sensação de estar bem comigo mesma, tranquila com minhas escolhas e idealizações. É ver meus amigos bem, saber que eles estão ali, presentes, mesmo que a presença não seja física. É saber que o amor está próximo, não importa o tipo de amor: amigo, marido, filho, família. Enfim, felicidade, para mim, hoje, é saber que tudo pode ser menos complicado. Basta aceitar a vida como ela é.
Abaixo, o texto do Shinyashiki. E em cima, na foto, um clique meu, num momento feliz.
Quando eu era criança, sentia-me muito infeliz. Havia tantas coisas que queria fazer e não podia! Quando me sentia frustrado, pensava no dia em que entraria na escola. Seria então muito feliz. Quando entrei no primário, percebi que ainda faltavam muitas coisas para ser feliz. Então achei que, quando passasse para o ginásio, seria totalmente feliz.
Mas também não foi assim. Imaginei que, quando subisse um pouco mais os degraus do conhecimento e fosse para o colegial, finalmente seria feliz. Mas minha insatisfação continuou. Ah, mas quando entrasse na faculdade de medicina a felicidade viria inevitavelmente. Outra frustração. Os problemas continuavam e a angústia aumentava. Quando me tornasse médico, pensei, alcançaria a felicidade. Teria poder, dinheiro, as pessoas me respeitariam e, dali em diante, tudo daria certo para mim.
Demorou, mas acabei percebendo que não era desse jeito que a vida funcionava. Não havia um momento definitivo de felicidade. Então conclui que a felicidade não existia. Até que um professor me disse que não existia felicidade, mas apenas momentos felizes, e que nós tínhamos de aproveitá-los para poder desfrutar a vida o melhor possível. “É isso mesmo!”, pensei. Nos momentos em que vivia o amor ou conseguia uma vitória no trabalho, me sentia bem. Felicidade devia ser algo parecido com isso. Esses momentos me davam a sensação de paz, tranqüilidade, e isso devia ser a felicidade. Entretanto, depois de algum tempo, percebi que faltava alguma coisa mais. Não era possível que felicidade fosse só aquilo. Tanta luta por tão pouca recompensa!
Em um momento da vida achei que tinha conquistado tudo o que imaginei ser possível para me tornar feliz. Mas eu vivia frustrado, perguntava-me se a vida era só uma coletânea de momentos. Como sempre fui muito religioso, não acreditava que o Criador fosse capaz de me mandar para essa viagem por tão pouco. Deveria haver algo mais. Assim, decidi ir para o Oriente conversar com os mestres e saber o que eles pensavam a respeito da felicidade.
Fui para o Nepal, mais exatamente para um mosteiro budista nos arredores de Katmandu. Chegar àquele lugar já foi uma epopéia. Uma viagem de avião até Londres, outra até Nova Délhi e mais uma até Katmandu.
Um amigo havia me indicado um mestre que vivia ali. Instalei-me em um hotel e saí à procura do mosteiro. Na portaria, a pessoa que me atendeu disse que ele iria me receber às 9 horas da manhã seguinte. Naquela noite praticamente não dormi. Fiquei excitado com a possibilidade de me ser revelado o segredo da felicidade. Saí ainda de madrugada do hotel, na esperança de o mestre estar disponível e poder conversar mais cedo comigo. Fiquei esperando até que, por volta de 9 horas, uma mulher que falava inglês com sotaque francês entrou na sala.
Imaginei que me levaria ao mestre. Acompanhou-me até uma sala, estendeu uma almofada e pediu para que me sentasse a sua frente. Era uma moça morena, jovem, muito bonita, a quem pedi:
— Quero falar com o mestre.
Ela então me respondeu:
— Eu sou o mestre.
Não consegui esconder meu desapontamento e raciocinei: “Viajei tanto para chegar até aqui e conversar com um mestre de verdade, e me aparece uma mestra francesa! Todo mundo procura um mestre velhinho, oriental, com longas barbas. Não uma mulher jovem e bonita, que nem nasceu no Oriente!”
Resolvi insistir:
— Você não entendeu direito, quero falar com o mestre.
E novamente ela me respondeu:
— Eu sou o mestre.
Então pensei: “Vou fazer uma pergunta bem difícil para que ela se sinta embaraçada e me leve ao mestre de verdade”.
— O que é budismo? — perguntei.
Tranqüilamente, ela me respondeu:
— A base do budismo é o fato de que todo ser humano sofre.
Pensei comigo mesmo: “Não é possível. Saio da cultura ocidental, que prega o sofrimento como base da purificação e da sabedoria, e aqui ouço que a base do budismo é o sofrimento?” Não satisfeito, resolvi fazer uma pergunta ainda mais difícil para que ela não soubesse a resposta e me levasse ao verdadeiro mestre:
— E por que os seres humanos sofrem?
— Porque são ignorantes — ela respondeu.
Pensei: “Bem, se são ignorantes, deve haver alguma coisa que não saibam e que talvez seja a resposta para o que estou procurando”.
— E qual é o conhecimento que nos falta? — arrisquei.
— O que precisamos ter é a compreensão de que as coisas na nossa vida são dinâmicas e fluidas. Quando o ser humano está feliz bloqueia a felicidade, pois deseja a eternidade para esse momento. Torna-se rígido, com medo de que o prazer acabe. Quando está infeliz, julga que o sofrimento não terá fim, mergulha na sombra, e assim amplia sua dor.
A mestra continuou:
— Como as ondas do mar, a vida é dinâmica. É tão certa a subida quanto a descida. Cada momento tem sua beleza. No prazer nós nos expandimos e na dor nos contraímos. Um movimento é complementar ao outro. Saber apreciar a alegria e a dor constitui a base da felicidade. Você não pode ser feliz somente quando tem prazer, pois perderá o maior aprendizado da existência. Você deve descobrir um jeito de ser feliz na experiência dolorida porque ela carrega a oportunidade de desenvolvimento.
À medida que a mestra falava, meu queixo caía. Como ela tinha atingido tanta sabedoria? Por que eu não havia chegado antes àquelas conclusões? Será que, finalmente, iria conhecer o segredo da felicidade?
E ela continuava a me ensinar:
— Não desfrute somente o sol, aprecie também a lua. Não desfrute somente a calmaria, aproveite a tempestade. Tudo isso enriquece a existência. A vida não acontece somente dentro de uma casa, de uma cidade, de um país: ela tem de ser experimentada dentro do universo. A felicidade é um jeito de viver, é uma conduta, é uma maneira de estar agradecido ao sol, à lua, a quem lhe estende a mão e também a quem o abandona, pois certamente nesse abandono está a possibilidade de você descobrir a força que existe em seu interior. A felicidade não é o que as pessoas têm, mas o que elas fazem com isso. Por esse motivo há pessoas que, apesar de ter bens materiais, de ser bem relacionadas, com filhos saudáveis, ainda assim se sentem angustiadas e deprimidas.
Encantado com suas palavras, consegui apenas balbuciar antes de sair:
— Obrigado, mestra!
No caminho de volta, fiquei pensando: A felicidade não é o que acontece na nossa vida, mas como nós elaboramos esses acontecimentos. A diferença entre o sábio e o ignorante é que o primeiro sabe aproveitar suas dificuldades para evoluir, enquanto o segundo se sente vítima de seus problemas.
(Texto de Roberto Shinyashiki, site: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/felicidade_rs01.htm)
Postado por Denise Lugli
Postado por De Salto Alto e Batom às 20:42 2 comentários
Marcadores: Felicidade
terça-feira, 25 de maio de 2010
INCERTEZAS
"Nada como um texto sobre incerteza, para alguém que no momento está passando por várias delas"
Queremos ter certezas e vivemos sempre na incerteza. Buscamos verdades absolutas e percebemos que tudo muda, é relativo, que tem ângulos. É doloroso constatar nossa ignorância fundamental.
Somos como uma lancha no meio de um oceano: temos de decidir o rumo com poucos instrumentos de navegação; conhecemos alguns “macetes”, temos algumas experiências consolidadas, mas há uma grande margem de insegurança em cada opção, em qualquer campo, em qualquer momento. Não temos garantias definitivas. Temos algumas certezas e muitas incertezas.
De tudo, de qualquer situação, leitura ou pessoa podemos extrair alguma informação, experiência que pode nos ajudar a ampliar o nosso conhecimento, seja para confirmar o que já sabemos, seja para rejeitar determinadas visões de mundo ou para modificar o seu enfoque.
Viver é ir aprendendo a decidir da forma mais tranqüila possível entre mil possibilidades, que na sua grande maioria não se realizarão. É ir escolhendo e renunciando; ir avaliando e, ao mesmo tempo, reconhecendo que nunca temos a certeza das decisões, porque não temos a experiência do que aconteceria com as outras escolhas que deixamos de lado.
Viver é buscar permanentemente o sentido que se constrói no dia-a-dia, nas pequenas decisões. Sentido que vai revelando seu desenho em alguns momentos marcantes ou quando conseguimos enxergar mais do alto, momento em que obtemos uma perspectiva mais abrangente.
- Podemos aprender a desvendar, a compreender e a aceitar os caminhos que já percorremos. Aprender a compreender e a aceitar as escolhas atuais, a permanente dúvida de estar acertando nas decisões, a incerteza do que deixamos de lado, do que poderíamos ter sido, ter feito, ter tentado. Equilibrar a manutenção de uma estrutura básica constante e de inúmeras pequenas escolhas novas, que acrescentam riqueza ao nosso presente, mas também trazem tensões e inseguranças.
- Podemos aprender a compreender que, ao viver entre a segurança do já conhecido e a insegurança do novo, estaremos sempre abrindo novas perspectivas. E isso implica ganhos e perdas, envolve ampliação do nosso repertório e possível perda de síntese, gera dúvidas quanto a que decisões serão as melhores.
- Podemos aprender a aceitar o fato de que viver é uma permanente prática de escolhas, de ganhos, de renúncias, de acertos e de erros, com os quais vamos construindo nosso mosaico, nosso caminho. E aceitar a precariedade de descobrir o que é permanente nas escolhas provisórias.
- Podemos aprender a confiar em nós, quando estamos no meio de ondas gigantescas que nos jogam para todos os lados, principalmente para o chão, quando nos sentimos sacudidos por todas as partes, desorientado, sem saber para onde ir.
Somos tentados, com freqüência, a “mudar”, a “sair dos nossos trilhos”, escolhendo de forma radical o oposto do que fazemos. É difícil avaliar se são alternativas de mudança ou fugas. Há mudanças que nos ajudam a crescer e outras que nos tiram de nosso eixo.
Muitas pessoas, diante da confusão e incerteza das escolhas, optam por “viver o momento”, por “não pensar”, por “curtir a vida”. Transformam seus dias em um agito permanente, em uma movimentação feérica atrás de gratificações contínuas. Mas percebe-se, numa análise mais profunda, que essa opção não é fruto de escolhas conscientes, mas de uma atitude fundamentalmente desesperada diante da vida. Correm para não terem que se enfrentar. Correm,porque intimamente não aceitam a si mesmas, não se gostam.
Aprendemos a viver quando navegamos na incerteza e, ao mesmo tempo, confiamos na nossa bússola, procuramos aprimorá-la e não punimos a nós mesmos por erros de pilotagem, mas, ao contrário, aprendemos com eles. Se equilibrarmos a incerteza e a confiança, encontraremos nossos melhores caminhos.
Viver significa estar de olhos abertos, aceitar-se, enfrentar decisões contraditórias e ir verificando se no todo estamos crescendo em paz e em relação. É constatar se, mesmo em situações não ideais, precárias, nós nos aceitamos melhor, se avançamos na compreensão de nós mesmos e do que nos rodeia, e se nos sentimos mais confiantes. (Texto de José Manuel Moran)
Postado por Diana
Postado por De Salto Alto e Batom às 13:00 2 comentários
Marcadores: incertezas
domingo, 23 de maio de 2010
Por onde vocês andam?
Esses dias eu andei pensando, por onde andam minhas amigas, o que elas tem feito???
A vida anda tão corrida ultimamente que quando aparece um tempinho extra aproveitamos para fazer as outras 154643453164 atividades que precisamos e acabamos deixando outras para trás ou, simplesmente aproveitamos para não fazer nada, absolutamente nada.
Não sei se é saudosismo ou não, mas seja lá o que for que esta acontecendo, simplesmente eu estou com saudades da minhas amigas, das coisas que fazíamos e do tempo que passávamos juntas.
Eu me sinto abençoada em ter tantas pessoas queridas na minha vida e sinceramente sinto falta de cada uma delas.
Ultimamente não tenho saído muito, pois ando muito cansada, e o tempo que eu tenho extra estou preferindo ficar em casa vendo TV ( sim, também acho que estou perdendo tempo, mas acreditem – tem muita coisa interessante rolando na telinha rsrs, isso quando não estou dormindo), mas sinto uma falta enorme do tempo que passo com minhas amigas e amigos.
Sinto uma falta enorme dos conselhos, das historias, do cotidiano, das nossas experiências, juntas ou sozinhas......de falar mal dos homens ahahaha, essa é sempre a parte mais engraçada, de ver o que estão vestindo e perguntar aonde compraram, das nossas risadas e dos laços que temos.
E ontem eu só pude comprovar o quanto meus amigos me fazem falta, depois de algum tempo sem sair, resolvi me jogar na balada com 3 amigas, a balada em si não foi o auge da noite ( apesar do lugar ser Lindo), mas comer macarrão com File Mignon as 3:30 da manhã em uma Cantina no Bixiga com certeza foi o ápice da Night.
Como eu sinto falta das minhas amigas e porque não dizer dos meus amigos também.
Amigos, amo vocês e mesmo com a distancia e a ausência não passo um dia sem me lembrar de como vocês são especiais.
Postado por Juliana
Postado por De Salto Alto e Batom às 21:33 2 comentários
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Agora é oficial
Oi gente, tudo bem?
Pela imagem que escolhi já deu pra perceber que estou de mudança mais uma vez, né?
Só que agora é sozinha.
Ainda não é o MEU apto, mas é como se fosse, já que agora todas as despesas, sem exceções serão por minha conta.
Foi tudo muito rápido. Vi o apto na quarta passada, na sexta já estava com contrato assinado e nessa segunda com as chaves na mão.
Na terça comprei a geladeira, a máquina de lavar, o fogão e o depurador de ar. Só falta entregar o depurador, e chamar a Comgás pra instalar o fogão.
Ficou faltando comprar o sofá e o rack.Pretendo me mudar definitivamente no próximo final de semana.
Eu estou mega feliz e super ansiosa!!! Não vejo a hora de "pular pra dentro", de ver tudo arrumadinho do meu jeito, sabe?
Fico sonhando com as coisas, com os detalhes, o tapete que vou colocar na porta do lado de fora, os enfeites que vou pendurar na parede da sacada, as cortinas da sala, dos quartos, a forma como vou guardar as coisas no armário da cozinha.
Consigo me ver chegando do trabalho, abrindo a porta e entrando e já me jogando no sofá e ligando a TV...
Junto com a ansiedade vem o medo, medo do novo...
Não tenho problemas em ficar sozinha, pois já sou acostumada por causa do meu trabalho, na maior parte do tempo estou sozinha em alguma cidade desconhecida e muito longe de casa, então, essa parte eu sei que vou tirar de letra!
Vou aprender a cozinhar, vou aprender a ser dona de casa!
Talvez isso não seja a melhor coisa do mundo e nem seja motivo pra tanta empolgação, mas pra mim é, sabe?
Em novembro completo 30 anos, serei uma balzaquiana 100% independente, 100% dona do meu nariz, senhora do meu destino e da minha vida!
Só não queria ser uma balzaquiana solteira, mas se até lá ainda estiver sozinha, paciência! Uma hora vai acontecer!!!
Acho que o ano de 2010 me reserva boas coisas!
Postado por Evy
Postado por De Salto Alto e Batom às 19:59 2 comentários
quarta-feira, 19 de maio de 2010
A crise dos 29
A Jú e a Gabi aqui do blog já falaram sobre isso (veja os arquivos) e a Déa postou nesta semana um texto mais ou menos sobre este assunto. Enfim, olhando à minha volta, posso perceber que esta crise é normal e que um dia ataca a todos nós. Chegou o meu dia.
Comecei a perceber que a crise estava atacando quando me vi folheando catálogo e olhando na parte de cremes para o rosto e corpo. Sempre detestei cremes. Sério. Não via lógica em sair do banho, limpinha e cheirosa e me “melecar” toda. Nas poucas vezes em que fiz isso, tive ímpetos de correr para uma nova ducha. Mas aí, com um novo olhar, comecei a encontrar linhas de expressão que antes não existiam no meu rosto. E estas olheiras, de onde saíram? Sem contar sobre os cabelos brancos, mas estes não me incomodam tanto, porque existem ali desde os meus quinze anos. Na verdade, não me incomodavam. Agora, quando eles decidiram sair bem na linha divisória do cabelo, minha vontade é arrancar tudo.
Resumo: comprei creme para as linhas de expressão do rosto, creme firmador para a pele um maldito sabonete esfoliante. E, claro, vou voltar a pintar o cabelo, já que a cor natural está meio “natural” demais. Meu marido, acostumado com minha falta de gosto por estas coisas, até me perguntou:
- “Você tá me traindo?”
E ao responder a ele, me dei conta do que estava acontecendo. Porque minha resposta foi:
- “Não, estou com medo de parecer uma velha”.
Lá no colégio, meus alunos me chamam de “prô”, um apelido carinhoso. Mas quando falam comigo sobre mim, me chamam de senhora. Isso acaba comigo. Senhora é a minha vó, quem, aliás, nunca me deixou chamá-la assim. Se quiser briga com a minha avó é só chamá-la de senhora. Ela sempre responde, de pronto, no alto dos seus 70 anos:
- Não me chame de senhora porque eu não sou velha.
E não é mesmo. Ela trabalha, é super lúcida, anda pra cima e pra baixo e, para meu desespero, pinta o cabelo de loiro porque gosta e não para cobrir os fios brancos, que nunca existiram em sua cabeça.
Um dia destes, lá no colégio, uma aluna perguntou a minha idade. Quando eu disse, ela me respondeu:
- Nossa prô, a senhora é bem mais nova que a minha mãe!
Minha vontade foi responder: “claro que sim, né, já que você tem “apenas” 14 anos e eu teria que ter sido mãe na sua idade para que você estivesse aqui hoje”. Depois, pensando melhor, vi que não seria a resposta adequada e apenas sorri e me dei conta: se antes eu era comparada aos amigos e primos, agora já sou comparada às mães. Devem ser as marcas de expressão.
Decidi que quero chegar inteira aos 30. Quero estar bonita, com cabelos bonitos, sem fios brancos, mesmo que tenha que recorrer ao artificial. Também não quero que as marcas de expressão ao redor dos olhos (me recuso a pensar na palavra ruga) estejam mais suaves, a pele mais dura e o manequim, 42. Não quero parecer uma ridícula tentando esconder a idade, mas não quero ter cara de senhora. Pelo menos não aos 30 anos. Se algum dia me chamarem de “dona Denise”, eu acho que tenho um infarte. Não. Melhor ter um ataque de nervos, já que infarte é doença de velho.
Postado por Denise Lugli
Postado por De Salto Alto e Batom às 07:00 3 comentários