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quarta-feira, 31 de março de 2010

Dirigir é uma arte


Ando irritada demais com trânsito, mas acredito que o problema não seja eu. É sério. Desta vez, o problema são os outros. O que está acontecendo com os motoristas desta cidade? Ou melhor: o que está acontecendo com as autoescolas, que estão dando carteiras de habilitação pra qualquer pessoa que saiba ligar um carro?
Todos os dias, repito: TODOS OS DIAS, tem algum retardado bem na minha frente. Ele atrapalha não só a minha vida, mas dos carros que estão atrás de mim e às vezes até os que estão ao lado. Estou falando daqueles babacas que dirigem falando ao celular ou olhando a maquiagem pelo retrovisor. Ou aqueles que se empolgam com o rádio e esquecem de olhar a direção. Tem aqueles também que acham que a seta é acessório e retrovisor é só “pega-motoboy”, porque não usam para nada.
Mas o que mais me irrita é o lerdo. Sabe aquele motorista que espera o sinal abrir para engatar a primeira? Pior ainda é quando ele olha pro câmbio pra poder achar a marcha! Eu juro, quando estas coisas acontecem comigo – e cada vez mais têm acontecido – eu desconjuro a família do motorista até sua nona geração.
São Paulo é uma cidade dinâmica, com ruas estreitas e carros demais. Todos queremos pegar os mesmos caminhos, nos mesmos horários, nos mesmos dias. Ou seja, se não houver cooperação, ninguém anda. Se a chuva já para todas as ruas, ter um monte de gente sem noção ao volante não ajuda em nada.
Isso para não falar dos sem-reflexo. São aqueles que se acham os donos da rua, dirigem no meio das faixas, não deixando ninguém passar, tampouco andar ao lado deles. E se vc buzina, abanam a mãozinha, como se não fosse nada. E ficam ali, ziguezagueando em plena Marginal, Minhocão, Vinte e Três... Me irrita, profundamente. Estes, em geral, são os motoristas de mais idade. Aliás, tenho uma teoria sobre isso que é muito polêmica, mas tem um fundo de verdade: as pessoas com mais de 50 anos só poderiam dirigir se fizessem um MINUNCIOSO teste. Principalmente de reflexo. Parece preconceito, eu sei, e também sei que, se Deus quiser, eu terei 50 anos um dia. Mas eu também me aplico neste teste, gente! Não estou me excluindo. Só estou constatando o que vejo todos os dias: um bando de gente fazendo o que bem entende ao volante. Estas pessoas mais velhas, em geral, são mais confiantes, porque têm habilitação há mais tempo e acham que já sabem de tudo. Daí, compram um carro novo – na maioria das vezes, os grandes – e não têm noção do espaço que ocupam nas ruas.
Eu sei que eu dirijo bem. E dirigir bem, para mim, não é fazer rally, mas sim, entender o que estou fazendo ali, entre o banco e a direção. E acredito que dirigir bem seja uma arte que nem todos dominam. Dirigir não é executar um ritual de passos. É saber andar em meio a outras pessoas, é ter consciência de que se está dividindo espaço e que um deslize pode causar um estrago.
Se São Paulo continuar assim e ninguém parar para ver o que estamos fazendo no trânsito, muito em breve será inviável sair de casa com o carro.

Postado por Denise

terça-feira, 30 de março de 2010

Eu Odeio Malhar !

A uns meses atrás entrei na academia. Juro que tento malhar, mas não consigo.

Acho um porre ficar puxando ferro, levantando pesos, erguendo a perna pra cima pra baixo, para um lado e para outro.

Quando vou na academia, faço exercícios mais light´s como ginástica e hidroginástica.

Acho qualquer tipo de esporte muito particular, tanto é que algum tempo atrás a Jú aqui do Blog, comentou que estar fazendo aula de Muay Thay, disse que é ótimo, etc e tal e como queria praticar algum esporte fui na onda dela. Freqüentei algumas aulas, mas não rolou aquela atração, por isso larguei esse esporte e agora estou nas aulas que já citei acima.

Admiro e gostaria muito de ser uma pessoa dedicada ao esporte, pois acho que ele é essêncial e importante em nossa vida, para a nossa saúde. Gostaria de freqüentar uma academia legal, com bons aparelhos e com gente bonita, mas pela minha freqüência e força de vontade, acho que nem vale a pena gastar esse dinheiro, porque uma academia dessas aqui pelo meu bairro deve custar em torno de R$ 150,00 por mês, tô fora (rs)

Não estou 100% feliz com o meu corpo, acho legal quem se cuida, mas tem gente que exagera. Como aquelas pessoas que usam anabolizante e até morrem por causa dele. Para vermos a que ponto chega o ser humano para ter um corpo que no caso ele considera bonito. Porque eu ao menos, acho horrível esses homens ou até mulheres malhados demais, mulheres então nem me fale, porque perde totalmente a feminilidade, a sensualidade. Acho que um homem nem tem muito Tesão quando vê uma mulher assim, porque quando ele pensa em abraçá-la deve ter a impressão que irá abraçar um homem (rs)

Juro que eu invejo todas as mulheres que tem um corpo esculpido por um design de exteriores (rs) , as vezes eu olho e me pergunto, porque essa vaca tem um corpo desses e eu não tenho ? Porque vamos combinar, algumas delas não fazem absolutamente nada, nada mesmo e tem um corpo daqueles, como comer normalmente, sem restrições, algumas até exageradamente, bebem, não malham e tem corpos assim, maravilhosos. com tudo no seu devido lugar ? Porque a parte maior da minha inveja é ver alguém desfilando só de biquíni, sem nenhuma canga, nenhum shorts, nenhuma saia, SÓ de biquíni, quando não é aquele biquininho bem pequeninho (rs)

Agora também com 33 anos e uma baita preguiça de malhar, não adianta chorar o leite derramado, deveria ter tomado uma atitude antes quando era mais jovem e estava tudo um pouco mais em cima, mais no lugar, porque agora está caindo tudo mesmo e só umas costuras com nylon pra levantar e colocar tudo no lugar de novo, pena que isso ainda não existe (rsrs)

Postado por Diana (Que espera na próxima encarnação nascer com o corpinho da Cacau do BBB10) : - P

segunda-feira, 29 de março de 2010

Programa de mulherzinha (pra depois do susto).


Comentei semana passada que tive um grande susto com relação a minha saúde. Graças a Deus não foi nada grave, porém, só o sobressalto de ficar dois dias num hospital, sem que algum médico conseguisse chegar a um diagnóstico decente, foi realmente aterrador.

No dia 12 de março, em plena sexta-feira, comecei a ter uma dor de cabeça que não passava com nenhum dos remédios que estou acostumada a tomar. No sábado acordei sem dor, porém, bem indisposta. Pra ajudar a empregada deu o cano e eu tive que "abraçar" a causa e partir pra faxina geral. No domingo acordei péssima, pesada, com uma dor de cabeça insuportável. Tive dois princípios de desmaio e quando percebi que não tinha forças nem pra escovar os dentes, fiquei quietinha, deitada na minha cama. Só que o mal estar não passou e daí apelei pra minha mãe. Fomos ao hospital e daí vocês imaginam como é atendimento de emergência em pleno domingo...
A médica neurologista, em menos de dez minutos de consulta virou-se para minha mãe de atestou: "sua filha está com síndrome do pânico".

Opa! Peraí!!!! Eu??? Com síndrome do pânico??? Como assim???

Eu estava com a pressão alta (17x7), uma dor insuportável, assustada, e com muito enjôo. Isso era enxaqueca, na minha opinão.Fiquei internada lá até às 23h, tomando remédios fortíssimos para tirar a dor e baixar minha pressão. Fui liberada, voltei pra casa e fui direto pra cama.

Eis que acordo na segunda-feira, às 6h, pra chamar o Lucca para a escola e percebo que meu rosto está paralisado no lado esquerdo. Não consigo falar, e aquilo vai me assustando cada vez mais. Pensei "estou tendo um AVC"!!

Liguei para minha mãe imediatamente, que foi me buscar, e rumamos para o hospital. Dei entrada direto na emergência, e dessa vez fui atendida por um médico muito atencioso, humano e acima de tudo, preocupado. Fiz tomografia, ressonância, mil exames de sangue, exame de urina, fiquei em observação, com o médico analisando a possibilidade de ser stress, enxaqueca, microtromboses no cérebro ou, até mesmo, princípio de esclerose múltipla. No fim, o resultado foi meio óbvio: crise aguda de stress.

Mas como, se agora está tudo bem na minha vida?, perguntei para o médico. E ele me respondeu que é só depois que o "furação" vai embora é que podemos ver, realmente, o tamanho do estrago.Ou seja, como o ano de 2009 foi muito pesado para mim, e logo de cara de em 2010 eu perco minha avó e uma amiga querida (contando ainda com o excesso de trabalho), meu corpo quase pediu "falência". E como dizia uma terapeuta que eu me consultava há uns anos, "quando a gente não para na vida, a vida dá um jeito de parar a gente". E foi isso mesmo que aconteceu comigo.

Conclusão: vou ter que fazer um baita check up com diversos especialistas para controlar (ou até mesmo brecar) outras possíveis futuras crises. Sem contar que eu tô batendo na casa dos 36 anos logo mais...

Bem, mas o que isso tudo tem a ver com o título??

Explico: ganhei um day spa e fui desfrutar o meu presente no último sábado. E foi muito bom!!!
Programa de mulherzinha mesmo, com direito a banhos de hidromassagem, duchas ativadoras, massagens, relaxamentos, chazinhos, frutinhas, florzinhas, e todos os outros diminutivos que nós, mulheres, simplesmente amamos. Afinal, não existe nada mais gostoso do que receber cuidados especiais!

Logo depois ainda passei pelos serviços de manicure, pedicure, design de sobrancelhas e saí de lá, horas mais tarde, leve como uma pluma. Tanto que dormi feito um anjo o resto da tarde.
No sábado a noite fiquei pensando em tudo o que aconteceu, na obrigação de desacelerar, no dia delicioso no spa e cheguei à conclusão que é mais do que necessário que eu dedique um tempo só para mim. Quando nos permitimos pequenos prazeres, criamos uma "barreira natural" que impede crises como aquelas que tive.

Porém, de tudo, o que mais me chamou a atenção foi uma brincadeira do médico, quando me pediu para abrir bem os braços e imaginar se, naquele espaço, dava para eu abraçar o mundo. Diante da minha negativa, ele sorriu e disse: "ótimo! Então ocupe esse espaço com coisas realmente importantes e de valor, como um abraço, por exemplo". Dito isso, recebi um abração e minha alta. E fui embora aliviada por saber que tudo teve um final feliz.

Postado por Andréa (que recomenda a todas que se deem de presente um dia de spa ou, pelo menos, que dediquem algumas horinhas da semana para cuidar de vocês mesmas!!)

domingo, 28 de março de 2010

Modo de usar-se


"Coitada, foi usada por aquele cafajeste". Ouvi essa frase na beira da praia, num papo que rolava no guarda-sol ao lado. Pelo visto a coitada em questão financiou algum malandro, ou serviu de degrau para um alpinista social, sei lá, só sei que ela havia sido usada no pior sentido, deu pra perceber pelo tom do comentário. Mas não fiquei com pena da coitada, seja ela quem for.

Não costumo ir atrás desta história de "foi usada". No que se refere a adultos, todo mundo sabe mais ou menos onde está se metendo, ninguém é totalmente inocente. Se nos usam, algum consentimento a gente deu, mesmo sem ter assinado procuração. E se estamos assim tão desfrutáveis para o uso alheio, seguramente é porque estamos nos usando pouco.

Se for este o caso, seguem sugestões para usar a si mesmo: comer, beber, dormir e transar, nossas quatro necessidades básicas, sempre com segurança, mas também sem esquecer que estamos aqui para nos divertir. Usar-se nada mais é do que reconhecer a si próprio como uma fonte de prazer.

Dançar sem medo de pagar mico, dizer o que pensa mesmo que isso contrarie as verdades estabelecidas, rir sem inibição – dane-se se aparecer a gengiva. Mas cuide da sua gengiva, cuide dos dentes, não se negligencie. Use seu médico, seu dentista, sua saúde.

Use-se para progredir na vida. Alguma coisa você já deve ter aprendido até aqui. Encoste-se na sua própria experiência e intuição, honre sua história de vida, seu currículo, e se ele não for tão atraente, incremente-o. Use sua voz: marque entrevistas.
Use sua simpatia: convença os outros. Use seus neurônios: pra todo o resto.

E este coração acomodado aí no peito? Use-o, ora bolas. Não fique protegendo-se de frustrações só porque seu grande amor da adolescência não deu certo. Ou porque seu casamento até-que-a-morte-os-separe durou "apenas" 13 anos. Não enviuve de si mesmo, ninguém morreu.

Use-se para conseguir uma passagem para a Patagônia, use-se para fazer amigos, use-se para evoluir. Use seus olhos para ler, chorar, reter cenas vistas e vividas – a memória e a emoção vêm muito do olho. Use os ouvidos para escutar boa música, estímulos e o silêncio mais completo. Use as pernas para pedalar, escalar, levantar da cama, ir aonde quiser. Seus dedos para pedir carona, escrever poemas, apontar distâncias. Sua boca pra sorrir, sua barriga para gerar filhos, seus seios para amamentar, seus braços para trabalhar, sua alma para preencher-se, seu cérebro para não morrer em vida.

Use-se. Se você não fizer, algum engraçadinho o fará. E você virará assunto de beira de praia.
Martha Medeiros

Postado por Juliana (que também esta tentando entender a própria bula)

sexta-feira, 26 de março de 2010

Cansada...



Oi minha gente! Tudo bem?
Demorei, mas cheguei, afinal hoje é meu dia de postar, né?
Hoje foi punk o dia, muito trabalho, muita coisa pra fazer... Entrei às 9 da manhã e saí às 9 da noite...
Até há poucos minutos não sabia muito bem sobre o que escrever, e pra falar a verdade ainda não sei muito bem, e por isso, achei melhor não abordar um tema específico, se é que vocês me entendem...
Essa semana foi dificil, heim? Fiquei hiper mal de gripe, tinha dias que não tinha vontade de levantar da cama, e era justamente nesses dias em que tinha mais trabalho pra fazer!
Fui visitar alguns apartamentos, um eu gostei mas alguma coisa me dizia pra não ficar, outro nem consegui entrar pra ver porque o porteiro não deixou alegando que já havia sido alugado, outro uma pessoa passou na minha frente e entregou a documentação primeiro, e foi justamente por esse que eu me apaixonei... Será que é muito feio torcer para que a documentação da pessoa não seja aceita? Acho que sim, né? Mas é que aquele tinha que ser meu, sabe?
Vou ficar tão frustrada se não conseguir... Apartamento bom pra alugar tá parecendo raridade em São Paulo... Que coisa de doido!
Na próxima semana vou continuar com a minha busca, amanhã pretendo ver alguma coisa também. Torçam por mim, please!
Vou parando por aqui, pois esse post já tá ficando sem pé nem cabeça!!!
Passei mesmo só pra dar o ar da graça!


Postado por Evy (que hoje está só o pó da rabiola...)

quinta-feira, 25 de março de 2010

Os Prazeres da Vida


Me pedem pra falar de prazeres, ainda mais aqueles que para uns e outros são tão variados, na maneira de se sentir ,experimentar, aproveitar. Não quero que pensem que sou insensível mas sentimentos, sensações, contentamentos, alegrias, divertimentos, agrados, não são fáceis de se conseguir. Tenho me deparado Constantemente com essa realidade. O que seriam então prazeres pra uma pobre mortal como eu? Rs .

Vou lhes responder, com exagero de franqueza , o que acho :
Prazer para uns = praia, sol, cervejinha bem gelada no calor, ver mulher bonita, ver homem bonito, futebol, vestido novo, carro do ano, uma boa transa com quem se gosta, um perfume, plantar , colher, ver o sol nascer num dia de verão que inicia, cair de boca numa deliciosa comida caseira, e tantas outras coisas que fazem parte da vida, do viver, do humano , previsível e mortal.

Prazer para mim=
-na infância:
Cheiro de mãe, brincadeiras de rua com os meninos, pular amarelinha, jogar gude e sempre ganhar, vestir as roupas e os sapatos de adultos, maquiar-se escondida, colecionar papéis de carta, reuniões semanais com as amiguinhas da classe, viajar nas férias, etc.
-na adolescência:

Beijar pela primeira vez, ficar com o gato que todo mundo queria, experimentar o sexo pela primeira vez como algo misterioso,sublime, sentir atração por artistas de T.V. como se pudesse ser realidade, ir as festinhas semanais em casa de amigos e tentar a sorte na conquista, conhecer pessoas todo final de semana, andar de bicicleta, comer chocolate, tomar sorvete na praça, fofocar com as amigas mais íntimas, trocar confidências, etc...( E aqui tem mais histórias .rs)

Já adulta prazer maior não há do que um elogio sincero, um sorriso amigo, um carinho mais quente, mesmo que solitário, um bom papo, contabilizar as amizades, ganhar presentes de quem gostamos, sentir que uma roupa que se quer serve ao experimentá-la numa loja, me sentir mulher, amadurecendo, viva, sensual, capaz de alcançar meus objetivos, gozando as delícias da vida, como sendo a essência da simplicidade e da razão pela qual existo a cada momento, a cada dia, a cada minuto. Como disse não é fácil, mas para os males que me afligem da não satisfação dos meus mais caros prazeres, e para superar o estresse lanço mão de artifícios. Um deles é um prazer instantâneo, que envolve o paladar, o olfato, os sentidos do corpo, tudo resumido num prazer químico maravilhoso.

Devo informar que é o engordante, vilão, mas infinitamente delicioso "o chocolate", como coadjuvante do prazer, estimulante das endorfinas circulantes, é o alívio imediato, prazer real e incontestável, me ajuda a salvar a situação quando entro em desespero pelas inseguranças , pelos medos, pelas angustias, desse viver.

Longe de mim aconselhar e dar receita pra alguém, mas espero que encontrem o seu chocolate, o seu salvador, para pelo menos num instante terem o prazer que de êfemero sempre nos deixa um gosto de quero mais..
Pra ilustrar todo esse montão de sentimentos para mim, mulher-menina, sobre prazer trago um poema lindo, real e fluido de Martha Medeiros que dá prazer ao ser lida.rs . Espero q gostem!

234.
simplificar
não exagerar os sentimentos
arriscar
não seguir os mandamentos
vivenciar
não mitificar os pensamentos
assimilar
não condecorar os ferimentos
reinventar
não copiar aos sete ventos
amamentar
não aprisionar os seus rebentos

uma mulher adulta
só conhece bons momentos

Até a próxima pessoal!!!

Postado por gabriela (Obrigada Rafaela...)

quarta-feira, 24 de março de 2010

Pegadas na Areia


Quem é que nunca pensou que tudo o que é errado no mundo só acontece com você?

E naqueles dias de revolta, em que nada parece dar certo e você se sente completamente sozinho? Você não duvida só da sorte. Você duvida da sua fé - e o que é pior, de Deus.

Muitas vezes eu já me vi agindo desta forma. Me perguntando aonde estava Deus quando eu precisava, aonde Ele estava que não via o que aconteceu. Já me perguntei muito porque Ele não olhou para minha casa e estendeu a mão, abençoando.

E então, depois, quando fiquei racional novamente, eu percebi o quão injusta fui com Ele. E com a minha fé.

A nossa Jú, aqui do blog, tem uma tattoo muito boa sobre a fé, em local sempre visível para que não aconteça isso: esquecer-se dela. Nossa fé tem que estar sempre à vista, porque as tentações para esquecê-la estão em toda a parte.

Estava pensando nisso quando me recordei de um texto famoso, chamdo "Pegadas na Areia", que fala exatamente sobre esta dúvida que temos sobre a presença de Deus quando mais precisamos. Deixo aqui para nossa reflexão. E que todos nós não percamos a fé.

"Uma noite eu tive um sonho...

Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e através do céu, passavam cenas da minha vida.

Para cada cena que passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia: um era meu e o outro era do Senhor.

Quando a última cena passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.

Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso me aborreceu deveras e perguntei então ao Senhor:

- Senhor, Tu me disseste que, uma vez que resolvi te seguir, Tu andarias sempre comigo, em todo o caminho. Contudo, notei que durante as maiores atribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque nas horas em que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste sozinho.

O Senhor me respondeu:

- Meu querido filho. Jamais eu te deixaria nas horas de provas e de sofrimento. Quando viste, na areia, apenas um par de pegadas, eram as minhas. Foi exatamente aí que eu te carreguei nos braços."

Do livro "Pegadas na areia" - Margareth Fishback Powers - Ed.Fundamento


Postado por Denise Lugli

terça-feira, 23 de março de 2010

IN "JUSTIÇA"


Ontem começou o julgamento de Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá, que como todo mundo sabe, são acusados de ter atirado Isabela, filha de Alexandre pelo 6º andar em Março de 2008.
Desde semana passada, todos os canais de TV só falam sobre este assunto, fazendo um tremendo sensacionalismo barato, manipulam a nossas mentes, fazem muitas vezes com que acreditamos em algo, que muitas vezes nem é daquela forma. Não que não acredite na culpa dos dois, mas quem deve provar isso é a justiça, apesar de estar desacreditada nela e em nossas leis.
A imprensa ajuda sim, quando alguns casos caem no esquecimento e eles com o poder da informação, refrescam nossa memória, mas não precisam fazer disso um espetáculo.

Mas mudando um pouco de assunto, ou não. Já me perguntaram se sou a favor da pena de morte no Brasil. Aqui no Brasil não sou a favor, por achar nossas leis e nossa justiça muito falhas. Não confio em perícias realizadas aqui, não confio em nada. Acredito que muita gente inocente ia pagar por um crime que não cometeu, aliás, isso já acontece sempre, não é nenhuma novidade.

Como acreditar em uma justiça que deixa criminosos confessos, soltos, como os do índio Gaudino em Brasília, que foi morto, quando 5 jovens atearam fogo quando ele dormia em um ponto de ônibus. Quatro deles foram presos por serem maiores de idade, porem tiveram regalias como a de trabalhar e estudar fora do presídio, mesmo estando em regime “fechado” e muitas vezes foram vistos bebendo com os amigos nas noitadas de Brasília. Um previlégio concedido pela “justiça” embora totalmente ilegal.
As leis no Brasil infelizmente são feitas para beneficiar poucos, principalmente os que têm o poder nas mãos, que tem dinheiro.
Quem tem dinheiro, tem tratamento VIP quem não tem, nossa !!! Nem gostaria de estar em sua pele.

Tudo está errado no Brasil, esse país é um caos quando a questão é impunidade e isso vai muito além, porque nossos políticos sambam em cima de nós., roubam na cara dura, ai abrem as CPI´S que nada mais deveria significar que nós temos “CARA DE PALHAÇO ISSO SIM”
e ???? Alguém já viu alguma delas ser finalizada e algum deles ser punido ? Porque para mim, quem rouba tem que ir para a . . .


( ) Cadeia ( ) Para casa

Acho que essa é bem fácil de responder, porem nunca é isso que acontece.

Bem, poderia ficar aqui horas falando de impunidade, como no caso do Menino João Hélio que foi arrastado 7 km preso ao cinto de segurança por bandidos que roubaram o carro de sua mãe. Um dos "menores" que cometeu o crime está solto, participando de programa de proteção a menores.

É bom ser menor e não ser responsabilizado pelos seus atos, na época o garoto tinha 15 anos, agora pergunto. Você, ou eu, com 15 anos não sabiamos o que era matar uma pessoa ? O que é fazer maldade ?

A lei deve ser mais dura neste país, a lei TEM que mudar e acho que um jovem com a partir de 14 anos deve ser responsável por todo os crimes que cometer, ser preso e punido.

Porem uma coisa é certa, não é justo as condições que vivem os presos no Brasil, mas penso da seguinte forma, queimou o colchão que dormia nas rebeliões ? Dorme no chão.
E preso que cometeu algo mais leve não pode ser misturado com preso que comenteu assassinatos, assaltos, estupros e coisas do gênero.

Porque nós, pagamos impostos demais para ter que sustentar bandido que está cumprindo pena na cadeia , bandido que não vale pouco não, porque o governo gasta por mês quase 2 mil reias por cada detento, é mole ou quer mais ?

Quem sabe um dia, acredite na justiça brasileira. Porque hoje, ela só meu deu motivos para desacreditar.

Postado por Diana

segunda-feira, 22 de março de 2010

Casadas umas com as outras.


Hoje eu ia escrever sobre o "susto" que eu tive semana passada, dos dois dias no hospital e de um diagnóstico impreciso, variando entre stress, síndrome do pânico e microtromboses no cérebro.

Porém, hoje eu recebi uma mensagem de alguém que eu acho que não conheço (kkk), porém, que manda sempre algo bacana.

É mais um texto daquela escritora gaúcha Martha Medeiros.

Espetacular, ele fala sobre a amizade. Ou melhor, vai além. Sugere que amigas de verdade são casadas umas com as outras. Se for assim, tenho, pelo menos, uma dúzia de esposas por aí!!


Sisters
Martha Medeiros

Sempre que chega o Dia Internacional da Mulher, procuro fugir do discurso de vitimização que a data invoca. Não que estejamos com a vida ganha, mas creio que as mulheres já mostraram a que vieram e as dificuldades pelas quais passamos não são privilégio nosso: injustiça e violência são para todos. Temos, ainda, o grande desafio de conciliar as atividades domésticas com a realização profissional, e precisamos, naturalmente, da parceria do Estado e da parceria dos parceiros: ser feliz é um trabalho de equipe. Mas não vou utilizar o 8 de Março para colocar mais água no chororô habitual. Prefiro aproveitar a data, este ano, para fazer um brinde à nossa importância não para a sociedade e nem para a família, mas umas para as outras.

Assistindo em DVD ao delicado filme Caramelo, produção franco-libanesa do ano passado, tive a sensação boa de confirmar que o tempo passa, os filhos crescem, os corações se partem, mas as amigas ficam. Como todos os filmes que abordam a amizade e a solidão intrínseca de toda mulher, Caramelo nos consola valorizando o que temos de melhor: a nossa paixão, a nossa bravura (“sou mais macho que muito homem”) e o bom humor permanente, mesmo diante de tristezas profundas.

No filme, elas são cinco: a amante de um homem casado, a que tem pavor de envelhecer e por conta disso se submete a situações humilhantes, a garota muçulmana com casamento marcado que precisa esconder do noivo que não é mais virgem, a enrustida que se sente atraída por outras mulheres, e a senhora que desistiu de investir no amor para cuidar da irmã mais velha, que é mentalmente perturbada. Todas diferentes entre si e todas iguais a nós: mulheres conflituadas, mas que podem contar umas com as outras em qualquer circunstância.

Recentemente recebi por e-mail um texto anônimo, em inglês, que falava justamente sobre isso: precisamos de mulheres a nossa volta. Amigas, filhas, avós, netas, irmãs, cunhadas, tias, primas. Somos mais chatas do que os homens, porém, entre uma chatice e outra, somos extremamente solidárias e companheiras de farras e roubadas. Esquecemos com facilidade as alfinetadas da vida e temos sempre uma boa dica para passar adiante, seja a de um filme imperdível, de uma loja barateira ou de uma receita para esquecer da dieta. Competitivas? Talvez, mas isso não corrompe em nada a nossa predisposição para o afeto, a nossa compreensão dos medos que são comuns a todas, a longevidade dos nossos pactos, o nosso abraço na hora da dor, a nossa delicadeza em momentos difíceis, a nossa humildade para reconhecer quando erramos e a nossa natureza de leoas, capazes de defender não só nossos filhotes, mas os filhotes de todo o bando.

Aprendemos a compartilhar nossas virtudes e pecados e temos uma capacidade infinita para o perdão. Somos meigas e enérgicas ao mesmo tempo, o que perturba e fascina os que nos rodeiam. Brigamos muito, é verdade: temos unhas compridas não por acaso. Em compensação, nascemos com o dom de detectar o sagrado das pequenas coisas, e é por isso que uma amizade iniciada na escola pode completar bodas de ouro e uma empatia inesperada pode estimular confidências nunca feitas. Amamos os homens, mas casadas, mesmo, somos umas com as outras.

publicado no jornal Zero Hora, em 07 de março de 2010.


Postado por Andréa (que promete que semana quem vem explica direitinho o que está acontecendo com sua saúde).

domingo, 21 de março de 2010

Mais um Passo


Olá a todos , finalmente estou de volta, depois de um longo período sem escrever, e fiquei me perguntando sobre o que eu escreveria, e nada mais justo que escrever sobre o meu novo emprego, a minha mais nova conquista.

Não sei se todos sabem, mas trabalho com Moda, e nos Últimos 3 anos e 10 meses trabalhei na área comercial em uma empresa chamada ADAR. Fui muito feliz no tempo em que estive lá, aprendi muito, trabalhei muito, cresci como profissional e ser humano, fiz grandes amigos, só penso em coisas positivas quando penso na ADAR, mas já fazia um tempo em que eu estava perdendo a motivação, o prazer em ir trabalhar e comecei um processo interno de auto-sabotagem, não rendendo mais o que eu rendia, me frustrando cada vez mais, afinal, não era justo nem comigo e nem com a empresa.

Foi quando me surgiu uma Oportunidade maravilhosa que eu não pude recusar, fui contratada por uma grande empresa, também do Ramo têxtil, voltada para ao mercado de Fitness, Praia e Lingerie, estou empolgadíssima, ansiosa e pronta para começar a trabalhar, que alias amanhã será meu primeiro dia.

O que eu quero passar para vocês hoje é que realmente as coisas acontecem quando tem que acontecer, tudo, mas tudo mesmo acontece na hora certa, eu fiquei imaginando que se eu tivesse passado por todo o processo de entrevista há um ano, o que teria acontecido, provavelmente eu não estaria pronta e madura suficiente para passar por todo esse processo e conseguir a vaga, desde a minha postura, a minha confiança e também a minha experiência profissional não seriam a mesma.

Acho que a forma como nos vemos talvez não seja a forma como os outros o fazem, acho que quando estamos bem, confiantes e abertas para as oportunidades que podem aparecer, a vida se encarrega do resto e podem ter certeza que eu sou um pouco a prova disso, eu Nunca tinha me visto como uma grande profissional, alias eu nunca vejo muito as minhas qualidades e ter sido contratada por essa empresa para o cargo que vou exercer é uma prova do meu trabalho e profissionalismo até agora.

Quando a gente não confia e não acredita em nós mesmos, não podemos culpar a vida pelos nossos fracassos e pelas coisas que não conquistamos, acho que um pouco de fé e gratidão são essenciais, mas estar aberta e disposta a aceitar o que a vida pode nos oferecer é fundamental, afinal como eu já escrevi aqui uma vez, Nós Somos Protagonistas do nosso próprio Filme.

Um passo de cada vez e a gente chega lá.

Beijos a todos

Postado por Juliana

sexta-feira, 19 de março de 2010

Por que eu quero morar sozinha?

Por que eu quero morar sozinha? Porque sim!
Porque eu quero sossego!
Porque eu quero chegar em casa e não precisar conversar...
Porque eu quero fazer o que eu quiser...
Porque eu quero limpar a casa só quando me der vontade...
Porque eu quero cozinhar uma gororoba só pra mim e ainda achar uma delícia...
Porque eu quero que tudo seja feito somente do meu jeito...
Porque eu quero ouvir um rock bem maneiro sem me preocupar em incomodar os outros...
Porque eu to chata...
Porque eu quero não depender de ninguém pra nada...
Porque eu quero ter 100% de privacidade...

Ah, gente, por tantos motivos, que se eu for colocar todos aqui, o blog vai ficar pequeno...
Eu só sei que eu preciso encontrar logo o meu canto, to angustiada já, sabe?
E o pior é que a procura tá triste, toda opção legal que eu encontro, alguém chega na minha frente...
Espero conseguir logo!


Postado por Evy (que procura loucamente um apto pra morar sozinha)

quinta-feira, 18 de março de 2010

A grandeza dos pequenos momentos


Hoje vivemos em um mundo tão conturbado e imediatista, que até mesmo ser mãe e pai se torna algo bastante complexo. Pensar nos projetos de vida, em uma boa educação, na transmissão de princípios e valores para os filhos, entre outras preocupações, sobrecarrega os pais que já vivem cheios de compromissos e obrigações.

Os esforços de conceder o melhor aos pequenos são tantos, que um momento de lazer e descontração pode até ficar para trás. Às vezes, não nos damos conta de que o tempo está passando e que momentos especiais estão ficando esquecidos.

Para auxiliar nesta questão, Cláudia Razuk, Coordenadora do Colégio Itatiaia - tradicional escola paulistana situada nos bairros do Paraíso, Aclimação e Campo Belo - dá dicas simples, mas importantes, para aproveitar ao máximo os momentos ao lado dos filhos. Confira:

·“É preciso apreciar as ocasiões felizes que vêm naturalmente, horas que serão tão importantes para a criança, a ponto de ficarem guardadas eternamente na memória. Assim como os nossos momentos felizes de infância estão guardados na nossa”;

·“Descobrir, dia-a-dia, novas características da personalidade do seu filho, ainda em formação, partilhar as descobertas e pequenas conquistas. Ser cúmplice de pequenas peraltices, admirar seu sorriso maroto e ampará-lo nas pequenas derrotas, ensinando-o a reerguer-se”;

·“Emocionar-se diante daquela gargalhada gostosa, achar graça nas palavras ‘tortas’ e pela metade, em suas primeiras frases e pequenos discursos para o mundo”;

Dedicar-se às crianças é essencial para deixa-las felizes e torná-las adultos melhores no futuro. Esta dedicação inclui carinho, atenção especial e pequenos gestos que façam com que elas se sintam amadas! Valorizar cada instante com os filhos deixa a família mais unida e harmoniosa.

Até a próxima pessoal!!!

Postado por Gabriela ( Texto de Cláudia Razuk)

quarta-feira, 17 de março de 2010

Vinte Minutos no Inferno


Neste domingo eu passei por uma experiência que não desejo a ninguém, nunca: eu perdi meu filho. Pior do que perder seu filho é saber que você o perdeu dentro de casa, embaixo dos olhos, o que é ainda mais improvável.
Eu sei que você não está entendendo nada, então vou explicar.

Para quem ainda não sabe, eu mudei de um aPERtamento para uma casa. Estou morando na casa da minha mãe, que é bem grande. Isso nos trouxe algumas coisas boas, como a economia, a praticidade e claro, o espaço. E meu filho está aproveitando muito bem o espaço. Ele passa o dia no quintal, jogando bola e andando de bicicleta, coisas que eram proibidas dentro do apê.
Pois bem, no domingo pela manhã eu estava na sala, mexendo no computador, meu marido estava lá em cima no quarto dormindo e minha mãe, nos fundos, mexendo em alguma coisa na lavanderia. E o Vinícius? Ele estava andando de bicicleta no quintal.
Eu fui lá fora, falei com ele e entrei. Cerca de 20 minutos depois, meu avô chegou e perguntou por ele. Eu disse que estava no quintal ou lá atrás com a minha mãe. Nisso entra minha mãe, perguntando também por ele. Começa a saga: cadê o Vinícius? Tudo bem que uma casa é maior que um apartamento, mas vá lá, é só uma casa, não uma mansão, pelamor.
Eu saio no quintal e chamo por ele, olho embaixo do carro. Nada.
Entro em casa, olho embaixo do sofá. Nada.
Abro as gavetas da estante, arrasto sofás, chamo por ele. Nada.
Embaixo da mesa, embaixo da escada, dentro do banheiro, atrás da porta. Nada.
Comecei a ficar preocupada.
Abri todos os armários da cozinha, até o forno. Como não tinha nem sinal dele, subi para os quartos. Olho embaixo das camas, atrás das portas, dentro dos banheiros, enfim, repito o ritual. Nada.
Enfim, bateu o desespero.
Ainda de pijama, afinal, era 9h00 da manhã, saio na rua, com minha mãe e meu avô, para procurá-lo. Acostumados que estávamos com apartamento, a primeira coisa que nos vem à cabeça é: ele foi brincar na rua. Nesta hora a gente nem pensa em como ele abriu o portão sozinho.
Quando esta ficha cai você se desespera mais ainda: ele não abriu sozinho, ele não conseguiria! Alguém abriu para ele e o levou!
Nisso, minha mãe já está batendo de porta em porta aqui na rua, falando com os vizinhos, perguntando se o viram. O vizinho do lado, que estava na rua, afirma que não viu o Vinícius sair de casa. E eu, de pijama, estava indo de um lado para o outro na rua, chamando pelo nome dele.
Entro em casa e decido sair com o carro. Se alguém o levou, não deve estar longe. Abro o carro, olho dentro e nada. Só então eu lembro do meu marido dormindo. Ele não sabe de nada ainda.
Subo apavorada e o acordo assim: “Leandro, o Vinícius sumiu!”
Ele, óbvio, entre o acordar e o entender, fica assustado e desce na hora. Quando eu vou abrir o portão para tirar o carro, o Leandro abriu o carro. Ele não olhou como eu, ele abriu o porta-malas.
E lá estava o Vinícius, agachado. E quando viu o Leandro, disse: “pai, você me achou!”


Não posso descrever os sentimentos deste momento. Juro, me faltam palavras. Foi uma mistura de alívio com raiva. Antes de qualquer coisa eu fui pra rua, chamar minha mãe, que já estava lá na ponta, avisando outra vizinha. Depois, entrei no quintal, peguei o Vinícius pelo braço e, confesso, dei uns bons tapas na sua bunda sem fraldas. Eu queria que ele sentisse a dor que eu estava sentindo. Que ele entendesse a gravidade do que havia feito. Irracional, claro. Mas, na hora, minha única opção. Depois de ficar louca com ele, eu o segurei forte, mas tão forte e abracei. E aí, não deu, comecei a chorar. Nisso entra minha mãe em casa, aos prantos. Ela olha para ele diz:
- “Vou matar você!” E logo depois o abraça e fica chorando.

Então, depois, mais calmos, perguntei:
- Filho, você não ouviu a mamãe te chamar?
- Ouvi.
- E porque você não respondeu?
- Por que eu tava escondido, mãe!


E só então eu entendi: quando ele estava no quintal, ele me viu ir abrir o carro para pegar a bolsa. Ele viu que eu não fechei. E, como temos um modelo tipo wagon, por dentro do carro mesmo é possível ir para o porta-malas. E foi o que ele fez.
Se este processo todo durou vinte minutos, foi muito. Mas foram os mais longos da minha vida. Nestas horas passa um filme na sua cabeça e você fica lembrando de todas aquelas matérias sobre desaparecidos que já viu na vida. Difícil descrever a sensação do desespero. É como se o seu chão estivesse ruindo. No domingo eu nem bem tinha acordado e já tinha vivido meus vinte minutos no inferno. Que eu sinceramente não desejo nem para os inimigos.


Postado por Denise Lugli

terça-feira, 16 de março de 2010

Minha Grande Paixão - Viajar


Ontem minha mãe disse que eu deveria abrir uma agência de turismo. Isso tudo porque ela sabe que AMO VIAJAR, realmente é uma das minhas grandes paixões.
As vezes fico tempos sem fazer uma viagem, pode ser que ela seja apenas uma vez por ano, mas prefiro que seja algo planejado para que tudo saia nos conformes.


Quando viajo esqueço de qualquer problema, deixo todo o stress pra trás e me entrego de corpo e alma. Viajar é conhecer novas pessoas, novas línguas, novas culturas, é tudo de bom.

Não me digam, ah ! Mas todo mundo gosta de viajar. Porque isso é uma inverdade, porque conheço pessoas que simplesmente não se importam, pessoas que podem, que tem dinheiro e eu, fazendo alguma economia, viajo mais.

Mesmo não pensando em uma viagem, a oportunidade aparece. Esses dias recebi um convite para fazer um cruzeiro "gratuito" , isso mesmo, gratuito, somente pago as taxas portuárias porque dessas não tem como escapar e vou viajar, na hora achei que o convite não era, pois sempre fui louca para fazer um cruzeiro, mas, além de achar caro, nunca achei ninguém para me acompanhar.

Além de fazer um cruzeiro, vou conhecer um lugar novo, mas que já tenho ótimas referências, Angra dos Reis, of course, estou ansiosa e não vejo a hora de chegar a data da viagem, logo logo já começo a arrumar as malas rsrs.

Acredito que esse gosto por viajar, seja hereditário, porque meu pai, sempre nos levou para viajar desde quando éramos pequenos. Infelizmente não me lembro tanto dessas viagens, mas refresco um pouco a memória quando vejo o álbum de fotografias.

Em 2009, fiz uma viagem para Itália / Barcelona, fique viajando 2 meses no total. Na realidade meu objetivo era ficar na Itália, morar lá durante um tempo, mas existiram alguns empecilhos, porque além da crise ter afetado muito a Europa, não falo inglês e morar em Roma que no caso seria meu principal objetivo ficaria bem complicado, já que é uma cidade cara de se viver, não conhecia ninguém para morar junto e dividir um aluguel. Posso dizer que nesse ponto não me planejei e nem sabia muito bem por onde começar, porque depois que voltei ouvi várias dicas de como conhecer gente, inclusive do seu país, que didide aluguel com alguma galera. Mas ai já era tarde !
Tenho primos na Itália, pensei até em morar na cidade junto com eles e ir e voltar todos os dias de trem, que é o meio de locomoção mais utilizado na Itália, porem a viagem dura 2 horas e o último trem para o retorno parte as 19:30, achei muito puxado e com certeza essa rotina me cansaria em algumas semana, principalmente quando chegasse o inverno. Só para terem idéia, na cidade onde moraria, a neve chegou esses dias a 30cm de altura, só de pensar já me dá calafrios rsrs.

Bem, voltando ao sol e o calor, depois desta viagem a Angra, que não foi programada, já estou programando uma outra, essa para o final do ano, mais precisamente ano novo, o destino ainda não sei qual será, mas tenham certeza que a diversão será plena e a viagem inesquecível como todas as viagens que já fiz na minha vida e estão aqui, guardadas em minha memória.



Postado por Diana

segunda-feira, 15 de março de 2010

Felicidade Realista


A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar É importante pensar-se ao extremo, buscar lá d entro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.
Texto de Mário Quintana
Postado por Andréa

sexta-feira, 12 de março de 2010

Sobre o trânsito de São Paulo

Até ontem eu não sabia o que eu escreveria hoje...
Mas hoje no caminho pro trabalho veio a inspiração [rs...rs...rs...]

Desde que eu nasci eu sempre morei longe de tudo, lá no final da Zona Norte. Me lembro que quando íamos em algum lugar, minha mãe dizia que estávamos indo pra cidade, como se não morassemos na cidade. Quem ouvia poderia até pensar que morávamos no interior ou na Zona Rural. Acontece que, com 26 anos eu sai debaixo da saia da minha mãe e me mudei pra perto do trabalho. Tive o total apoio da minha mãe e amigos, e na época até do namorado.Saí pra dividir aluguel com uma amiga.

Hoje, passados 3 anos que não moro mais com a minha mãe, decidi (no final do ano passado) que quero morar sozinha, não quero mais dividir aluguel, espaço, contas e nem nada mais com ninguém, pelo menos não por enquanto, pois um dia quero sim dividir espaço, contas e tudo mais com alguém, mas com o meu marido.E então, reincidimos o contrato da casa onde morávamos, e agora estou morando no apto que a minha amiga alugou pra ela, pois ainda não achei o meu. Esse apto fica na Zona Norte, bem perto da casa da minha mãe.

O fato é que eu não aguento, sabe? Eu me acostumei demais com o fato de morar perto do trabalho, de gastar no máximo 30 minutos pra chegar no trabalho ou em casa, e agora estou gastando mais que o dobro disso todos os dias.Eu sei que muita gente passa por isso e que isso não é o fim do mundo, mas essa não é a vida que eu escolhi pra mim, posso estar sendo medíocre por reclamar, pois tenho a possibilidade de vir pro trabalho de táxi todos os dias (pelo menos quando estou em cliente), mas quando não estou tem que ser de ônibus.Eu, sinceramente, acho que eu não tenho mais estrutura pra pegar duas horas de ônibus todos os dias pra ir e vir do trabalho. NÃO DÁ!

Eu sou completamente apaixonada por São Paulo, não consigo me imaginar morando em outro lugar, mas o trânsito daqui é algo que me deixa doida, é algo que realmente me perturba!


Postado por Evy
(que está procurando apto pro lado de cá da ponte)

quinta-feira, 11 de março de 2010

Xiiii!!!! Esqueci


Garotas...perdoem-me por favor! Esqueci completamente que hoje era quinta-feira, meu dia de escrever aqui no blog...mas, nunca é tarde para reparar o erro. Achei o texto bem legal falando exatamente disto...sorry!

Tem gente que bebe pra esquecer os problemas, tem gente que tem problemas pra esquecer a bebida. Tem ainda aquela história do paciente que reclama pro médico de estar sofrendo de amnésia. O médico lhe pergunta que tipos de coisas têm esquecido e o paciente lhe diz: “Não me lembro agora doutor”.

Acho que seria uma covardia descrever todas as vezes que uma pessoa esquece uma luz acesa ou onde deixou os óculos, até mesmo onde está aquele dinheiro que guardou tão bem guardado pra não gastar... Ou “pra não perder”, mas os fatos que se seguem é algo no mínimo atípico.
O relato a seguir trata-se do cotidiano de uma pessoa comum, mas que nos leva a refletir sobre o que seria stress do trabalho e o que poderia ser um déficit neurológico.

Seria normal uma pessoa esquecer...
O celular no carro do sogro, duas vezes na mesma semana ou ainda esquecer constantemente o celular na sala de trabalho quando sai da sala.
Ou pior esquecer de tirar o celular do bolso na hora de ir ao banheiro (evitando assim, que ele mergulhasse privada adentro, sem a menor chance de reutilizá-lo).

Esquecer também de perguntar sobre uma conduta para um médico que trabalha no mesmo lugar. Se bem que ela lembrou... uma semana depois. O detalhe é que o consultório fica no mesmo corredor que a sua sala.
Trazer uma medicação para o marido. Mas ela também lembrou... Três dias depois. Para trazer uma medicação para uma pessoa que encontrava todo dia no caminho do trabalho ela levou só dois dias pra lembrar. A injeção anticoncepcional que deveria levar casa pra tomar no sábado de um determinado mês ela também esqueceu. O marido teve que buscar a medicação num posto de saúde as oito da noite da sexta-feira.
Medicações são mesmo um problema. No mês seguinte esqueceu de tomar a injeção anticoncepcional numa sexta-feira, mesmo trabalhando num hospital. Resolveu que tomaria no domingo, saiu de casa e esqueceu de levar a injeção de anticoncepcional (de novo!!).

Outro dia esqueceu a chave de casa no carro do pai, dessa vez o marido teve que voltar na casa do sogro pra buscar a chave ou ficariam na rua.
Esqueceu a chave do marido em algum lugar do hospital onde trabalham, até hoje ele se pergunta “por que ela carregou a chave da minha sala?”. Dois dias depois, ao entrar na sala do marido saiu com a chave dele na mão, de novo. Por favor, não fique se perguntado: “Por que?” Nem “pra que?” Pois nem ela sabe.

Perder o cinto no próprio quarto, tudo bem. Mas esquecer onde deixa a escova de cabelo sempre. E comprar um refrigerante e esquecê-lo no caminho ou no próprio mercado. Que tal comprar um salgadinho e esquecê-lo na casa do pai e afirmar com certeza que levou pra casa. O pior é nunca saber onde deixou a “piranha” de prender o cabelo (detalhe, ela tem três).
Esquecer de colocar o suco na lancheira do filho (É, ele foi sem mesmo!).
Outro dia esqueceu um envelope com documentos do trabalho e lá vai o marido voltar em casa pra buscar o envelope.
Esquecer o capacete numa loja do shopping, mas antes de chegar na porta da loja ela olhou pra trás e lembrou (lembrar no mesmo instante é digno de medalha, não acha?).

Pendurar a bolsa no ombro e em seguida pendurar a bolsa da mãe no mesmo ombro e ir pra rua com duas bolsas penduradas no ombro, (sem comentários).
Blusa de frio então, esquece na sala do chefe, no carro do motorista, na própria sala, nas outras salas do hospital... E por aí vai.

Uma vez esqueceu onde deixou a chave de um armário de vidro onde estavam os pertences de várias pessoas, foi necessário desmontar o armário para tirar os pertences. Afinal, já haviam procurado a tal chave por todo o hospital. Quando chegou em casa a chave estava dentro do sutiã.

De tanto deixar o celular pelo hospital, outro dia deixou na recepção do hospital e quem achou, entregou ao marido. Dias depois, esqueceu celular pelo hospital (é... de novo!!!), mas dessa vez ela conseguiu ficar sem ele (e olha que já é o terceiro aparelho comprado em pouco mais de um ano e meio).
O pior é que não se trata de acontecimentos de uma vida inteira e sim, do período compreendido entre o fim do inverno e o inicio do verão, ou seja, tempo de menos pra esquecimentos demais.

Caso você conviva com alguém assim, não tente dizer a uma pessoa dessas que ela tem um problema (ou que ela está com problema), pois certamente ela se recusará a procurar um médico. E se por acaso a pessoa procurar um médico, existe ainda o risco do profissional sem ter conhecimento da dimensão do problema dizer: “Isso é normal, trata-se apenas de stress causado pelo trabalho”.

Muito bom! Já temos a causa: o trabalho. Mas e a cura? Se você pensou em remedinhos para tomar todo dia, esqueça. Ela vai se esquecer de tomá-los pelo menos seis vezes por semana. Pra não falar das inúmeras vezes que você se irritará fazendo a mesma pergunta: Já tomou o remédio hoje? E ouvir sempre a mesma resposta: Xii... esqueci! Ou então, aquela cara de “autodecepção”, e um olhar vago como se procurasse dentro de si uma resposta menos repetitiva e quem sabe até uma explicação, se é que existe.
Quem assistiu ao filme “Procurando Nemo” irá se lembrar da personagem Doris, que dizia sofrer de perca de memória recente e agora acredito que isso realmente deve existir.

Diante de tantos lapsos de memória, chego à conclusão que como diz o velho chavão: “Seria cômico, se não fosse trágico”.

Até a próxima pessoal !!!!

Postado pela pessoa esquece as coisas por natureza Gabriela (Claro!!! Com ajuda dotexto ótimo de Michel Araújo...Obrigada,vc me salvou)

quarta-feira, 10 de março de 2010

Depois dói


Estes dias li um texto da Martha Medeiros em que ela falava sobre como estamos anestesiados diante do choque e não sentimos dor no momento. Não me lembro bem, mas ela relacionava com os lutadores de boxe, que, quando perguntados sobre a dor que sentiam na luta, dizem que na hora não doía nada, só ia doer no dia seguinte. E então ela traça um paralelo com a nossa realidade, fora dos ringues, em que a dor também só aparece depois.
Ela citou alguns exemplos que mexeram comigo, por isso, fiquei pensando no assunto. É verdade mesmo: quando o choque bate, o máximo que sentimos é a presença dele, o choque em si, mas a dor só vem depois.

Você sabe que seu namoro está por um fio. Nem você, nem ele querem mais a relação, estão estendendo por covardia, por preguiça de terminar, pelo tédio da discussão. E assim, vão levando um relacionamento morto. Mas então, quando o outro toma a decisão de romper este laço, na hora bate o alívio, mas, no dia seguinte vem ela: a dor. O que eu vou fazer agora sem aquela pessoa? Como dar os próximos passos?

Tem também aquele caso da infelicidade no emprego. A Martha falou disso. Deus e o mundo sabem que aquele não é o emprego que você deseja, que é um martírio se deslocar para lá todos os dias. Vem a demissão. Na hora você pensa: “até que enfim!” No outro dia, quando você acorda e não tem o que fazer, se sente um inútil e repensa em tudo o que foi vivido. E claro, curte sua dor.
E aquela dorzinha de raiva quando você descobre que seu ex – ou aquela arqui-inimiga – estão melhores do que você pensava. Estão felizes, com as novas escolhas e longe de você. Na hora, você diz:”que ótimo!”. Depois, na escuridão dos seus pensamentos, vem a verdade: a dor.

Em um exemplo menos intenso, quem é que nunca se matriculou na academia, decidida a resolver sua vida, seu corpo e nunca mais faltar? Então, na primeira semana vai a todas as aulas, faz as acrobacias mais malucas e acha que está recuperando todos os anos de pizza, Big Macs e batatas fritas naquela 1 hora de aula. No calor do momento, você se sente a gostosa. No outro dia, o cabelo é a única coisa que não dói. E o que é pior: a calça continua apertada.

A gente apanha o dia inteiro da vida e não percebe, porque estamos anestesiados e também acostumados com os chacoalhões. Tropeçar, cai e levantar é um processo tão comum que a gente só se dá conta dos hematomas depois, quando eles começam a roxear e, claro, a doer.

A dor só vem depois. Mas quando vem, entorpece.

Postado por Denise Lugli

PS: Se não me engano, o nome do texto da Martha Medeiros a que me refiro é “A pancada no dia seguinte”, mas não encontrei referências a ele na web. Se alguém souber o link, por favor, nos passe.

terça-feira, 9 de março de 2010

Cada Louco com sua Mania


A palavra Mania vem do grego e significa loucura, eu não sabia disto, porem, acho um pouquinho exagerado esse significado, já que só porque você tem uma mania é considerado louco (a) ? Então acho que todos somos loucos (as) não é mesmo? Quem não tem alguma mania aqui, que levante a mão !

Observando as pessoas podemos perceber o quanto de manias ou vícios as pessoas tem, algumas colecionam sapatos, porem duvido que usem metade deles, outras estudam sem parar, outras jogam, outras fumam.

A alguns anos tinha uma mania insuportável, a de roer as unhas. Essa mania é algo que adquiri desde pequena, por qual motivo ? não sei, porem a única coisa que sei é que minha mãe deveria ter me dado uns belos tapas para que eu parasse com ela, porque depois que cresci e virei uma “mocinha” percebi o quanto aquilo era feito e me fazia sentir vergonha. Com muita força de vontade e perseverança, consegui parar de roer as unhas e hoje graças a Deus, adoro vê-las sempre bonitas e saudáveis.


Uma outra mania que adquiri mas essa no caso sei qual o motivo. Quando fazia faculdade tinha uma amiga que praticamente no final de todas as frases dizia: Entendeu ? E assim, quando menos esperado me deparei falando da mesma forma que ela. Entedeu? (rs).
Outra mania, todas as vezes que entro em algum banheiro, pode ser na casa de qualquer um, inclusive na de vocês (rs), se eu vejo o papel higiênico sem estar encaixado no suporte do porta papel higiênico, eu encaixo e coloco no lugar, porque acho uma preguiça tão grande não ter a capacidade de colocar o papel no lugar aonde lhe foi designado.

E por fim, acho que mais uma mania irritante, pelo menos pra mim é lavar a pia do banheiro mesmo que não esteja tão suja assim. Já tenho uma esponja encaixada debaixo da pia e toda vez que entro no banheiro e que “acho” a pia está suja eu lavo. Mas neste caso será diferente do episódio do papel higiênico, porque você não vai se deparar com sua pia limpa, caso eu vá na sua casa fazer uma visita em sua casa e use seu banheiro, porque se fizesse, acredito que a palavra mania teria seu significado real neste caso : - P

Já contei todas as minhas manias, agora quero saber a de vocês. Me contem, estou curiosa !

Postado por Diana

segunda-feira, 8 de março de 2010

Separação Criativa


Eu adoro a palavra. Sou fascinado pela palavra, não é nenhuma novidade isso.

Mas não coloco mais a palavra em primeiro lugar. Não sou mais coletor de ofensas.

Se meu filho explode e avisa que não me ama não irei castigá-lo ou obrigarei que ele desminta em minha frente. Não o puxarei pelos braços, não responderei para procurar um pai diferente, não subirei no púlpito e ordenarei maldições. Tem a liberdade para me odiar. Eu sei que ele me ama. Eu sei que ele me quer.

A sabedoria não está em evitar o sofrimento, e sim ao não fugir dele.

Já observei casamentos desfeitos porque um falou para outro que acabou e não voltava mais. E nenhum dos dois cedeu e insistiu e perguntou de novo. Passaram a história inteira para provar o que ele ou ela desperdiçou e o dano irreparável de suas frases.

Enterremos logo nossas maldades para velar as injúrias. É só oferecer ao nosso par a mesma capacidade que temos de nos perdoar. Desapareceria metade dos problemas. Os inimigos são netos de nossas teimosias.

Castigamos com silêncio quem temos certeza que nos ama, torturamos com silêncio quem temos certeza que nos ama, somos indiferentes a quem temos certeza que nos ama. Por uma palavra dita na dificuldade absoluta de comunicação. Não vale o que foi vivido antes, será enviado um boleto bancário de um grito, de um palavrão, de uma observação injusta. A cobrança será eterna quando seu significado era provisório, próprio do desabafo, de um momento infeliz.

Não conheço dor que não seja desajeitada, ela vai declarar do jeito errado e do modo errado. Por que não desculpar?

Terapeutas conhecem o assunto a fundo. Toda discussão é um desespero e não pode sair agrados e elogios. Mesmo assim, fazemos de conta que é difamação e desrespeito. Mais fácil odiar do que continuar trabalhando as próprias limitações.

O boicote é uma forma de educar pelo sacrifício. A pior forma. É ficar preocupado em honrar o castigo. É preparar uma vingança ao invés de se distanciar um pouco para entender o que gerou a discórdia.

Trata-se ainda de um sacrifício mútuo, os dois vão perder a possibilidade de criar uma intimidade maior e mais generosa.

Aquele que atacou pedia ajuda. E atacou pois não sabia justamente pedir ajuda. Preocupados em nos defender, não alcançamos o apelo e retribuímos o inferno.

A palavra engana.

A palavra manda embora e o corpo pede um abraço. Há de se procurar o gesto. O que me interessa é o gesto, o resto da palavra. A origem. Se aquilo foi feito para permanecer mais perto.

Quando viajo para serra gaúcha, as estradas me ensinam a importância do que é torto. Elas seguem a natureza ardilosa dos morros, assustam com suas curvas, mas sempre me deixam na cidade em que nasci.

É na briga que mostraremos nossa criatividade. Poderemos repetir os clichês: desaparecer para impor uma lição ou aparecer com namorado/namorada para humilhar ou fingir que nada sente. Poderemos repetir as convenções, defender o orgulho acima de tudo, nos preocupar com a honra mais do que com a relação, chamar de preguiça a falta de cuidado com o que foi dito, reclamar responsabilidade, impor ao outro a severidade de nossos princípios para mostrar o quanto somos nobres, coerentes e firmes.

Ou poderemos contrariar as expectativas com um talento incomum ao humor e ao entendimento.

Só um debate tem tréplica. O diálogo não conta o tempo nem limita o direito de falar.

Se a separação depende de motivos, a reconciliação é muito melhor, não precisa deles.

Amor não dá a última chance, dá chance sempre. O capricho é cuidar do erro. Não há capricho sem usar a borracha e reescrever de novo.


texto de Fabrício Carpinejar


Postado por Andréa (que quis ilustrar o que escreveu semana passada com o texto original do autor)


domingo, 7 de março de 2010

Romance Gramatical


Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas maravilhoso predicado nominal. Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele, um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação, os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.

O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro. Ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar. Só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto. Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar. Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.

Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente. Abraçaram-se numa pontuação tão minúscula que nem um período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula, ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros. Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais. Ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta. Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.

Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou, e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino. O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.
(Autor Desconhecido)


Postado por Juliana


sexta-feira, 5 de março de 2010

Sobre o meu vício em seriados


Tudo começou quando eu ainda namorava o ex... Acontece que eu passava os finais de semana na casa, e aos domingos, na hora do almoço enquanto ele assistia futebol ou jogava baralho com o pai dele eu ficava no quarto assistindo Smallville no SBT. Então, depois de um tempo ele assinou a NET e comecei a assistir um seriado na FOX chamado Bones... E depois descobri CSI, LOST e OMG! Eu viciei de uma forma que não conseguia mais viver sem aquilo tudo...
E daí eu saí de casa, pois morava muito longe do trabalho, mas só consegui ficar de fato no apto depois que a NET foi instalada.
A mania de comprar seriados começou em Novembro de 2006 quando eu me dei de presente de aniversário a primeira temporada de Smallville. Depois, no natal, o ex me deu a segunda e a terceira temporadas.
Depois eu fiquei um tempão sem comprar nada, a grana tava meio curta, mas então em Janeiro de 2008 eu comprei a primeira temporada de Bones, e pra ser sincera, depois já não me lembro das datas... Me lembro bem dessas porque foram as primeiras...
O fato é que com a NET instalada em casa eu fui conhecendo as outras séries e fui viciando... A única que eu comprei no escuro, sem nunca ter assistindo um único capítulo foi Gilmore Girls. A Denise sempre falava que era uma ótima série, que ela se identificava com as personagens e coisa do gênero, e depois outra pessoa também me falou que era legal, então, criei coragem e comprei a primeira temporada... Viciei de uma forma que enquanto não completei a coleção (7 temporadas) não sosseguei.
Eu não sei dizer qual é a minha preferida, pois gosto de todas que coleciono, mas posso dizer quais são as que eu mais gosto...
Smallville com certeza está no topo (talvez seja a predileta), sempre gostei do Superman, e adoro os personagens da série. Adoro a Chloe, e durante algum tempo cheguei a desejar que o Clark ficasse com ela. Nunca gostei da Lana, sempre fui apaixonada pela Lois Lane, gostava do Lex, mesmo ele tendo um lado sombrio, as perninhas tortas do Oliver Queen acabam comigo e o Clark é tudo de bom! Tenho as 8 temporadas, e agora estou assistindo a 9ª. Quando começou a passar a 9ª temporada na Warner eu ainda estava assistindo a 8ª e por isso não comecei a acompanhar, mas fui ficando angustiada, e depois descobri um site onde posso baixar os capítulos... Pois bem, baixei todos que tinha disponíveis no site, e já assisti todos... Agora não sei qual será o próximo a passar e não tenho internet em casa pra baixar... Estou amando o romance do Clark com a Lois, acho que eles tem tudo a ver!

A-D-O-R-O Bones!!! Já ri muito assistindo, já chorei, já fiquei com raiva. A série reúne ótimos ingredientes: mistério, investigação, crimes, humor e claro romance. Os personagens são inteligentes e ao mesmo tempo engraçados e estranhos. Além de lindos, né?

Gilmore Girls, com certeza é a que mais me fez chorar, seja de tristeza ou de tanto rir. Quando eu comecei a assistir fiquei tão viciada que ia trabalhar já pensando em voltar pra casa pra continuar assistindo. Em muitos momentos me identifiquei muito com a Lorelai, em outros com a Rory, em alguns tinha vontade de entrar na TV e bater nas duas.

E tem The Big Bang Theory que é sobre Nerds. Eu sempre choro de rir quando estou assistindo, já cheguei a ficar com dor de barriga. Eles são muito engraçados, mas talvez pra mim seja ainda mais engraçado porque tenho amigos muito parecidos com eles. O mocinho de quem eu gosto é um deles, na verdade acho que ele é um misto dos dois personagens mais engraçados (na minha opinião) que são o Sheldon e o Howard. O legal da série também é que com ela eu passei a conhecer um pouco mais do universo dos nerds, e em alguns momentos até me sinto meio nerd também...

Acho que essas 4 são, com certeza, as que eu mais gosto e que não abro mão de jeito nenhum de ter sempre os boxes.
Além delas tenho: One Tree Hill, Friends, Prison Break, House, Two and a Half e Lipstick Jungle.
Já está na hora de começar a comprar uma nova série...



Postado por Evy
(Que no momento está sofrendo por estar sem internet em casa e não ter mais capítulos de Smallville pra assistir)

quinta-feira, 4 de março de 2010

A felicidade está nas coisas simples da vida...


Depois de vários textos melancólicos de desabafos. Hoje será diferente,afinal,nem tudo é ruim na vida.

Quanto tempo temos que andar cair se machucar, chorar para encontrar a felicidade?
A felicidade é algo que todos estão sempre procurando e muitas vezes não a encontram.

A verdade é que a felicidade está nas coisas simples da vida, um abraço, um carinho, uma palavra, uma atitude de afeto, um olhar, um beijo, e tantas outras coisas fazem com que a vida se torne agradáveis. Agora sobre as coisas ruins, elas acontecem e não são premeditadas, fazem parte da vida, inevitável. Mas o que não podemos deixar acontecer, é que pequenas coisas nos abalem, apaguem nossos sonhos, nos derrubem ou nos machuquem.

Se alguém te fez chorar, não se preocupe, não sofra por ninguém, tudo nessa vida que vai, volta, disso pode ter certeza, e pode acreditar, quando menos esperarmos, uma pessoa aparecerá para te fazer muito bem, e tornará sua vida única e especial. E como dizem sobre uma borboleta, se tentar apanhá-la, será muito difícil de conseguir, mas quando você menos esperar, ela estará em seu ombro.

Por isso, o recado que deixo é que siga uma vida pensando mais em você, não digo no sentido de ser individualista pouco menos egocêntrico, mas que ao invés de derramar lágrimas por pessoas que não às merecem, cuide de você, da sua saúde, de seus estudos, da sua beleza, tanto interior, quanto exterior, cuide do seu coração, lute para realizar seus sonhos, faça amizades e cuide delas, pois ter amigos é algo tão puro e nos faz muito bem, se divirta, mas não extravague, beije, seja beijado, abrace e seja abraço, pois como foi dito anteriormente, a felicidade está nas coisas simples da vida.

Até a próxima pessoal !!!!

Postado por Gabriela ( com ajuda de textos de Bazalia...Obrigada!!!!)