Eu acredito que, salvo ficar em posição ginecológica, não tem coisa mais chata do que ir ao dentista. É um daqueles mal-necessários que a gente adia até não poder mais – ou não aguentar de dor. Eu detesto ir ao dentista. Sério mesmo. Fico com medo só de lembrar do barulho do bendito motorzinho e aquele cheiro do consultório me dá calafrios.
Eu pensei nisso tudo quando meu pai me incentivava a estudar odonto, seguindo o exemplo da esposa dele. Segundo ele, era uma profissão que dava dinheiro e era boa, não tinha porquê eu não fazer. Nesta mesma época, a Amanda, minha grande amiga da época do colégio, estava se preparando para prestar vestibular para odonto também e me incentivava a ir com ela. Hoje agradeço imensamente a mim mesma por não ter dado ouvidos às pessoas. Porque eu detesto ir ao dentista. Eu sei que estou sendo repetitiva, mas não posso correr o risco de que você, meu caro leitor, não entenda a ênfase do quanto eu detesto ir ao dentista.
É um conjunto de fatores que formam toda esta ojeriza. Começa primeiro, claro, pela dor. Sim, porque você só se convence de que precisa ir ao dentista quando aquele dente não passa mais despercebido. Ele dói, incomoda e não te deixa nem comer as coisas que você mais gosta. Ou seja, você já vai ao dentista com raiva. Chegando lá, você deita em uma cadeira que tem tudo para ser confortável, mas que é só encostar nela para sentir como se estivesse deitando em pregos. Depois, vem aquela luz bem no seu rosto. O dentista ajeita para sua boca, mas não tem jeito, você mal abre os olhos. Daí, você abre a boca e fica ali, “totalmente confortável”, sem conseguir engolir a saliva, mal respirando pela boca e com a bochecha doendo. Enquanto isso, o dentista pega todos aqueles equipamentos assustadores e começa cutucar partes que nem você conhece da sua boca. E é bem nesta hora que ele começa a te perguntar: “aqui dói?”
E cabe a você, pobre mortal com dentes podres, se entregar ao profissional e responder míseros: ahan, nãnã, hum hum, ai! E, mais engraçado do que isso, é que eles entendem o que você diz! Talvez, na faculdade, eles tenham aula de “desvendando a oratória de uma boca cheia de algodão”.
Estou falando tudo isso porque, neste fim de semana, como eu havia dito no post anterior, eu fui à Brasília, comemorar o aniversário do meu sobrinho. No meio da viagem eu senti o siso (sempre ele!) me incomodar. Parecia que estava nascendo outro. Foi ficando cada vez mais insuportável e, chegando lá, para minha sorte (ou azar) a irmã da minha cunhada é dentista. Pessoa boníssima a quem eu quero muito bem e por quem tenho um carinho enorme. Mas, é dentista...E com a maior boa vontade ela se ofereceu a ver o que eu tinha. Lá fui eu – já que a dor era maior que o desejo de dizer não. E, com todo o cuidado do mundo, mas ainda agindo como uma dentista, ela me deu o diagnóstico. Não lembro o nome, mas é algo na gengiva. Para sarar: remédios e bochechos. E aqui estou eu nesta jornada, cuidando, por obrigação, dos benditos dentes.
Quando será que vão inventar equipamentos mais bonitos e menos assustadores para os dentistas? E quando será que os produtos para bochechos terão gosto bom?
Depois de passar por todo o sofrimento de ir ao dentista, vem, talvez o maior sofrimento de todos: pagar a conta. É como se ele começasse a obturar – a frio e sem anestesia – todos os seus dentes de uma só vez! Você assina o cheque com uma dor no coração. E sai dali direto para o cardiologista! Pelo menos, lá, não tem motorzinho!
PS: Tem um vídeo mto engraçado no YouTube, de um comediante chamado Bill Cosby. Dá uma olhada, clique aqui.
Postado por Denise
Eu pensei nisso tudo quando meu pai me incentivava a estudar odonto, seguindo o exemplo da esposa dele. Segundo ele, era uma profissão que dava dinheiro e era boa, não tinha porquê eu não fazer. Nesta mesma época, a Amanda, minha grande amiga da época do colégio, estava se preparando para prestar vestibular para odonto também e me incentivava a ir com ela. Hoje agradeço imensamente a mim mesma por não ter dado ouvidos às pessoas. Porque eu detesto ir ao dentista. Eu sei que estou sendo repetitiva, mas não posso correr o risco de que você, meu caro leitor, não entenda a ênfase do quanto eu detesto ir ao dentista.
É um conjunto de fatores que formam toda esta ojeriza. Começa primeiro, claro, pela dor. Sim, porque você só se convence de que precisa ir ao dentista quando aquele dente não passa mais despercebido. Ele dói, incomoda e não te deixa nem comer as coisas que você mais gosta. Ou seja, você já vai ao dentista com raiva. Chegando lá, você deita em uma cadeira que tem tudo para ser confortável, mas que é só encostar nela para sentir como se estivesse deitando em pregos. Depois, vem aquela luz bem no seu rosto. O dentista ajeita para sua boca, mas não tem jeito, você mal abre os olhos. Daí, você abre a boca e fica ali, “totalmente confortável”, sem conseguir engolir a saliva, mal respirando pela boca e com a bochecha doendo. Enquanto isso, o dentista pega todos aqueles equipamentos assustadores e começa cutucar partes que nem você conhece da sua boca. E é bem nesta hora que ele começa a te perguntar: “aqui dói?”
E cabe a você, pobre mortal com dentes podres, se entregar ao profissional e responder míseros: ahan, nãnã, hum hum, ai! E, mais engraçado do que isso, é que eles entendem o que você diz! Talvez, na faculdade, eles tenham aula de “desvendando a oratória de uma boca cheia de algodão”.
Estou falando tudo isso porque, neste fim de semana, como eu havia dito no post anterior, eu fui à Brasília, comemorar o aniversário do meu sobrinho. No meio da viagem eu senti o siso (sempre ele!) me incomodar. Parecia que estava nascendo outro. Foi ficando cada vez mais insuportável e, chegando lá, para minha sorte (ou azar) a irmã da minha cunhada é dentista. Pessoa boníssima a quem eu quero muito bem e por quem tenho um carinho enorme. Mas, é dentista...E com a maior boa vontade ela se ofereceu a ver o que eu tinha. Lá fui eu – já que a dor era maior que o desejo de dizer não. E, com todo o cuidado do mundo, mas ainda agindo como uma dentista, ela me deu o diagnóstico. Não lembro o nome, mas é algo na gengiva. Para sarar: remédios e bochechos. E aqui estou eu nesta jornada, cuidando, por obrigação, dos benditos dentes.
Quando será que vão inventar equipamentos mais bonitos e menos assustadores para os dentistas? E quando será que os produtos para bochechos terão gosto bom?
Depois de passar por todo o sofrimento de ir ao dentista, vem, talvez o maior sofrimento de todos: pagar a conta. É como se ele começasse a obturar – a frio e sem anestesia – todos os seus dentes de uma só vez! Você assina o cheque com uma dor no coração. E sai dali direto para o cardiologista! Pelo menos, lá, não tem motorzinho!
PS: Tem um vídeo mto engraçado no YouTube, de um comediante chamado Bill Cosby. Dá uma olhada, clique aqui.
Postado por Denise
3 comentários:
DÊ,
eu tinha p-a-v-o-r de dentistas porque passei o fim da minha infância, toda a minha adolescência e início de juventude frequentando consultórios, sendo cutucada, usando aparelhos, etc e tal.
TUdo porque eu sofri um acidente de bicicleta quando tinha apenas 9 anos, e tive afundamento no maxilar, perda óssea e perda de três dentes permanentes.
Uma saga...
Mas no ano retrasado, com um dente me matando de dor, conheci do bendito Dr. Marcelo.
Ele é tão legal, que o Lucca adora ele: deixa arrancar dentes de leite amolecidos, fazer limpeza...
Confiança é tudo nessa vida!!
Bjs e se cuida!!
Adorei este texto...Tenho pavorrrrr de dentista.
Já a Sophia ama,na escola dela tem dentista e toda semana ela inventa alguma coisa só para ir ao dentista.Tanto que ela ganhou uma boneca dentista,ela ama,fala que quer ser dentista par arrancar os dentes das pessoas.rsrsrsrs
acha que posso com isto:????
Bjs
Genteeeeeeeeeee, nao quero comentar...
Apesar do meu Dentista ser o Edu, um amigo mega querido....PQP, ng merece nao é mesmo, tudo doi, e o pior é que a gente ainda paga...
Bjs meninas...
Amo vcs..
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