Lá nos primórdios, quando eu descobri o ICQ fiquei viciada. Conhecia gente do mundo todo, ficava procurando pessoas e passava horas conversando com desconhecidos e amigos. Logo depois fui apresentada ao Messenger e desde então é impossível ligar o computador e não estar online. Um computador sem MSN é totalmente inútil para mim, assim como um micro que não esteja conectado à Internet.
Acontece que há mais ou menos uns seis anos, eu conheci o Orkut. E, no começo, me lembro de ter falado para a Vanessa, amiga que me convidou para a rede de relacionamentos: “nossa, que bobeira”. Mas o mundo girou, a Lusitana rodou e é óbvio, eu não resisti ao Orkut. E fiquei viciada em procurar pessoas nele, em mexer na vida dos outros e colocar lá só o que eu queria que as pessoas soubessem sobre mim. Quantos e quantos “amigos” de tantos anos eu achei no Orkut! Aquela menina que estudou comigo no pré, a ex-turminha do colégio e até os antes não muito chegados viraram amigos no Orkut. O legal era ter um monte de amigos, fazer parte do maior número de comunidades e receber avaliações positivas de todo mundo que está na sua rede.
Por seis anos minha relação com o Orkut foi se modificando e hoje, por mais que eu não consiga cancelar minha conta, posso dizer que já sei usá-lo com responsabilidade.
Daí, inventaram o Twitter. E foi a mesma Vanessa que me apresentou a ele. E eu falei a mesma coisa para ela: “balela, que coisa chata... eu tenho q ficar escrevendo o que eu to fazendo? E você me segue? Qual a graça disso?” Pois bem, criei a conta no Twitter e por muitos meses eu nem me lembrava que ela existia. Até que o Twitter foi criando graça, as pessoas foram entrando, um mundo novo virtual estava se tornando e eu virei a maior adepta também.
Mas, como tudo na vida, depois do começo eufórico a gente para e pensa no que tá fazendo. E foi assim com meu Orkut e meu Twitter. No Orkut eu percebi que na minha lista de 497 amigos eu mal falava com, no mínimo, metade deles. São pessoas que eu conheço, que fizeram parte da minha vida em algum momento, mas que hoje não tem mais porquê manter relacionamento, mostrar como eu e minha família estamos e nem o porquê eu ficar vendo a vida deles. Assim, numa das minhas noites de insônia – que quem me segue no Twitter acompanhou – eu resolvi que ia tirar estas pessoas da minha vida social, mesmo que cibernética. E foi o que eu fiz. “Joguei fora” mais de 200 amigos no Orkut, restrigindo meu relacionamento à pessoas que eu realmente gosto, tenho contato e considero amigos para participar da minha vida.
E foi ai que eu percebi que o mesmo estava acontecendo no Twitter. Eu tinha mais gente lá do que eu podia seguir. Para acompanhar tudo o que estava acontecendo eu precisava ficar conectada 24h por dia, senão perdia o fio da meada. E ai eu me perguntei: eu preciso mesmo seguir o fake do Victor Fasano? E pra que seguir a Rosana Herman? Foi então que a ficha caiu e eu vi que posso usar esta ferramenta também para falar com amigos, manter contato com quem interessa.
E então eu sai deletando mais um monte de gente. Virei uma cyber anti-social.
Eu sei, vão me dizer: mas rede serve para isso mesmo, para falar com quem você não vê todo dia. Mas eu prefiro manter contato com as pessoas que eu realmente gosto, com quem eu posso, depois, marcar um encontro e ver pessoalmente. Pessoas que são amigas de verdade e que fazem parte da minha vida.
E se você nunca parou para pensar nisso, sugiro que dê uma olhada na sua lista de amigos. Eu tenho certeza que vai se surpreender. É sempre bom ser renovar, mesmo que seja só virtualmente.
Acontece que há mais ou menos uns seis anos, eu conheci o Orkut. E, no começo, me lembro de ter falado para a Vanessa, amiga que me convidou para a rede de relacionamentos: “nossa, que bobeira”. Mas o mundo girou, a Lusitana rodou e é óbvio, eu não resisti ao Orkut. E fiquei viciada em procurar pessoas nele, em mexer na vida dos outros e colocar lá só o que eu queria que as pessoas soubessem sobre mim. Quantos e quantos “amigos” de tantos anos eu achei no Orkut! Aquela menina que estudou comigo no pré, a ex-turminha do colégio e até os antes não muito chegados viraram amigos no Orkut. O legal era ter um monte de amigos, fazer parte do maior número de comunidades e receber avaliações positivas de todo mundo que está na sua rede.
Por seis anos minha relação com o Orkut foi se modificando e hoje, por mais que eu não consiga cancelar minha conta, posso dizer que já sei usá-lo com responsabilidade.
Daí, inventaram o Twitter. E foi a mesma Vanessa que me apresentou a ele. E eu falei a mesma coisa para ela: “balela, que coisa chata... eu tenho q ficar escrevendo o que eu to fazendo? E você me segue? Qual a graça disso?” Pois bem, criei a conta no Twitter e por muitos meses eu nem me lembrava que ela existia. Até que o Twitter foi criando graça, as pessoas foram entrando, um mundo novo virtual estava se tornando e eu virei a maior adepta também.
Mas, como tudo na vida, depois do começo eufórico a gente para e pensa no que tá fazendo. E foi assim com meu Orkut e meu Twitter. No Orkut eu percebi que na minha lista de 497 amigos eu mal falava com, no mínimo, metade deles. São pessoas que eu conheço, que fizeram parte da minha vida em algum momento, mas que hoje não tem mais porquê manter relacionamento, mostrar como eu e minha família estamos e nem o porquê eu ficar vendo a vida deles. Assim, numa das minhas noites de insônia – que quem me segue no Twitter acompanhou – eu resolvi que ia tirar estas pessoas da minha vida social, mesmo que cibernética. E foi o que eu fiz. “Joguei fora” mais de 200 amigos no Orkut, restrigindo meu relacionamento à pessoas que eu realmente gosto, tenho contato e considero amigos para participar da minha vida.
E foi ai que eu percebi que o mesmo estava acontecendo no Twitter. Eu tinha mais gente lá do que eu podia seguir. Para acompanhar tudo o que estava acontecendo eu precisava ficar conectada 24h por dia, senão perdia o fio da meada. E ai eu me perguntei: eu preciso mesmo seguir o fake do Victor Fasano? E pra que seguir a Rosana Herman? Foi então que a ficha caiu e eu vi que posso usar esta ferramenta também para falar com amigos, manter contato com quem interessa.
E então eu sai deletando mais um monte de gente. Virei uma cyber anti-social.
Eu sei, vão me dizer: mas rede serve para isso mesmo, para falar com quem você não vê todo dia. Mas eu prefiro manter contato com as pessoas que eu realmente gosto, com quem eu posso, depois, marcar um encontro e ver pessoalmente. Pessoas que são amigas de verdade e que fazem parte da minha vida.
E se você nunca parou para pensar nisso, sugiro que dê uma olhada na sua lista de amigos. Eu tenho certeza que vai se surpreender. É sempre bom ser renovar, mesmo que seja só virtualmente.
Postado por Denise
1 comentários:
Perfeito!!
Eu também já fiz, por várias vezes, uma limpeza cibernética.
Daí que teve gente que ficou indignada e insistiu em continuar a pertencer a minha rede só por estar lá (ou para manter o número de amigos).
E eu disse não!
Aliás, só adiciono quem eu realmente conheço e tenho alguma afinidade.
Ah! e o que dizer dos sites de namoro virtual... Nem pagando entro em um!!
Sei lá, né... esse mundo anda tão louco que eu realmente tenho medo dos ciber-malucos.
Beijos e parabéns pelo post,
Déa
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