Esta é uma daquelas épocas do ano em que eu conto as horas para passar voando. É um daqueles períodos em que eu penso: “adoraria ter muito dinheiro para passar bem longe daqui”. Eu odeio carnaval. O-D-E-I-O com todas as significações e adjetivos que esta palavra implica.
A batida do tum-tum, a exibição contínua de corpos e sorrisos, um monte de gente falando sobre tudo e nada, a palavra “emoção” repetida a cada novo discurso.
Pior que isso é a massificação. Aonde quer que você esteja tem uma televisão transmitindo um desfile, alguém comentando. Na internet, todos os sites. Até no twitter! As pessoas entram para comentar o que estão vendo – sem pensar que todo mundo também vê. Será que ninguém pensa que pode ter uma pessoa, em algum lugar deste País que não está interessado no samba-enredo, na fantasia ou na repetição das mesmas batidas? Eu assisto a um desfile hoje e tenho a impressão de estou vendo o mesmo de todos os anos e o mesmo dos que estão por vir. Além disso, as pessoas enlouquecem nesta época. Tudo fica absurdamente caro, todos os lugares aonde você pensa em ir estão lotados, as estradas travam, os bêbados proliferam, fica todo mundo doido. Parece que, por ser carnaval, você tem a obrigação de estar feliz, de curtir, sambar, bagunçar.
É chato, cansativo, massante e um ponto negativo à nossa tão judiada cultura brasileira. Nos exibimos para o mundo como o povo da bunda, do samba, da festa. É a personificação de um povo sem líder, sem cultura, sem diversão. Pra quê pensar na volta às aulas, no trânsito, nas enchentes, no Arruda preso? Tem um monte de bunda nua desfilando na avenida. Eu morro de vergonha de ser brasileira em época de carnaval. Sabe quando você fica com vergonha pelos outros? Eu vi uma entrevista do ator Paulo Betti - ex-marido das atrizes Eliane Giardini e Maria Ribeiro, pai de 3 filhos, entre eles um de 4 anos - dizendo que adora o clima do carnaval porque é nesta época do ano em que você pode tirar todos os seus desejos e fantasias do armário e realizar tudo o que deseja. Depois, é só colocar no armário de novo.
Bom, para mim foi o suficiente. Fica só a vergonha pelo outro, que não a tem.
Melhor é pensar que está acabando. E que vai demorar um ano para tudo isso de novo. Quem sabe, em 2011, eu já tenha ficado rica e passe esta época na Suíça?
A batida do tum-tum, a exibição contínua de corpos e sorrisos, um monte de gente falando sobre tudo e nada, a palavra “emoção” repetida a cada novo discurso.
Pior que isso é a massificação. Aonde quer que você esteja tem uma televisão transmitindo um desfile, alguém comentando. Na internet, todos os sites. Até no twitter! As pessoas entram para comentar o que estão vendo – sem pensar que todo mundo também vê. Será que ninguém pensa que pode ter uma pessoa, em algum lugar deste País que não está interessado no samba-enredo, na fantasia ou na repetição das mesmas batidas? Eu assisto a um desfile hoje e tenho a impressão de estou vendo o mesmo de todos os anos e o mesmo dos que estão por vir. Além disso, as pessoas enlouquecem nesta época. Tudo fica absurdamente caro, todos os lugares aonde você pensa em ir estão lotados, as estradas travam, os bêbados proliferam, fica todo mundo doido. Parece que, por ser carnaval, você tem a obrigação de estar feliz, de curtir, sambar, bagunçar.
É chato, cansativo, massante e um ponto negativo à nossa tão judiada cultura brasileira. Nos exibimos para o mundo como o povo da bunda, do samba, da festa. É a personificação de um povo sem líder, sem cultura, sem diversão. Pra quê pensar na volta às aulas, no trânsito, nas enchentes, no Arruda preso? Tem um monte de bunda nua desfilando na avenida. Eu morro de vergonha de ser brasileira em época de carnaval. Sabe quando você fica com vergonha pelos outros? Eu vi uma entrevista do ator Paulo Betti - ex-marido das atrizes Eliane Giardini e Maria Ribeiro, pai de 3 filhos, entre eles um de 4 anos - dizendo que adora o clima do carnaval porque é nesta época do ano em que você pode tirar todos os seus desejos e fantasias do armário e realizar tudo o que deseja. Depois, é só colocar no armário de novo.
Bom, para mim foi o suficiente. Fica só a vergonha pelo outro, que não a tem.
Melhor é pensar que está acabando. E que vai demorar um ano para tudo isso de novo. Quem sabe, em 2011, eu já tenha ficado rica e passe esta época na Suíça?
Postado por Denise Lugli
3 comentários:
Se você for pra Suiça me chama????
Eu também detesto um monte dessas coisas aí...
Que bom que inventaram a TV à Cabo e o aparelho de DVD!
Bjos
Hahahahaha!!!
Seu texto é exatamente o oposto do meu.
Beijão pós-carnavalesco,
Déa
Verdade, textos bem opostos os de vcs duas kkkkkkk
Eu inclusive se fosse escrever no meu dia, escreveria algo parecido com o que a Dê escreveu.
Curto o carnaval em partes, gosto do som da bateria que é contagiante e da criatividade dos carnavalescos, pq vamos combinar, quem não gostou do desfile da unidos da tijuca ? kkkk, eu amei, achei aquilo a coisa mais linda. Claro que estava vendo por acaso, porque eu nunca paro em frente a TV pra assistir desfile algum. Nem de samba eu gosto rs....
Sabe o que gosto no carnaval ? Do Feriado em si, pq mesmo sendo tudo caro e eu não sendo rica, eu sempre dou um jeito de ir viajar.
O que eu detesto no carnaval ?
Carnaval é sinônimo de put....só mulher pelada, esfrega dali e esfrega de lá e realmente como pensa o paulo betty é como pensa a maioria das pessoas, que carnaval é pra liberar geral e os bailes que existem depois dos desfiles ? Prefiro nem comentar, nem passa mais na TV de tanta baixaria kkkk
Beijooooooooo
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