E cá estou eu, numa nova empreitada. Mais uma, neste ano cheio de mudanças e novidades. E então, nesta segunda, às 7h da manhã, lá estava eu, em frente a uma nova escola, com 6 diários de classe na mão, que, juntos, somam 104 nomes.
Durante todo o fim de semana em que fiquei estudando cada um destes diários, lendo suas provas e os avaliando por números eu não tinha me dado conta do tamanho da responsabilidade que tinha em mãos. Não como professora, mas como a pessoa que estaria à frente desta turma e que por, pelo menos 50 minutos, teria que fazer com que eles prestassem atenção em mim.
Então, retomando, lá estava eu, segunda, às 7h da manhã, com um monte de livros, pastas, apostilas e diários, travada, na porta da escola.
Eu olhava para aquele monte de alunos entrando, pais se despedindo, peruas chegando, turminha fazendo bagunça, se comprimentando e travei. Gelei. O meu papel era outro: eu estava acostumada com o outro lado. Era eu quem deixava meu filho na porta da escola. Agora, eu fazia parte dela.
Foi então que uma mão encostou em mim, no meu ombro e disse: “bom dia professora, seja bem-vinda!” Era o meu coordenador, que me viu ali na frente e deve ter sentido a tensão e foi me salvar. Aquilo me tirou um peso das costas e assim, eu entrei.
É cedo para avaliar, mas parece que estou indo bem. Certeza de algo eu tenho: achei o meu caminho. Mas agora minha preocupação é outra: é levar, a estas 104 pessoas (que não são só nomes e números) o amor pelos livros, pelas letras, pelo nosso idioma. Formar cidadãos com discernimento para ler e compreender qualquer coisa que lhes caia em mãos, que escrevam com qualidade e, óbvio, que saiam da minha aula com a educação que só uma boa professora pode oferecer.
Durante todo o fim de semana em que fiquei estudando cada um destes diários, lendo suas provas e os avaliando por números eu não tinha me dado conta do tamanho da responsabilidade que tinha em mãos. Não como professora, mas como a pessoa que estaria à frente desta turma e que por, pelo menos 50 minutos, teria que fazer com que eles prestassem atenção em mim.
Então, retomando, lá estava eu, segunda, às 7h da manhã, com um monte de livros, pastas, apostilas e diários, travada, na porta da escola.
Eu olhava para aquele monte de alunos entrando, pais se despedindo, peruas chegando, turminha fazendo bagunça, se comprimentando e travei. Gelei. O meu papel era outro: eu estava acostumada com o outro lado. Era eu quem deixava meu filho na porta da escola. Agora, eu fazia parte dela.
Foi então que uma mão encostou em mim, no meu ombro e disse: “bom dia professora, seja bem-vinda!” Era o meu coordenador, que me viu ali na frente e deve ter sentido a tensão e foi me salvar. Aquilo me tirou um peso das costas e assim, eu entrei.
É cedo para avaliar, mas parece que estou indo bem. Certeza de algo eu tenho: achei o meu caminho. Mas agora minha preocupação é outra: é levar, a estas 104 pessoas (que não são só nomes e números) o amor pelos livros, pelas letras, pelo nosso idioma. Formar cidadãos com discernimento para ler e compreender qualquer coisa que lhes caia em mãos, que escrevam com qualidade e, óbvio, que saiam da minha aula com a educação que só uma boa professora pode oferecer.
Há um longo caminho a ser trilhado. E eu estou ansiosa por percorrê-lo.
O primeiro passo eu dei, na segunda, às 7h da manhã...
Postado por Professora Denise
Postado por Professora Denise
2 comentários:
Dê, tenho certeza absoluta de que você vai tirar isso de letra!
Tenho certeza de que os seus alunos vão te amar, assim como amarão os livros que você indicar!
Bjos,
Evy
Dê, faço das palavras da Evy as minhas....
Beijo amiga....
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