Ando irritada demais com trânsito, mas acredito que o problema não seja eu. É sério. Desta vez, o problema são os outros. O que está acontecendo com os motoristas desta cidade? Ou melhor: o que está acontecendo com as autoescolas, que estão dando carteiras de habilitação pra qualquer pessoa que saiba ligar um carro?
Todos os dias, repito: TODOS OS DIAS, tem algum retardado bem na minha frente. Ele atrapalha não só a minha vida, mas dos carros que estão atrás de mim e às vezes até os que estão ao lado. Estou falando daqueles babacas que dirigem falando ao celular ou olhando a maquiagem pelo retrovisor. Ou aqueles que se empolgam com o rádio e esquecem de olhar a direção. Tem aqueles também que acham que a seta é acessório e retrovisor é só “pega-motoboy”, porque não usam para nada.
Mas o que mais me irrita é o lerdo. Sabe aquele motorista que espera o sinal abrir para engatar a primeira? Pior ainda é quando ele olha pro câmbio pra poder achar a marcha! Eu juro, quando estas coisas acontecem comigo – e cada vez mais têm acontecido – eu desconjuro a família do motorista até sua nona geração.
São Paulo é uma cidade dinâmica, com ruas estreitas e carros demais. Todos queremos pegar os mesmos caminhos, nos mesmos horários, nos mesmos dias. Ou seja, se não houver cooperação, ninguém anda. Se a chuva já para todas as ruas, ter um monte de gente sem noção ao volante não ajuda em nada.
Isso para não falar dos sem-reflexo. São aqueles que se acham os donos da rua, dirigem no meio das faixas, não deixando ninguém passar, tampouco andar ao lado deles. E se vc buzina, abanam a mãozinha, como se não fosse nada. E ficam ali, ziguezagueando em plena Marginal, Minhocão, Vinte e Três... Me irrita, profundamente. Estes, em geral, são os motoristas de mais idade. Aliás, tenho uma teoria sobre isso que é muito polêmica, mas tem um fundo de verdade: as pessoas com mais de 50 anos só poderiam dirigir se fizessem um MINUNCIOSO teste. Principalmente de reflexo. Parece preconceito, eu sei, e também sei que, se Deus quiser, eu terei 50 anos um dia. Mas eu também me aplico neste teste, gente! Não estou me excluindo. Só estou constatando o que vejo todos os dias: um bando de gente fazendo o que bem entende ao volante. Estas pessoas mais velhas, em geral, são mais confiantes, porque têm habilitação há mais tempo e acham que já sabem de tudo. Daí, compram um carro novo – na maioria das vezes, os grandes – e não têm noção do espaço que ocupam nas ruas.
Eu sei que eu dirijo bem. E dirigir bem, para mim, não é fazer rally, mas sim, entender o que estou fazendo ali, entre o banco e a direção. E acredito que dirigir bem seja uma arte que nem todos dominam. Dirigir não é executar um ritual de passos. É saber andar em meio a outras pessoas, é ter consciência de que se está dividindo espaço e que um deslize pode causar um estrago.
Se São Paulo continuar assim e ninguém parar para ver o que estamos fazendo no trânsito, muito em breve será inviável sair de casa com o carro.
Todos os dias, repito: TODOS OS DIAS, tem algum retardado bem na minha frente. Ele atrapalha não só a minha vida, mas dos carros que estão atrás de mim e às vezes até os que estão ao lado. Estou falando daqueles babacas que dirigem falando ao celular ou olhando a maquiagem pelo retrovisor. Ou aqueles que se empolgam com o rádio e esquecem de olhar a direção. Tem aqueles também que acham que a seta é acessório e retrovisor é só “pega-motoboy”, porque não usam para nada.
Mas o que mais me irrita é o lerdo. Sabe aquele motorista que espera o sinal abrir para engatar a primeira? Pior ainda é quando ele olha pro câmbio pra poder achar a marcha! Eu juro, quando estas coisas acontecem comigo – e cada vez mais têm acontecido – eu desconjuro a família do motorista até sua nona geração.
São Paulo é uma cidade dinâmica, com ruas estreitas e carros demais. Todos queremos pegar os mesmos caminhos, nos mesmos horários, nos mesmos dias. Ou seja, se não houver cooperação, ninguém anda. Se a chuva já para todas as ruas, ter um monte de gente sem noção ao volante não ajuda em nada.
Isso para não falar dos sem-reflexo. São aqueles que se acham os donos da rua, dirigem no meio das faixas, não deixando ninguém passar, tampouco andar ao lado deles. E se vc buzina, abanam a mãozinha, como se não fosse nada. E ficam ali, ziguezagueando em plena Marginal, Minhocão, Vinte e Três... Me irrita, profundamente. Estes, em geral, são os motoristas de mais idade. Aliás, tenho uma teoria sobre isso que é muito polêmica, mas tem um fundo de verdade: as pessoas com mais de 50 anos só poderiam dirigir se fizessem um MINUNCIOSO teste. Principalmente de reflexo. Parece preconceito, eu sei, e também sei que, se Deus quiser, eu terei 50 anos um dia. Mas eu também me aplico neste teste, gente! Não estou me excluindo. Só estou constatando o que vejo todos os dias: um bando de gente fazendo o que bem entende ao volante. Estas pessoas mais velhas, em geral, são mais confiantes, porque têm habilitação há mais tempo e acham que já sabem de tudo. Daí, compram um carro novo – na maioria das vezes, os grandes – e não têm noção do espaço que ocupam nas ruas.
Eu sei que eu dirijo bem. E dirigir bem, para mim, não é fazer rally, mas sim, entender o que estou fazendo ali, entre o banco e a direção. E acredito que dirigir bem seja uma arte que nem todos dominam. Dirigir não é executar um ritual de passos. É saber andar em meio a outras pessoas, é ter consciência de que se está dividindo espaço e que um deslize pode causar um estrago.
Se São Paulo continuar assim e ninguém parar para ver o que estamos fazendo no trânsito, muito em breve será inviável sair de casa com o carro.
Postado por Denise
3 comentários:
Oi Dê!!
Também tenho problemas com os lerdos..
Acho que quando a gente passa a cruzar a cidade duas vezes por dia (para ir e voltar do trabalho), nossa paciência vai minando e, uma hora ou outra, a gente explode.
Outro dia também falava comigo mesma sobre a quantidade de novos motoristas (com carros novinhos em folha) dirigindo por aí.
Penso que a facilidade de se ter um carro zero hoje é o grande propulsor desse boom no trânsito.
E a gente que aprendeu num fusca e penou pra ter o primeiro carro que crie e exerça a paciência. Ou vá de táxi!
Bjão da Déa
Noooooossa De, eu ia postar exatamente sobre isso essa semana.
Nao gente, nao dá mais, eu to por um fio.
Nao aguento tanta palhaçada...
Não aguento mais o malabarismo que é dirigir em Sao paulo,.
No meu caso, pego a Senador Queiros, PQP, um inferno, uma selva
é desviar de motoboy, que nao entende que precisamos desviar de buracos, é carrinho de mexerica, ambulancia, carro de policia, mendigo etc tc...
PQP....ta dificil, muito dificil, e ainda querem que a gente tenha humor de manha.... me poupe.
bjs
Nossa, eu odeio trânsito, de S.Paulo então....AFFFFF terrívellll
Já não sou uma pessoa paciente, quando saio por ai, ela vira quase uma formiga de tão pequena rs.....
Graças a Deus moro ao lado do serviço, é tudo tão pertinho....Que maravilha....
Mas juro que eu pago pra não ter que sair pra longe
Bjs
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