BLOGGER TEMPLATES AND TWITTER BACKGROUNDS »

quinta-feira, 30 de abril de 2009

A nossa história.


Esse blog nasceu no dia 21 de março deste ano, na minha casa, durante um almoço de "confraternização" entre todas nós. Papo vai, Lambrusco vem, e tivemos a ideia de criar um espaço para unir ainda mais seis mulheres tão diferentes.

Nossa amizade tem uma década e meia de existência e, antes todas nós saíamos juntas para baladas, viagens, passeios, cinemas. Acontece que eu tive o Lucca, a Gabi casou e já têm duas meninas lindas, a Melissa tem sua princesinha e a Denise, seu príncipe. E isso fez com que não pudéssemos mais sair sozinhas para curtir. Resumo: agora promovemos encontros durante o dia, com filhos e tudo mais para aproveitarmos a ocasião.

E o encontro de março resultou nesse blog, o De Salto Alto e Batom, que é um retrato fiel do que somos. Aliás, como toda mulher do século XXI, nós somos e fazemos de tudo, sempre mantendo o equilíbrio do salto alto e a feminilidade do batom.

E para vocês conhecerem um pouco mais, aí vai um resuminho de todas nós:

Mãe solteira, mãe do Lucca. Essa é a Andréa, que também é jornalista free-lancer. E, entre uma ida e outra à escola do Lucca para buscá-lo, consegue ainda fazer artesanato, cuidar da casa, cozinhar, falar com as amigas e namorar um pouquinho. Porque, afinal, ninguém é de ferro!

Denise é jornalista e trabalha como assessora de imprensa. Aos quase 28 anos, também é a esposa do Lê, mãe do Vini e filha única. Nas horas vagas, gosta de bordar ponto cruz e fazer palavras cruzadas. Como boa libriana, tem uma dificuldade enorme em fazer escolhas e é uma legítima sonhadora. Também adora um cabelo liso!

Diana é formada e Propaganda & Marketing, mas não exerce a profissão e trabalha na área administrativa de uma empresa no ramo da construção civil. Solteira, está sempre buscando novos rumos pois, mesmo tendo 32 anos, ainda não se encontrou profissionalmente e acredita que nunca é tarde para isso. Nos tempos disponíveis adora viajar, sair com os amigos, estar com a família, ouvir música, assistir seriados e tem um novo hobby no qual está se especializando, a gastronomia.

Casada com o Bob, e mãe de duas filhas maravilhosas – Sophia e Lívia – Gabi é formada em economia, só que desde nascimento da Sophia não exerce mais a profissão, ficando exclusivamente com as meninas. Ama cuidar da casa, do marido e principalmente das filhas.
Tem uma loja virtual de cosméticos porque não abre mão da sua independência. Gosta de viajar e sair para se divertir em família.

Juliana é formada em Moda, trabalha na área comercial de uma importadora de tecidos, já morou em Londres e, apesar de ter feito 30 anos há pouco, esta amando essa fase de sua vida e descobrindo agora o espaço que tem no Universo. Alto astral, leve, divertida e muito espirituosa.
Solteira, gosta de curtir a vida, porém aguardando encontrar o seu Mr. Right.

Melissa é formada e trabalha com Moda. Casada e mãe de uma linda menina, a Mafê, já morou fora, mas reconhece que São Paulo é o seu lugar, “o melhor lugar do mundo”! Além da moda tem vários outros interesses, entre eles, a musica.Porém, só agora com 31 anos é que resolveu tocar um instrumento: começou suas aulas de bateria pra valer....Logo mais, quem sabe, forme uma banda.

E é exatamente este grupo de mulheres modernas, com diferentes realidades, mas com muito em comum, que vem debatendo e expondo aqui suas rotinas, e o dia a dia desta selva cor de rosa em que vivem.
Mesmo tendo diferentes realidades, temos algo que sempre nos levou em uma mesma direção: nossa maravilhosa amizade que, no dia da criação deste blog, mereceu um lindo brinde (esse aí da foto!).
excepcionalmente hoje postado por Andréa (porque a Gabi tá na Praia do Forte, curtindo o maridão e as pimpolhas. Quinta que vem ela tá de volta.)

quarta-feira, 29 de abril de 2009

O Amor Dói


Meu filho acordou às 2h da manhã para mamar. Uma situação típica de todas as noites que pode ter uma variação de 30 minutos a uma hora, mas que sempre acontece. Enfim, seria mais uma ação da rotina que estou vivendo há 2 anos e 3 meses. Mas não foi. Porque quando ele acordou eu também estava acordada. E ao ouvi-lo dizer o primeiro “mamãe”, com sono e chorando, eu dei um pulo e peguei logo a mamadeira. E, num gesto que não faço há tempos – por sono, cansaço ou costume – eu decidi dar de mamar com ele em meu colo. Eu o peguei em meus braços, e, como se ele fosse um bebezinho, eu comecei embalá-lo enquanto ele segurava a mamadeira. Por alguns segundos eu fiquei ali, contemplando a minha cria e mais uma vez me perguntando como pode uma pessoinha assim, tão pequena, ocupar um lugar tão maravilhoso na minha vida.
E foi ai, em uma fração de segundos, que as coisas não continuaram como costumavam ser. Ele começou se debater. Resmungar. Se mexer mesmo. E então eu percebi que o meu bebê estava incomodado. Ele não queria mamar no meu colo. Ele não queria ser embalado. Ele queria, simplesmente, matar a fome da madrugada. E para isso bastava uma mamadeira bem feitinha. E não um colo de mãe.
Então eu o coloquei de volta em sua caminha e fiquei olhando, para confirmar se era isso mesmo. E era. Ele ficou quietinho, de olhos fechados, mamando. E quando terminou, esticou o bracinho pra mim, murmurou um “cabô”, pegou a chupeta, virou de lado e voltou a dormir. Eu fiquei olhando para aquela cena e comecei a me perguntar quando isso aconteceu. Quando foi que ele começou a crescer que eu não vi? Aonde eu estava neste dia?
É frase feita que para todas as mães os filhos são eternas crianças. E é frase feita também aquela do “aproveite agora porque logo ele que não vai querer sair com você”. Mas usando outro clichê, é verdade que só depois que a gente é mãe é que entende.
Meu filho tem apenas 2 anos e 3 meses. Usa fraldas, fala de tudo mas enrola as palavras, não sabe ler, escrever, tampouco come sozinho sem fazer sujeira. Ele não sabe nem ir sozinho para a cama! Mas ele já sabe que não precisa do meu colo para dormir. E sabe também que eu posso ser útil dando-lhe uma mamadeira. Ele já sabe usar o poder de filho. Ele já sabe que as pessoas – principalmente seus pais – têm uma função. E a minha era a de saciar sua fome para que ele pudesse dormir em paz. Nada de afagos, nada de carinho. Quem sabe em uma outra hora, quando não atrapalhasse seu sono?
E foi com este episódio que eu entendi, de uma vez por todas, que é verdade que a gente cria filho pro mundo. Dá um orgulho danado saber que aquela coisinha linda, que dorme tão lindo, fazendo biquinho, é meu filho, uma parte de mim, continuidade da minha vida e do meu amor pelo meu marido. Mas também dói muito saber que ele não vai precisar de mim pra sempre. Logo ele não usará mais fraldas. E saberá pegar seu leite. Depois, vai me pedir pra dormir na casa da vó, do amigo, da namorada. E depois, não vai me pedir mais. E depois vai se mudar. E então, eu que vou pedir para ele vir me visitar. Eu que vou pedir sua companhia. Quem sabe não peça para que ele durma na minha cama, entre seu pai e sua mãe, pelo menos mais uma vez?

Ser mãe é uma dor gostosa.

Postado por Denise

terça-feira, 28 de abril de 2009

O Valor da Amizade




Ahhhhhhh Como é bom ter amigos, ter alguém em quem confiar e compartilhar momentos únicos.
Amigo é algo que não dá pra descrever, é como um órgão vital, sem eles a nossa vida com certeza não seria a mesma, ter amigos é uma dádiva de Deus e agradeço todos os dias por ter pessoas tão especiais na minha vida !

Muitas pessoas dizem que temos poucos amigos em nossa vida, porem posso dizer que no meu caso, Deus foi bem generoso, o cara lá de cima, selecionou a dedo cada uma das pessoas que fariam parte da minha vida e que iriam para sempre compartilhar comigo, momentos de felicidade, de tristeza e que com certeza estarão ao meu lado para sempre.

Quantas histórias pra contar, quantos momentos inesquecíveis e especiais vivemos ao lado de nossos amigos, histórias que vamos guardar pelo resto de nossas vidas e que sempre farão com que surja um sorriso enorme em nosso rosto ou uma bela gargalhada, toda vez que nos lembrarmos de algumas delas.

Não encontramos nossos amigos por acaso, se eles entraram em nossas vidas é porque existe algum motivo, um porque !
Quantos amigos passaram por nossa vida e depois retornaram e acredito que se retornara era porque tinham que ficar dentro dela para sempre.

Tenho amigos que não converso, não vejo com freqüência, mas que sei que estão ali, dispostos sempre a me dar um Help caso eu precise.
Amigo é aquele que abre seus olhos quando você não está enxergando algo que está ali, bem na sua frente e você não vê ! É aquele que te guia para os melhores caminhos, que te ajuda a crescer, que te motiva quando você tem medos ou alguma indecisão, que te levanta quando você está prestes a cair.

Pode ser que muitas vezes não demonstro aos meus amigos o que eles realmente significam pra mim, muitas vezes deixamos passar algo despercebido e não enxergamos sua aflição e o quanto está necessitando de nosso ombro, de nosso colo.
Mas saibam amigos, estou sempre aqui, contem sempre comigo e quando precisarem, gritem ou enviem um sinal de fumaça. Amigos, AMO VOCÊS !

Recebi essa poesia de Machado de Assis de um amigo e gostaria de compartilhar com vocês, realmente ela diz tudo.


"BONS AMIGOS"

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!

Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!


Postado por Diana

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Não ouço, não vejo, não falo.



Quem lembra daquela mítica figura dos três macaquinhos sentados: um tampando os ouvidos, o outro os olhos e o último, a boca? Eles fazem parte da tradição japonesa e ornamentam a entrada de um templo sagrado do século XVII, na cidade de Nikko. Eles são Mizaru, o que cobre os olhos, Kikazaro, o que tapa os ouvidos e Iwazaru, o que tampa a boca. Além disso, representam o provérbio: não veja o mal, não ouça o mal e não fale o mal.

Porém, em dias atuais, também pode ser traduzida como "não vejo, não ouço e não falo" - na primeira pessoa mesmo - sendo aplicada para tudo, principalmente nos relacionamentos. Afetivos, é claro.

O fato é que tenho percebido um certo movimento "autista" por parte de algumas pessoas e até mesmo de casais. Essa turma passou a viver num universo paralelo, num Second Life, sei lá, se recusando a encarar a realidade. É a tal cegueira das circunstâncias, que atinge quem se recusa a ver a vida de verdade. É a mesma coisa.

O que me incomoda nisso tudo é que responsabilidades estão sendo deixadas de lado: ninguém ouve ninguém, não há diálogo e, por fim, ninguém mais se enxerga. Depois reclamam de seus parceiros, reclamam de não ter ninguém pra dividir a vida, a chatice dos dias corridos ou o colorido de um alvorecer.

Na cabeça dessas pessoas o que importa é o agora, o "meu": meu trabalho, minha vontade, minhas necessidades, minha vida. Meu mundo. Aliás, o mantra é "eu e meu mundo". Egoísmo puro. Bobagem.

O duro é que amanhã ou depois essas pessoas talvez percebam o tempo que perderam girando em torno de seu próprio umbigo. Vai faltar história, memória ou qualquer coisa de valor pra contar, ou para ter pra si próprio. Não existirão lembranças de porres com amigos ou conversas lamuriosas por causa de uma moça, nem um papo que tenha marcado, que tenha feito mudar o caminho ou rever conceitos.

Ou talvez nunca mudem e vivam achando que seu mundinho é perfeito (ou impenetrável, vai saber) e que os outros gastam tempo demais com os outros. Aliás, essa é a chave! Falta disposição para ter preocupações alheias.

Por causa da máxima "cada um com seus problemas" estamos ficando distantes uns dos outros. Aos poucos, as pessoas estão perdendo o timming do diálogo, o jeito de ouvir e a graça do olhar.

Uma pena... Porque eu, dentro do meu mundo (que é vasto e tem espaço pra todos), continuo com bons e velhos hábitos:


  • de dar bom dia, desejando que seja realmente bom.

  • de ouvir quando alguém fala comigo e dar atenção a isso.

  • de ver o mundo com olhos alegres e o coração carregado de esperança.

Eu ouço, eu vejo e eu falo!!


Postado por Andréa

sábado, 25 de abril de 2009

Estado Civil: Solteira.




Sempre que vou preencher um formulário ou qualquer ficha que contenha esse campo, na hora de preencher essa parte sinto como se o mundo parasse e como se os olhos de todos se voltassem para mim. Quantas vezes já escutei aquela pergunta – Já casou??? Ta namorando?? Como se isso fosse uma regra e como se hoje ter 30 anos e ser solteira não fosse normal, como se houvesse uma obrigatoriedade de estarmos casadas nessa idade, ou pelo menos namorando. Eu posso dizer por mim, por enquanto estou bem longe de casar, e não é porque eu não queira, é que simplesmente ainda não aconteceu. E Observando como as coisas andam ultimamente, com certeza existem milhares de pessoas iguais a mim por aí.

Já perceberam como existem pessoas interessantíssimas, bonitas, inteligentes, descoladas, resolvidas e “carentes“ a solta, não estou falando somente das mulheres não, mas também dos homens, sim girls, os homens também amam podem acreditar. Não sei se esse estado é uma escolha ou uma falta de esperança, ainda ontem conversando com um amigo muito querido, o enchi de perguntas a meu respeito para tentar extrair alguma resposta que me desse à explicação que eu busco.

Às vezes fico me questionando, será que as pessoas hoje não querem se relacionar por medo falta de confiança, a tal da independência, ou simplesmente por não darem uma chance a elas mesmas???!!! Vejo tantos casos de pessoas que se conhecem se curtem, mas por alguma razão não dão continuidade a historia, o medo do Compromisso afasta, essa palavra assusta. Comigo já aconteceu várias vezes, de ter gostado de alguém, e de repente essa pessoa desaparece como um ninja na fumaça rsrs, sem nem ter dado a chance de me conhecer e se acontecesse de não gostar de mim, o mínimo que aconteceria é nos tornarmos amigos.

Acho que hoje as pessoas têm é medo de se envolverem, de se comprometem, mas não as culpo, porque eu também sou assim, tenho medo de confiar e me decepcionar, de amar e não ser amada, etc etc,Hoje parece piegas demonstrar sentimentos, e se demonstramos somos mal compreendidos e interpretados, afinal com a vida corrida do jeito que esta, ninguém quer mais perder tempo com relacionamentos e pessoas superficiais.

Mas ainda tenho esperanças, e sei que no fundo todos querem viver um grande amor, é só observar quantos sites de relacionamentos existem por ai rsrsr. Eu tenho alguns exemplos de casais que estão juntos há mais de uma década e que deram certo, lógico que não foi fácil, mas ambos estavam dispostos e acreditaram no que sentiam um pelo outro.


Bom, e enquanto eu não encontro o MR. Right, vou me apaixonando cada dia mais por mim mesma, pela minha vida, meus amigos, e por tudo ao meu redor, se eu vou casar ou não, isso eu não posso responder....e se alguém me perguntar qual é o meu Estado Civil, vou responder FELIZ, serve, e o seu???
Postado por Juliana

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Fashion é ser consciente


Com a chegada do inverno e em tempos de crise nada mais moderno do que dizer um não
ao consumismo exagerado.
Comprar é bom, faz a gente se sentir renovado e massageia o ego.
Então o que fazer em tempos de “apertar os cintos”?
Muitos dizem que crise é sinônimo de oportunidade e por que não uma oportunidade para o que já temos?
Proponho uma revisita ao guarda-roupa olhe tudo o que tem dentro dele, de um enfoque maior nas peças de inverno, deixe-as expostas, prove-as, pense em uma maneira bem tendência de usá-las, reinvente, customize, vestido pode virar top, manga comprida vira manga curta, calça, bermuda.Apenas fiquem atentos aos acabamentos e se preferirem deixem que um profissional cuide disto, e tenho certeza que sairá desta visita com peças bem bacanas pra encarar esta nova estação.
E se compras forem inevitáveis que tal investir em peças multifuncionais saias que viram vestidos, jaquetas dupla-face, blusas que mudam o modelo de acordo com a amarração.
E quanto aquela eterna duvida, sobre em que devemos apostar clássicos ou tendências?
Clássico sempre é a primeira opção se vamos pagar mais caro pela peça, mas se você já fez isso em outros invernos com certeza terá peças incríveis no seu guarda-roupa que você podera usar tranquilamente neste, mas se a idéia for uma peça tendência pra modernizar o guarda-roupa sugiro que compre uma t-shirt ou algo mais baratinho, pois com certeza a usará somente nesta estação.
A questão não é não comprar nada novo porque não queremos, mas sim repensar sobre os exageros e acúmulos nosso bolso e principalmente nosso planeta agradecem se adotarmos essa consciência de reciclagem.

Quer dizer, compra certa, é o que valoriza você e sempre cai bem, é investimento e é economia, e a manutenção também é fundamental. Não adianta nada adquirir “coisas” e não cuidar depois. Por isso, lavagens, limpezas e consertos são imprescindíveis. Sapatos e bolsas também merecem atenção. O bom é mandar para o conserto assim que os problemas aparecem para ter sempre tudo em ordem e pronto para usar. Com as roupas, é a mesma coisa: conserte não pense em repor comprando outra.
Valorize o que você tem e principalmente quem você é.
Postado por Melissa

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Não deixe para amanhã...



Vivo a cada dia intensamente. Se preciso falar alguma coisa para alguém, falo e não espero nem um minuto. Faço isso porque é bem possível que, na hora H, eu não seja capaz de falar o que realmente sinto.

Hoje o meu texto será em homenagem a pessoa mais importante da minha vida, que perdi em 2007. Não sei me ver sem o ensinamento, os conselho e carinho do meu querido pai.

Escrevi uma carta para ele que nunca foi entregue, porque escrevi no dia 02 de julho para entregar no sábado seguinte, já que iria encontrá-lo para tomar uma cervejinha e colocar o papo em dia. Mas não deu tempo. Ele foi para o hospital e de lá não voltou mais.

Sempre falei para ele o quanto que o amava. Quando era solteira, a gente saia todo sábado para conversar um pouquinho. Eram momentos únicos. Todas as noites, antes de se deitar, ele me falava boa noite, me dava um beijo e dizia que me amava.

Aí quando casei, foi um baque. Cadê aquela pessoa que me acordava desesperado de medo de eu perder o horário do trabalho?????

Senti bastante a falta dele, mas achamos um jeitinho gostoso: todos os dias, às 9h30, ele me ligava para dar bom dia. Esse horário era dele, não deixava ninguém ligar e nem pegar no telefone neste horário.

A gente tinha uma ligação maravilhosa. Quando estava chateada com alguma coisa, ele ligava na hora, como se sentisse que estava precisando dele.

Ai chegou o dia mais importante da minha vida: o nascimento da Sophia, ele não se cabia em si de tanta felicidade (e olha que ele era grande, heim)! Quando voltei para o quarto e o vi, fiquei calma e pensei: ‘ele está aqui do meu lado’.

Só tive momentos bons com ele, não me arrependo de nada, e nem tenho remorso de nada também. Só sinto por não ter ido encontra-lo naquele dia...

Aliás, naqueles tempos nunca dava certo, pois estava grávida de poucos meses e enjoando muito. Não conseguia andar nem um quarteirão sem passar mal, imagine dirigir por 40 minutos...

E quando marquei de encontrá-lo dia 07 de julho, já que não estava mais enjoando, foi tarde demais, ele não esperou esse encontro.

Mas tenho certeza que onde ele está, de uma forma ou de outra, ele estará sempre ao meu lado e, às 9h30, me falando bom dia.

E...

Nós humanos temos um sério problema de deixar as coisas para faze ou para serem faladas para amanhã, mas nem sempre você consegue, porque o amanhã pode ser tarde demais.

Às vezes, chegamos em casa cansados do trabalho e bate aquela vontade de falar com sua amiga, que você não conversa há um tempo, mas como está cansada, deixa para amanhã.

Aprendi bastante com isso porque deixei para depois um belo encontro que teria com o meu pai.
Depois disso aprendi nunca deixar nada para amanhã. O que tenho que fazer faço na hora. O que preciso dizer, não economizo palavras, nem deixo para depois.

Separe um tempo para sair com seus amigos, passear com sua mãe e seu pai (e isso a gente sempre deixa para depois, afinal, passamos tanto tempo juntos...), levar seus filhos ao parque.

Dê um abraço inesperado no seu grande amor. Faça isso agora. Não deixe para amanhã. Pegue o telefone e ligue para sua amiga que você não fala há tanto tempo. E aquela pessoa que você brigou por algum motivo, tente fazer às pazes. Garanto que você se sentirá bem melhor, com coração bem mais leve. Fale o que você goste de fazer e aquilo que te incomoda.

E aqui falarei que amo as minhas amigas, amo a minha mãe, amo meu marido, amo as minhas filhas, amo a minha sogra, amo meu sogro, amo meu cunhado, amo minha cunhada (Raquel), amo meus primos, amo os padrinhos das minhas filhas, amo minha casa, amo minha vida. e amo você meu PAI.

Vamos, faça isto hoje! Coloque na sua agenda, em prioridade No. 1!!

Postado por Gabriela

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Meu Pai, Meu Herói



Eu lembro como se fosse hoje. Ele e minha mãe estavam na sala do nosso apartamento, discutindo. Eles falavam alto. Meu pai virou as costas e foi pro quarto. Minha mãe sentou no sofá e chorou. Eu tinha 2 anos e meio. E segui meu pai. Lembro dele mexendo no guarda-roupa e chorando. Lembro dele passando a mão na minha cabeça. Depois disso, branco total.
Logo após me surge uma outra memória: minha mãe me pegou no colo e me colocou no carro da tia Cristina. Se não me engano, era o mesmo Chevette marrom que ela teve até quase os meus dez anos. No carro também tinham umas malas, umas panelas. Lembro também que tinham umas tábuas. Tinha um outro carro conosco. Da cunhada da tia Cristina. No dela, estava o fogão da minha casa. E mais tábuas, que hoje acho que eram da minha cômoda e berço. Lembro que chegamos à casa da minha avó e tiramos tudo do carro. Eu estava prestes a fazer 4 anos. Só sai desta casa aos 24 anos, no dia do meu casamento.
No intervalo destes 20 anos, posso dizer que vi o meu pai umas 20 vezes, uma por ano. Talvez esteja sendo injusta, porque lembro das férias em que fui à casa dele. Mas as ausências posteriores compensam aqueles dias em que passei lá. Eu devia ter uns 5 ou 6 anos quando ele mudou pro Rio de Janeiro. E, se perto ele já fazia questão de não estar perto da família que ele formou, longe, o pretexto foi garantido.
Por muito tempo eu nem senti a falta dele. Como é que se sente falta de algo que não está acostumada? Também tinha os meus tios, que, ainda solteiros, moravam na casa da minha avó e eram a figura masculina para mim. Sem contar o meu avô, que me dava “banho roxo” quando eu estava com catapora, me levava para a escola e via desenho comigo. Foi meu avô quem tirou as rodinhas da minha bicicleta. Foi ele quem me ensinou a comer jabuticaba. Uma criança de 7 anos não está pensando que o pai está ausente.
Mas a menina foi crescendo. E a adolescente foi percebendo que faltava uma referência, um pai por perto. Alguém com quem pudesse pedir uma nova permissão quando a minha mãe dizia não. Aquele pai que buscava ou levava à escola. Aquele pai que olhava para a filha e via um xodó. Igual ao pai das minhas amigas.
E foi ai, que em meio a um monte de mulheres que ele me apresentou, eu, aos 12 anos, conheci a nova. Bonita, bem vestida, tentando ser legal. Ela também tinha uma filha que, na época, tinha 4 anos. A mesma idade que eu tinha quando o meu pai se separou da minha mãe. E esta menina estava na casa do meu pai. Ocupando um lugar que era meu. E tudo aquilo que ele não me viu crescer, ele viu nela. Eu ficava me remoendo pensando em quantas vezes ele deve tê-la levado à escola. Quantas vezes ele a pegou no colo no sofá e a colocou para dormir na cama. Quantas vezes ele deve tê-la mandando escovar os dentes. Quantas lembrancinhas de dia dos pais ela deve ter feito para ele na escola.
Eu pensava nestas coisas dia e noite. Me remoía de ciúme, de angústia, de raiva. Ela tinha o pai dela e estava usando o meu. E nos poucos dias em que eu passava nas férias lá, eu confirmava o que eu já sabia e ficava mal. Achava melhor não ter ido.
E foi assim que eu fui me afastando dele. Se ele não precisava de mim, eu também não ia precisar dele. Eu fiquei nove anos sem ver a mulher dele. Nove anos sem ver a filha dela. Nove anos vendo o meu pai apenas no Natal, quando ele vinha à São Paulo. Foi um período muito difícil para mim. Eu chorei muito, fiquei muito amarga em relação a isso. Eu sentia falta do meu pai. Na verdade, eu sentia falta de um pai, de ter alguém ali. E fazia cartas que nunca mandei para ele. Cartas em que eu escrevia tudo isso. Mandei algumas também, que resultaram em mais discussão. E mais afastamento.
Anos depois eu estava de casamento marcado. Era o mês de abril e o casamento seria em outubro. Eu precisava comunicar ao meu pai. Eu queria saber se ele queria entrar comigo na igreja. Em junho eu fui à casa dele. Quase dez anos depois da última vez em que estive lá. Fui apreensiva a viagem toda, pensando em como seria horrível, em tudo o que ia acontecer. Preparei até o Leandro para isso, para que ele não se espantasse com o que visse. E foi ai que tudo aconteceu diferente. Meu pai estava lá nos esperando. Junto com a mulher dele. Eles sorriam e nos esperavam ansiosos também. E a filha dela também queria nos ver. A viagem foi maravilhosa, meu pai foi excelente. E eu voltei a me apaixonar por ele. Pela mulher dele e pela filha dela também. A filha dela que é filha dele e hoje eu também a chamo de minha irmã.
Eu precisei crescer e casar para perceber que não é que o meu pai não me ama, não é que ele não liga para mim. Ele é apenas diferente de mim, a vida dele é diferente da minha. Hoje eu entendo que ele não pode me dar, emocionalmente, tudo o que eu quero, mas eu aceito o que ele consegue me transmitir. Eu sinto falta dele, mas hoje eu posso ligar e matar as saudades.
Hoje, ele e a mulher dele podem vir à minha casa. E eu adoro que eles venham. Ela é uma avó para meu filho, assim como a filha dela, minha irmã, é a tia do Vini. E só hoje eu percebo quanto tempo eu perdi sem o meu pai. E o quanto ele é importante na minha vida. O meu pai não é um exemplo de pai presente, pai-herói que a gente vê e ouve por ai. Muito pelo contrário, ele nunca me deu uma bronca, tampouco viu meu boletim. Mas ele chorou como criança quando entrou comigo na igreja e tremia de emoção quando segurou o neto pela primeira vez no colo.
O meu pai significa para mim que a vida pode ser recomeçada sempre. Que a gente pode rever os sentimentos e pode começar olhar para as coisas sem pré-conceito. Do modo dele, ele queria estar ao meu lado. Do meu modo, eu não via isso.
Para voltar a amar meu pai eu precisei parar para pensar em como ele é. Eu precisei me reavaliar. E eu tenho certeza que para me amar ele também fez isso. Ele não é, ainda, o pai que eu gostaria que o Leandro fosse para o Vinícius. Mas ele já está muito perto de ser, para mim, o pai que eu sempre quis ter.
O meu pai distante. O meu pai-herói.


Postado por Denise

terça-feira, 21 de abril de 2009

Em nome de DEUS


Sabemos bem que existem 3 coisas que não se deve discutir: Futebol, Política e Religião.
Mas quero expor minha opinião sobre religião mesmo que haja controvérsias sobre o assunto.
Resolvi falar sobre isso, porque no domingo de Páscoa, entre muito bacalhau e ovos de páscoa, muitas questões sobre religião vieram à tona e claro que houveram discussões, porque as pessoas pensam tão diferente sobre esse assunto e o pior de tudo, no final das contas, Deus, é um só !

Não consigo entender como as pessoas podem usar o nome de Deus para justificar Guerras, mortes e tantos conflitos.
Em tudo aquilo que cremos, acreditamos ser o correto, o verdadeiro e quando alguém não pensa como nós, lá vem discussão ! Agora te pergunto, porque a religião que EU acredito é a correta e a SUA não é ?

Admiro TODAS as religiões e acho que cada uma delas tem seus aspectos positivos e negativos.
Fanatismo qualquer ele que seja, é algo ruim, religioso então, acredito que um pouco pior, porque, a base de qualquer religião é o amor ao próximo e isso é algo que não acontece ! Como alguém que ama o próximo, pode gerar guerras consideradas Santas e que de Santa não tem nada.

Quantas pessoas pregam alguma religião, demonstram ser ótimas pessoas, pessoas do bem e quando você menos espera, conhece sua outra face e descobre que aquilo tudo não passava de uma máscara para camuflar e esconder o que realmente ela é. Isso para não falar de tantos padres pedófilos que existem por ai, existe camuflagem pior que essa ?

Acredito que exista uma força maior, uma força que nos move e nos guia para os caminhos do bem, mas o nosso caráter é o fundamental, é o mais importante, porque, de que adianta dizer que é de Deus e depois roubar, matar e ainda tem gente que tem a cara de pau de ir até a igreja e pedir perdão por esses pecados que cometeu.

Como diz a letra de uma música bem besta que eu conheço rs, mas que lá no fundo tem algum fundamento “Ado Ado Ado cada um no seu quadrado”
Cada um com suas crenças, cada um com sua forma diferente de pensar e se você não acredita em alguma religião, pelo menos a respeite !


E para terminar uma pergunta para refletirmos.

"Se os homens são tão maus com religião, como seriam sem ela?" (Benjamim Franklin)

Postado por Diana

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Amélia New Generation


Tenho horror a feministas.
Penso que essa "tribo" já deu o que tinha que dar.
Concordo que o movimento foi muito importante para o posicionamento da mulher em toda a sociedade. Graças a ele, hoje votamos, trabalhamos, temos opinião própria e podemos expressar nossa vontade. Toda essa luta também nos trouxe outros benefícios, afinal, nos tornamos independentes e livres. Porém, me pergunto todos os dias se valeu a pena queimar o sutiã em praça pública.
O resultado de toda essa revolução culminou num caminho de difícil retorno: as mulheres livres e independentes estão ficando sozinhas. E amargas.
É... Com tudo isso aprendemos coisas que antigamente eram exclusivas dos homens e hoje trocamos pneus, resistência de chuveiro, abrimos vidro de palmito, discutimos com o mecânico, paqueramos mesmo... E aí a coisa pega forte. Algumas mulheres trocaram realmente de posição e passaram a "caçar" os homens como se eles fossem o sexo frágil. Daí jogaram uma pá de cal em todo o romantismo. Acabaram com detalhes que fazem toda a diferença e agora ficam chorando a falta de alguém especial.
Desculpem as mais "engajadas", mas tenho uma alma de Amélia New Generation. Ainda assim eu sou uma mulher de verdade! Gosto de cuidar da minha casa, gosto de cuidar de filho, namorado, e gosto muito de me cuidar. Adoro cozinhar, sei passar roupas, arrumar a casa, trabalho em home Office hoje, mas já trabalhei muito fora – e longe da minha casa. Encaro a jornada de mãe, mulher, profissional e ainda por cima de irmã mais velha (porque meu irmão mora comigo). A diferença é que eu tenho vaidade e amor-próprio, ao contrário da personagem da música de Mario Lago e Ataulfo Alves.
Por isso, ao ver mulheres jovens lastimando não encontrar um parceiro bacana, juro que penso em pedir para que ouçam mais suas mães, tias e avós, e apreendam certos conselhos ao invés de se vangloriarem por serem livres e independentes. Essas mulheres usam as benesses da vida moderna de forma pejorativa e acabam invertendo os papéis. Excedem e pecam, ao mesmo tempo, nas atitudes. Daí se tornam infelizes e culpam os outros pelo preço que pagam por suas escolhas.
Também não precisa se tornar uma pessoa submissa, daquelas em que a vontade do parceiro prevalece sempre e a mulher acaba se tornando uma sombra e, conseqüentemente, anulando a si mesma, sublimando desejos e matando homeopaticamente sua essência.
Nem tanto ao céu, nem tanto à terra. O segredo está em saber dosar as coisas, mas estabelecer parâmetros quando o assunto é agradar o outro ou agradar a si mesma não é tarefa das mais fáceis. As “Amélias” antigas agradavam única e exclusivamente ao outro. As versões atuais já conseguem manter o equilíbrio entre casa, marido, profissão, filhos, desejos (a nossa Gabi é um exemplo!!!).
De qualquer forma, deixo aqui um recado:
Meninas, aprendam que certas coisas foram feitas para serem usadas para sempre. Uma delas é a gentileza e, a outra, sutileza. Não vivemos mais em tempos de lencinhos jogados no chão, porém convenhamos, nada como um homem que abre a porta do carro e oferece a mão, puxa a cadeira para sentarmos e ainda por cima abre vidros de palmitos e sabe utilizar um saca-rolhas com maestria. E tudo isso graças à sutileza de nossas ações!


OBS: eu não queimei o sutiã!!
postado por Andréa

sábado, 18 de abril de 2009

E o Oscar vai para...


Juliana, sim para mim mesma e porque não, já que EU sou a protagonista do meu próprio filme???

Estamos sempre ansiosos para que algo surpreendente nos aconteça. Vivemos criando histórias ilusórias para escapar de uma realidade que muitas vezes não escolhemos. Criamos situações, inventamos elementos para tornar nossa vida mais prazerosa do que ela realmente é, agradamos pessoas que na verdade nem queríamos que fizessem parte do nosso roteiro simplesmente por politicagem. Igual aquele filme que você adora, só porque o protagonista sempre vence e é feliz no final, mas que o fundo você não entende nada ...

O que as pessoas não entendem é que a vida já estreou e que são 100% responsáveis pela escolha de seus roteiros. Não entendem porque continuam insistindo em viver a ficção ao invés da realidade, interpretar papéis que não gostam, serem personagens sem vida, sem graça, sem créditos, serem coadjuvantes da sua própria história.

Ficção, drama, comédia, aventura, romance, terror, suspense, ação, musical, etc, tenho certeza que algum desses temas se encaixam perfeitamente na vida de alguém que você conhece ou na sua própria vida mesmo. Tem gente que vive num eterno dramalhão mexicano, não é mesmo?
O roteiro que eu escolhi para a minha vida no momento é de aventura, com muita comédia também. Eu é que não vou esperar a minha vida passar para fazer tudo o que gosto e posso, afinal, o MEU filme já esta em cartaz e serei a melhor atriz que eu puder.

Então vamos fazer o seguinte, não fuja da realidade, encare e aceite quem você é, dê o melhor de si em tudo o que puder e seja o protagonista do seu próprio filme, faça-o digno de um Oscar. E seja o mais feliz que puder.

Ah, e não se esqueça da pipoca com manteiga, fundamental para todos os finais felizes.


Postado por Juliana

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Momentos

Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraçá-la.
Sonhe com aquilo que você quiser. Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte.Tristeza para fazê-la humana.E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizesnão têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram. Para aqueles que se machucam. Para aqueles que buscam e tentam sempre. E para aqueles que reconhecema importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido. Você só terá sucesso na vidaquando perdoar os errose as decepções do passado. A vida é curta, mas as emoções que podemos deixarduram uma eternidade. A vida não é de se brincarporque um belo dia se morre.
Clarice Lispector

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Procura-se minha Autoestima

Casei grávida da Sophia, minha primeira filha. Naquele momento cheio de novidades ainda não sabia o que me esperava. Quando a ficha caiu, eu percebi que teria que cuidar da casa toda, lavar roupa, passar roupa, limpar tudo e ainda cuidar da Sophia. Detalhe: sem a minha mãe por perto (que naquela época ainda morava bem longe de mim).
“Socorro!!!!!!!!!! O que faço primeiro?”, pensei.


Na ansiedade de fazer tudo e acertar, me vi enlouquecida, sem saber o que fazer e como fazer. Foi difícil, mas aos poucos consegui me organizar. Só que daí veio um outro problema: a tal da autoestima, que naquela altura, estava no calcanhar. Não me sentia interessante, me olhava no espelho e não me via. Passei a não me arrumar mais porque, afinal, pra que ficar arrumada em casa se preciso fazer os trabalhos domésticos? Já não sentia nem mais orgulho de mim mesma...

Antes de me casar, eu era super vaidosa, adorava me cuidar – cremes para pernas, braços, rosto. E os cabelos então? Passava horas me arrumando. Aliás, meu marido me conheceu sendo assim e agora eu era uma sombra naquela casa cuidando de filha pequena e me comportando como uma doméstica.

E nessas horas todos dão as mais diferentes (e absurdas) opiniões sobre o que deveria fazer da vida. Mas nem eu sabia o que fazer!! Uns diziam que eu tinha que voltar a trabalhar, outros, que eu estava certa cuidar da família. Mas ninguém falava que eu precisava era cuidar de mim.
Precisei passar por umas crises pessoais danadas para colocar na minha cabeça que era necessário cuidar mais de mim mesma e do meu casamento. Daí, quando tudo estava se ajustando, veio outra gravidez (acho que exagerei na dose da autoestima... rs).

A primeira coisa que eu pensei foi: “ai meu Deus!! Que medo!! Começarei tudo de novo...” Mas essa gravidez foi abençoada e fez me sentir mais forte e mulher novamente. E essa força toda foi crucial para muitas mudanças.

Contratei uma empregada semanal e deixei as sextas-feiras para cuidar de mim. Descobri um salão de beleza maravilhoso, que acabou virando meu divã. Lá desabafava todos os meus problemas e ouvia conselhos e dicas para voltar a ser “mulher”.

Voltava para casa feliz por tão pouco aparentemente, mas para mim, aquilo era tudo. E quando meu marido chegava, percebia em seus olhos a diferença. Foi quando seu olhar começou a brilhar novamente. Eu ainda era uma mulher interessante!! Eu ainda estava viva para meu marido e não era só a mãe das filhas dele.

E isso foi maravilhoso porque percebi que não precisava ser uma dona de casa das antigas. Poderia sim, cuidar da minha casa com um belo salto alto. Claro que lavar quintal não seria legal!!! Mas não dá mais pra deixar a Gabriela de lado.

A cada dia que eu acordo, sei que vou ter que encarar todos os meus papéis: ser a mãe que as minhas filhas vão precisar que eu seja, ser a amiga que sempre fui e a companheira que meu marido sempre conheceu.

Vejo que sou realmente importante na vida do Bob, da Sophia e Livia. Mas que eu sou importante pra mim mesma. Tem coisa melhor?

Claro que tem sim: juntar as minhas amigonas do peito e sentar numa mesa para conversar, beber e dar muita risada. Porque hoje eu me olho no espelho e me vejo como eu sou.

Ah! Como é bom voltar a ser a Gabriela novamente.


Postado por: Gabriela

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Sim, nós gostamos de sexo!



Existe um consenso geral que nós, mulheres, não gostamos de sexo. Que “até gosta” quando tá naquela fase em que o namoro está mais quente, mas que depois, esquece. Eu não sei quem andou espalhando isso por ai, mas eu estou aqui para negar até a morte e jurar, de pés juntos, que sim, nós gostamos de sexo. E muito.
Dizem que nós somos muito complicadas quando assunto é sexo. Que tem que pegar aqui, apertar ali, girar não sei onde. Na verdade, não somos complicadas. Apenas gostamos do sexo como um todo, em tudo o que ele representa e, óbvio, em tudo o que ele proporciona. Isso, eu to falando de tesão e de orgasmo. A gente ama.
Sexo bom, é sexo bem feito. É o sexo que vai muito além daquilo naquilo. É o sexo que começa antes da pegação. É aquele sexo que começa com o olhar, com a intenção e que termina com uma suadeira danada. Não adianta vir com aquele: “e ai mina, vai rolar um pega hoje?”, que claro, não, não vai rolar nada.
Toda mulher gosta de se sentir amada, bonita e desejada. E se vc conseguir isso, meu amigo, acredite, já tem meio caminho andado. Porque estar de bem com a vida e consigo mesma é 50% do sexo para a mulher. Portanto, mimos nunca são demais. E se você quer certeza de satisfação garantida, não custa bajular um pouquinho.
Um dos grandes problemas para os homens é que depois do sexo eles querem dormir, ver o futebol, fumar, etc, e a mulher quer conversar, namorar, ficar perto, tomar banho junto. Quando será que eles vão perceber que o sexo, para a mulher, não termina com o orgasmo? O pós-coito é uma continuação do sexo, meu Deus! Será que é tão difícil entender isso? Não é simplesmente usou e acabou. O sentimento tem que continuar no “depois”, isso tudo faz parte do ritual para a mulher. E garante próximas vezes mais legais. Sim, porque quanto mais confiante a mulher estiver de si e em seu parceiro, mais ela se entrega. E quanto mais entrega, mais legal fica.
Por isso que para a mulher não existe o sexo de reconciliação. Enquanto os homens acham que qualquer briga se resolve com uma bem dada, para as mulheres, só vai rolar o sexo depois que a briga for esclarecida. Como é que você vai se entregar para alguém com quem está brava? Não tem como. Assim como não tem como pensar em sexo quando você está amamentando, trocando fraldas, pensando na roupa para lavar, na janta para fazer e no banheiro para limpar. Porque, eu não sei se você sabe, mas fazer tudo isso e ainda ser a mulherzinha linda, limpinha e cheirosa, pronta para o sexo, cansa. E cansa muito.
Todos estes itens não nos deixam fora também das famosas rapidinhas. Quem foi que disse que a gente não gosta? Gostamos muito! Aquela coisa mais escondida, secreta, perigosa e proibida. Tipo paixão adolescente. É uma delícia! O que não gostamos é da rapidinha como a ÚNICA forma de sexo. Ai não dá, literalmente.
Mulher também gosta de fazer sexo. Mulher gosta falar de sexo. Mulher gosta de ver filmes de sexo. E mulher também adora romance.
É tão difícil assim de entender?
Postado por Denise

terça-feira, 14 de abril de 2009

Nosso Consumo Excessivo de Cada Dia


O que realmente necessitamos para sermos felizes?

Muitas vezes me pego fazendo essa pergunta. Acho que tudo está, a cada dia mais, caminhando para uma direção errada - nossas idéias, nossos valores.
Ter dinheiro, minha gente, é ótimo, mas é tudo? Dinheiro traz mesmo a tal felicidade que todos buscam?
Não acredito que dinheiro seja tudo na vida e acho que isso depende muito de nossa criação e da cidade em que vivemos. Por exemplo, uma pessoa que mora no campo, em uma cidade pequena, planta e cria tudo o que come, respira ar puro, não tem o stress da cidade, com o pouco que ganha consegue se sustentar, sem passar necessidade, tem tempo para estar com sua família, não vive sempre estressado por problemas no seu trabalho. Essa pessoa é feliz. Feliz em sua simplicidade.
E quem mora em uma cobertura quadriplex no metro quadrado mais caro de uma grande metrópole, tem filhos, mulher, um cachorro, uma casa de praia, uma casa no campo e dinheiro, mas muito dinheiro para fazer o que bem entende a hora que quiser, é feliz ? Não necessariamente! E por quê? Porque, provavelmente, vivem estressados com o trânsito da cidade, necessitam sempre comprar suas roupas, sapatos, carros do ano para mostrar aos outros o que têm e que estão sempre antenados com o mundo dos ricos e famosos. Têm milhares de contas pra pagar todo o mês e, em alguns casos, podem até estar quebrando, mas não perdem a pose. Trabalham iguais a uns loucos, vivem estressados e têm pouco tempo pra família.
Agora te pergunto: qual das duas pessoas citadas acima você gostaria de ser? O que tem ou o que não tem dinheiro?
No mundo capitalista em que vivemos hoje, as pessoas só pensam em dinheiro, dinheiro e mais dinheiro, sempre querem mais e mais, compram desenfreadamente, sem mesmo ter um porquê, compram por pura futilidade, muitas vezes somente para ter o gosto de mostrar às pessoas e dizer: “olha o que eu comprei”. Mas por quê? Pra quê?
A felicidade é uma realização pessoal e, nem sempre o comprar consegue agradar essas pessoas.
Esse consumo desenfreado e obsessivo nos prejudica sim e irá prejudicar ainda mais as futuras gerações que estão cada vez mais consumistas.
Nós não passamos de marionetes, a mídia e o comércio em geral fazem conosco o que bem entendem e muitas vezes não nos damos conta disso.
Pessoas devem ter ambição, precisam consumir, mas é justamente a forma como as coisas são "vendidas" para nós é que é o problema. Vivemos em um mundo de muita competição - logo, temos que competir (teoricamente).
Até mesmo as crianças são forçadas a competir e serem as melhores dentro da escola, no clube, no parquinho e isso vem de onde ? dos pais, da mídia, dos programas de tevê e, claro, das outras crianças, que têm pais demasiadamente competitivos. Percebam que todos os dias somos massacrados com milhares de informações vindas através dos meios de comunicação que, indiretamente, faz com que nos tornemos, cada dia mais, pessoas consumistas, muitas vezes fúteis e com um único desejo: o de acumular mais riquezas.
Quantas vezes estamos depressivas (principalmente as mulheres... rs) e o que fazemos para aliviar o stress? Compras!!
O que você fala para uma criança quando ela não quer fazer determinada coisa? “Se você fizer isso te dou aquilo”. Você está ensinando essa criança a ser “consumista” e ela já vai crescer sabendo que é bom “consumir”, porque é bom sim, mas o problema é que não é todo mundo que é consciente.
Acredito que precisamos de POUCO para ser MUITO felizes!

E para terminar deixo aqui essa frase que acho além de engraçada a mais pura realidade.

"Status é comprar uma coisa que você não quer, com um dinheiro que você não tem, para mostrar pra gente que você não gosta, uma pessoa que você não é"
Postado por Diana

segunda-feira, 13 de abril de 2009

25o Dia – Alguém tem um chocolate aí?


Como qualquer mulher normal, em idade fértil, eu também menstruo. Desde os 11 anos de idade eu alimento a indústria dos absorventes higiênicos. Considerando que estou quase com 35, foram, até o momento, pelo menos, 280 menstruações. Aliás, hoje estou no 25o dia do meu ciclo, o que significa que em dois dias eu deixarei de ser um monstro.
Sim, porque menstruação pra mim é sinônimo de TPM das bravas. Uma semana inteira (e, às vezes, um pouco mais) de muita ira, gula, inveja, luxúria, preguiça, etc. Experimento quase todos os pecados capitais em sete dias – praticamente um por dia! Sem falar da depressão e do choro incontido.
Começo a perceber que as coisas estão saindo do controle pela forma de dirigir. A ira vem com uma buzinada por um semáforo que acabou de abrir ou por tentativas de ultrapassagens em locais impossíveis. Nesses dias tenho a sensação de que o mundo resolveu andar em marcha lenta.
Não serei hipócrita aqui: se sou eu quem toma a buzinada ou levo um farol alto bem no retrovisor, xingo, olho feio, acelero e não dou passagem. Tudo sempre com os hormônios fervilhando, é claro.
Daí vem a gula. E essa, minha amiga, deve ser parceira da ira, porque vem de uma forma tão avassaladora que nem dá tempo de conter. Nessas horas pareço uma refugiada somali, que não vê comida (principalmente chocolate) há meses. E eu como de tudo. Aliás, atire o primeiro modess quem nunca se consolou numa caixa de bombons ou se acabou em barras de chocolate ao leite.
Depois de comer feito uma vaca no pasto de engorda, eu choro, sinto culpa, ofendo as calças jeans, que agora têm modelagem menor, praguejo contra o sutiã, que não cobre meus peitos (que estão com o tamanho quase que dobrado) e sinto a angustiante vontade de me trancar dentro do guarda-roupa, com um saco de doces e um pacote de lenços, é claro. Porque nessas horas dá uma preguiça imensa de querer se arrumar, de ir namorar.
Também sinto inveja daquelas modelos magérrimas, que não engordam uma grama sequer porque não devem menstruar nunca! Assim como sinto uma cobiça danada por aqueles sistemas de interrupção da menstruação. Ah! Ainda vou colocar um daqueles...
Quando consigo me vestir (com uma roupa horrorosa, porque nesses dias nada fica bom), vou encontrar meu namorado, que é todo amor e atenção comigo, e ainda diz que eu estou linda. Pronto! Bastou a primeira palavra mal-entendida para que eu entre em erupção tal qual um vulcão ativo: voa lava pra todos os lados.
Me responde: como posso estar linda se a roupa é ridícula, estou inchada, tenho espinhas no rosto, estou parecendo um monstro!?
Só sei que falo impropérios, grito, esmurro o volante (por quê as crises têm que ser dentro do carro, hein?) e, cada vez que ele tenta balbuciar alguma coisa, mando o coitado calar a boca, porque, afinal, ele não me entende, certamente não me ama tanto quanto amava a ex... E o showzinho começa, sem hora para terminar e com direito a muitos “bis”.
Quando finalmente acaba, adivinhem o que eu faço?? Eu choro!!
Depois de explodir feito uma mulher-bomba iraquiana, eu me acabo em lágrimas, soluços e pedidos de perdão. Ele sempre perdoa, dizendo que sou louca, que preciso ir ao médico e me tratar.
Aí fazemos as pazes e então... os hormônios entram em ebulição novamente e a luxúria vem com tudo. Junto com ela vem as encanações do tipo “apaga a luz agora (senão você vai ver minha barriga inchada)”, “não dá pra dar de quatro hoje (senão você vai ver minhas celulites)”, e outras tantas que eu vou achando noite afora.
Depois de toda essa saga, ele sabiamente me pergunta:
- Em que dia do ciclo você está?
- 25o dia. Por que, hein??
- É que falta apenas dois dias pro monstro voltar a virar médico.

Depois dessa, certamente a ira retoma o círculo vicioso que é meu ciclo menstrual e tudo recomeça. Até a infeliz da menstruação aparecer, é claro!


Postado por Andréa (comendo um delicioso ovo de Páscoa crocante... Vai me criticar, hein? Algum problema nisso????)

sábado, 11 de abril de 2009

30 !! Eu ?? Mas Já...


Lendo os textos das minhas amigas, que por sinal são sensacionais, fiquei na duvida sobre o que eu escreveria, eu já tinha uma idéia, mas mesmo assim pensei em vários temas... Foi quando decidi escrever sobre o que mais tem me chamado a atenção nos últimos meses, O tal dos 30 anos, e o que escutamos falar quando essa fase chega, “Idade da Loba”, “Crise dos 30”, Balzac, etc etc , Mas o que realmente muda para nós mulheres quando finalmente chegamos aos 3.0?
Para mim é exatamente igual ao titulo que eu me sinto, logo eu que sempre fui moleca, sempre procurei viver o agora e nunca ter me planejado para o futuro, me lembro uma vez que com 14 anos quase surtei me imaginado com 28, de repente acordo e aqui estou eu com 30.

Sempre tive a consciência que o meu amadurecimento seria devagar, tenho amigas que já tinham suas vidas definidas antes de chegarem aos 25, com famílias e profissões concretas e eu ainda perdida e mesmo já tendo vivido e feito milhões de coisas, parecia que ainda me faltava algo e que eu não pertencia a lugar nenhum. A transição começou exatamente 2 meses antes de completar 30 anos, me olhava no espelho e via que algo tinha mudado e estava mudando a cada dia, mas foi no dia que fiz 30 anos que realmente saí do casulo, digo casulo, porque a mudança foi essa mesmo, de repente tudo fazia sentido, e pela primeira vez estava me sentido completa, eu estava nascendo e a partir daquele dia eu seria uma nova mulher e foi assim, me apresentando a mim mesma, Oi Prazer essa é você , que comecei a nova jornada da minha vida.

Ter 30 nos permite dizer o que pensamos agir como queremos e fazer de fato valer nossas opiniões e o que é mais legal ainda, é sermos respeitadas por isso. Podemos misturar tendências sem errar (ou pelo menos passar essa impressão), provar novos sabores e mesmo os habituais terão outro sabor,...é tudo novo....nova perspectiva de vida, novos projetos, novas prioridades e tudo o que parecer banal, descartamos....sim simples assim...pois queremos é ser feliz ...
Com 30 tudo é mais intenso, temos passado e futuro, e estamos sim mais plenas e maduras (e não velhas como muitos dizem), sem perder a criança que existe em nós, podemos rir alto e no meu caso acompanhada por um estranho som que imita porco sem nos preocuparmos com a critica alheia, podemos ligar no dia seguinte, e não nos importamos se ELE não nos liga , afinal quem esta perdendo é ELE não é mesmo, podemos sentar no bar com as amigas que amamos e falarmos de todo os assuntos possíveis em um curto espaço de tempo sem nem perceber a mesa ao lado, sim podemos também só querer sexo casual sem a menor culpa, podemos conhecer homens de 20,25,30,40,45 sem que ninguém nos julgue, enfim, podemos e queremos tantas coisas aos 30.

E termino com uma frase que eu li e que traduz exatamente como eu e todas as mulheres de 30 pensamos.

Ter 30 anos é um privilegio, E o melhor dos 30? “Acho que o melhor dos 30 é a maturidade que você, de certa forma, adquire. Eu disse ‘de certa forma’ porque nessa idade ainda me sinto muito imatura, mas com maior serenidade para decidir as coisas. A grande porcaria é que seu corpo muda, ele fica mais mole, mas você fica mais inteligente. Eu acho que estou numa idade ótima. Não trocaria meus 30 pelos 20 de jeito nenhum. E nem pelos 40!”.

Deixa o Balzac pra lá e aproveita!


Postado por Juliana

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Mais um show que passa

É um lembrete sutil que tudo - o bem e o mal, o prazer e a dor, a aprovação e a desaprovação, realizações e erros, fama e vergonha – tudo vem e passa.
Tudo tem começo e fim e é assim que as coisas são.
Nosso desapontamento nasce de duas maneiras essenciais.
Quando experimentamos o prazer, gostaríamos que ele durasse pra sempre, isso nunca acontece, quando experimentamos a dor gostaríamos que ela fosse imediatamente embora, e normalmente isso não acontece.
A infelicidade é o resultado da luta contra o fluxo natural da experiência.
É legal experimentarmos as coisas com a percepção de que a vida é uma sucessão de coisas.
Quando acontece algo que apreciamos, saiba que, embora a experiência da felicidade seja maravilhosa, ela eventualmente será substituída por outro tipo de momento. Se isso estiver bom pra você, uma sensação de paz o invadirá mesmo quando o momento muda. E se estiver experimentando algum tipo de dor ou desprazer, saiba que isso também passa. Ter consciência disto é uma maneira incrível de se manter a PERSPECTIVA, mesmo em face da adversidade.

Postado por Melissa

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Profissão: mãe

Exerci a profissão na área financeira por seis anos, mas quando nasceu minha primeira filha, tomei uma decisão contrária do que todos imaginavam. Larguei carreira e assumi, integralmente, a profissão de MÃE.

Não é fácil, não se iluda. Mas para não ceder às pressões da sociedade, bati o pé na minha escolha. Afinal, optar por ficar em casa, cuidando dos filhos, não significa deixar de exercer uma atividade que exige esforço e alegria. Pelo contrário, você está ajudando a formar e construir o caráter do seu filho. Quer tarefa mais digna do que essa?

Pare e pense no que compõe toda essa rotina diária: levar as crianças para escola, fazer supermercado, preparar as refeições, arrumar a casa, solucionar os problemas domésticos. À noite depois de colocar as crianças para dormir, mesmo cansada, ainda encontrar disposição para ouvir como foi o dia do marido, antes de ir para cama...

Ufa! Você não chama isto de trabalho?

Pense pelo lado positivo, você estará perto quando o bebê quando pronunciar as primeiras palavras, esclarecer duvidas na lição de casa, participar das primeiras experiências. Você estará participando integralmente da vida diária do seu filho.

Ser mãe por tempo integral não é nada fácil, mas é a melhor maneira de presenciar, passo a passo, todas as vitórias e decepções dos seus filhos. Isso também traz maturidade e crescimento para nós, mulheres.

Outro dia, durante uma conversa com uma amiga, ela me disse que precisa tirar férias porque não agüenta mais trabalhar e emendou: que sorte a sua de ficar em casa o dia inteiro sem fazer nada. Disfarcei com um sorrisinho e pensei: ela nem imagina como meu dia é tumultuado.

Quantas vezes você já sentiu essa sensação de pouco caso com a sua escolha? Porque, afinal, tudo parece tão fácil... Infelizmente a sociedade está repleta de preconceito. Toda mulher tem o direito de decidir entre o emprego fora ou dentro de casa.

Mas eu digo para quem quiser seguir por esse caminho: não desanime. Erga a cabeça e orgulhe-se de ser mãe integral. A realização vem em curto prazo.

E um recadinho para os maridos e desavisados: por favor, nada de cobrança e desrespeito. Esqueçam seus preconceitos e orgulhem-se por ainda existirem mulheres assim, que optam por seus filhos acima de tudo.

Postado por Gabriela

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Mãe é mãe?


Desde pequena a gente escuta que mãe é uma instituição sagrada. Que mãe só tem uma. E que com mãe não se mexe. Ai de quem fala mal da mãe!!! A gente passa a vida ouvindo isso. E se perguntando até onde é verdade.
Quando eu era adolescente e vivia torrando minha mãe com besteiras, ela me dizia: “vc só vai me entender quando for mãe”.
E eu retrucava (porque adolescente que se preze tem uma língua afiadíssima): “quando eu for mãe, vou ser uma mãe legal e não como você”.
E agora que eu sou mãe realmente percebo coisas que jamais seriam nítidas naquela época. Agora que já passou um bom tempo após minha adolescência eu percebo o quanto minha mãe foi e é legal. Maravilhosa. Forte, determinada, trabalhadora. Uma leoa dentro e fora de casa. Afinal, não deve ser fácil ter que voltar para a casa dos pais, admitindo que o casamento não deu certo e ainda, com um bebê de 2 anos e meio. Seria como se eu tivesse que voltar para a casa dela hoje, com o Vini a tiracolo e a cabeça baixa. Só de pensar que ela viveu esta situação, fico trêmula.
E mais do isso: ter que começar de novo, do zero. E vencer. Sim, pq minha mãe é uma vencedora. Tudo o que ela tem, mesmo que não seja muito, é e foi o suficiente para me oferecer o bom e o melhor. Ela venceu na vida e venceu a vida. Sim, porque a vida muitas vezes tenta nos passar para trás. Mas ela conseguiu seguir adiante. E me criou (e posso dizer q me cria até hoje) com diretrizes que norteiam todos os meus caminhos. Há alguns anos eu me achava adotada, pq olhava para minha e mãe e não encontrava um resquício sequer dela em mim. “Como mãe e filha podem ser tão diferentes?”, eu pensava o tempo todo. Principalmente quando ela me dizia “não” para aquela viagem, namorico ou passeio que eu queria muito.
Hoje, quando me vejo cuidando da minha casa, do meu marido e principalmente do meu filho, eu percebo o quanto sou parecida com ela. O quanto existe dela em mim. Não é só fisionomia. É instinto de proteção. É amor e zelo. É a chatice em forma da palavra NÃO. Eu recrio as situações que vivi e me vejo falando os mesmos “nãos” para o meu filho. Me vejo angustiada pensando em como será quando a hora estiver passando e ele não ter chegado em casa.
Eu sou casada, tenho minha casa, minha vida. Teoricamente, sou independente. Mas agora, quando só vejo minha mãe aos fins de semana, eu percebo o quanto sou dependente dela. Eu morro de saudade. Eu sinto falta de jantar ao lado dela. Eu sinto falta dela falando: “Comprou mais roupa, Denise?”. Ou então, dela brigando comigo porque meu quarto era uma bagunça, que ela não sabia de onde eu tirava tanta desorganização, etc, etc, etc. Coisas de mãe. Coisas que eu amo.
Estou falando tudo isso porque precisei resolver um problema e minha mãe foi comigo. E nós tivemos uma noite maravilhosa, de amigas: mãe e filha. Em 30 minutos resolvemos o que precisávamos e fomos passear. Fizemos compras, fomos jantar fora, batemos papo. Rimos. Conversamos. Falamos da nossa vida e da dos outros. E quando eu a deixei em casa e fui embora, senti um vazio enorme dentro de mim. Uma vontade enorme de ficar ao lado dela, de vê-la ir dormir.
Saudade da minha mãe. A mãe mais legal do mundo.
A mãe que eu quero ser pro Vinícius.


Postado por Denise

terça-feira, 7 de abril de 2009

Mais Sinceridade POR FAVOR ! ! !


No meu primeiro texto neste Blog, vou fazer um desabafo por quase todas as amigas solteiras que conheço e já vivenciaram esse tipo de situação.
Há um bom tempo ouço queixas de diversas amigas, queixas que são as mesmas que as minhas. ‘Por que os homens faltam tanto com a sinceridade?’ ‘Por que dizem que vão ligar e não ligam?’ Por que dizem que estão afim quando não estão?’ Por quê, por quê, por quê?
Sei que é difícil terminar um “relacionamento” seja ele como for.
De uma maneira ou de outra, nós mulheres sempre acabamos descobrindo essas mentiras, pois temos um sexto sentido aguçado (o meu pelo menos é igual a de um cão farejador! : - P )

Como o ditado mesmo diz, “Mentira tem perna curta”, então nos polpe de ter que fazer a barra de suas calças, nos polpe de mágoas e maiores danos sentimentais.
Quando digo isso é porque, de uma forma ou de outra, vocês homens nos fazem desacreditar na palavra amor e acabamos crendo que ele não mais existe.
Sabemos que a mentira muitas vezes é um mecanismo de defesa, mas não há necessidade se defenderem de nós, mulheres, pois sabemos ouvir algo negativo como “Não estou mais afim de você”.
O mundo pode até cair naquele momento em nossas cabeças, mas saberemos contornar a situação e dar a volta por cima (de salto alto e batom, é claro!).
Li um artigo das 10 mentiras que os homens mais contam e juro que dessas 10 já ouvi no mínimo umas sete. rs......
São elas:

1. Nunca tinha sentido isso antes!
2. Não é o que parece.
3. Ela é só uma amiga.
4. Amanhã eu te ligo ou a gente se vê.
5. Não quero terminar com você, só quero um tempo.
6. Faz tempo que eu e minha mulher não dormimos juntos.
7. Só espero meus filhos crescerem para me separar.
8. Fiquei sem dinheiro e, para piorar, meu celular ainda descarregou.
9. Jamais sentiria atração pela sua amiga, ela é como uma irmã!
10. O problema não é você, sou eu.

Além disso, muitas das coisas que os homens dizem são interpretadas equivocadamente por nós, que depois ficamos achando que era mentira.
Então, por favor, vamos aprender de uma vez por todas o que eles querem dizer:

” Eu amo você!” Tradução: Quero te comer.
“Estou confuso!” Tradução: Não te quero mais e sou covarde para falar a verdade
“Quero ficar sozinho” Tradução: Já estou com outra!!
“Não estou te trocando por outra, prefiro ficar com meus amigos” Tradução: Quero todas as mulheres que conseguir catar.



Homens, acho que já deixei claro o que as mulheres gostariam.
Por isso, eu peço: apenas usem da sinceridade, assim como honram suas cuecas... Ainda mais quando envolve o sentimento de outras pessoas, que só buscam um amor sincero, alguém com quem possam compartilhar momentos inesquecíveis. É como na música, “encostar no teu peito, e se isso for algum defeito por mim, tudo bem”.

Para finalizar meu texto, uma frase que li no MSN de uma amiga, também desiludida por mais uma mentira contada pelos homens.

“Não há espelho melhor que reflita o ser humano do que suas próprias atitudes.”


Postado por Diana

segunda-feira, 6 de abril de 2009

A La Carte ou por Quilo?


Fui almoçar num shopping dia desses e, enquanto esperava as outras pessoas trazerem suas refeições, acabei notando os pratos alheios: alguns dignos de obra de arte, oriundos de restaurantes à la carte, com os alimentos alinhados, decorados com capricho e cheios de cores, ou seja, beirando a perfeição e repletos de harmonia.

Outros, no entanto, eram pura bagunça: feijoada com sushi, comida chinesa com picanha grelhada e salada com molho vinagrete por cima do macarrão.

Muita informação para um prato só, pensei com meus botões.

Acontece que essa cena ficou na minha cabeça porque, na verdade, nossos relacionamentos são assim: ou por quilo ou à la carte.

Ok, vocês devem estar pensando: “essa louca bebeu algo muito forte nesse almoço para traçar um paralelo assim”.

Mas, por favor, reflitam. Isso é muito verdadeiro.

Aliás, queria saber quem aqui nunca fez uma dessas: entrou de cabeça em um relacionamento e começou a colocar coisas onde elas nunca deveriam ter ido parar.

Um exemplo? Aquele menino lindo, que não trabalha, mas que é um fofo, toca violão, leva florzinha feita de guardanapo para te presentear, e você, executiva, de salto alto e batom, deixa a carência falar mais alto e daí fantasia uma relação.

Pronto! Tá feita a mistureba toda. Na certa tem sushi nessa feijoada!!

Outro exemplo: ele insiste em dizer que está se separando, que mais dia ou menos dia ele será todinho seu. E você, tolinha, acredita nas palavras do bonitão, afinal, ele é um ‘gaaaato’, tem um carro m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o, vai te levar para velejar em Paraty. Assim que se separar, é claro.
Nesse caso, tem camarão na salada de peito de peru.

Agora, quando a gente carrega um relacionamento por muitos anos, acaba nem percebendo que os sabores (e os dissabores, por quê não?) se misturam ao longo do tempo.

Quando se dá conta, a coisa virou um bolo indigesto, daqueles que deixam gosto de ressaca na boca, se bem que, nestes casos, a ressaca fica mesmo na consciência.

Daí, nem chá de boldo adianta.

Por isso tenho pensado tanto se quero um relacionamento à la carte ou por quilo.

Porque, no primeiro caso, tenho a escolha dos “ingredientes” nas minhas mãos – sei qual foi minha opção, sei que preferi aquilo que gosto mais, que me adapto mais, e que está à altura do meu paladar. Talvez eu venha a conhecer outros sabores, mas isso faz parte das minhas escolhas e, engolir ou não, é uma delas.

Já no segundo caso, o problema está, muitas vezes, na falta de maturidade para escolher os itens corretos e fazer as combinações sadias (eu trabalho, tu trabalhas, ele trabalha e nós dividimos as contas, os problemas, as soluções. E não: eu trabalho, eu pago a conta, eu resolvo tudo sozinha).

Neste modelo certamente haverá um mix nada sutil de gostos que nunca poderemos prever – alguns amargos, alguns ácidos –, mas que descerá garganta abaixo deixando lembranças. E o resultado de tanta mistura se dará na balança... Emocional, é claro!

Portanto...

– Garçom, o cardápio, por favor!
postado por Andréa